Sombras Passadas

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Escrito por wquert
Sinopse: Os reinos da Floresta das Trevas e de Camelot se encontram para viver uma inesperada aventura!

Gênero: Aventura / Crossover com Monty Python

Classificação: 12 anos

Notas da Autora: Os Templários eram conhecidos, também, por Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão, Camelot não ficava na Escócia e sim algures na Inglaterra (Bretanha), Galahad era filho de Lancelot, Parcival não era Templário e, nos Monty Pythons -acho eu, já não me lembro – não é Benevere e sim Bedevere


 


Capítulo I – A CAÇA AO JAVALI


Num dia tempestuoso, Legolas e a sua patrulha regressavam a casa o mais depressa possível, tendo cuidado para os cavalos não escorregarem na lama. Orion galopava, seguro do terreno que pisava, quando, subitamente, se ouviu um guincho, e o cavalo parou bruscamente. Todos os outros cavalos pararam também. Então Shala perguntou:

-Capitão, que barulho foi este?

-Não sei, mas fosse o que fosse está demasiado perto… – respondeu Legolas, olhando em redor com os olhos azuis muito atentos. Como nunca mais ouviam nada, decidiram avançar, antes que ficassem gripados.

Quando chegaram a Mirkood, tinham o rei á sua espera, a olhá-los com preocupação.

-Preciso falar urgentemente contigo. – disse o rei, aproximando-se do encharcado filho. Entraram no palácio e foram rapidamente até ao gabinete do rei.

Lá dentro, depois de fechar a porta, Thranduil passou um pano ao filho, e, olhando-o de alto a baixo, perguntou:

-Quando estavam a vir, não ouviram um guincho?

-Ouvimos sim… – declarou Legolas, quando os seus olhos azuis encontraram os do pai. Thranduil avançou para Legolas, passou a mão pelo rosto do filho e continuou:

-Pois o que ouviste, minha criança, foi um javali, provavelmente o maior da Terra-Média. Não sabes o receio que tive quando me disseram que havia um javali gigante por estas paragens:

-Qual é o problema? – perguntou, curioso, Legolas. Nunca, na sua vida, tinha visto um javali, excepto no prato, assado com batatas…

-Eles são perigosos… vou precisar que vás a Camelot, chamar aqueles teus amigos! – ordenou o rei. Legolas sorriu ao lembrar-se da sua última peripécia com os filhos do rei e com os seus amigos; Lancelot, tinha a mania de tacar cocos nos inimigos, Maria, a sua irmã, tinha um jeito especial com pumas e cavalos, Benevere, com o seu engraçado bigodinho, paralisava de riso qualquer um, e o jovem Galahad, não tinha sorte nenhuma com raparigas…

Deu-lhe um ataque de riso quando se lembrou dos cavalos; Tufão, o amiguinho de Lancelot, Ciclone, cavalo bondoso e de óptimas qualidades, um maravilhoso cavalo de tiro negro, o valente corcel de Maria, Traviata, a égua meiga de Benevere, e Trovão, o teimoso e manhoso cavalo de Galahad, se bem que também era amigável… Era sem dúvida, um quarteto eficaz, á prova de inimizades e inimigos. Quando alguém estava com eles, era impossível não rir. Caiu então ao chão, de tanto rir, quando lhe veio á memória aquela vez em que Mirian, a empregada do rei de Camelot, ficara presa na macieira, só por negar um biscoito ao geralmente pacifico Sun, o puma de Maria.

-De que te ris, meu filho? – perguntou Thranduil, sorrindo ao ver o filho bem-disposto:

-De uma coisa que me lembrei… ai, ai… – suspirou Legolas, levantando-se.

Na manhã seguinte, partia alegremente para Camelot, acompanhado de dois guardas.

Duas semanas depois, começou a avistar as ameias da muralha da cidade, e, pelo caminho, cantarolando, encontrou os quatro amigos;

What shall we do with the drunken sailor? What shall we do with the drunken sailor? What shall we do with drunken sailor early in the morning? Hooray and up she rises, Hooray and up she rises, Hooray and up she rises early in the morning.

-Muito bem! – exclamou Legolas, olhando os amigos. Estes, ao darem conta da presença do elfo, olharam entre si, muito envergonhados:

-Cantamos mal, não cantamos? – perguntou Maria. Legolas admirava esta rapariga; era alta e magra, muito bonita e elegante. Tinha cabelo castanho escuro, quase preto, sempre apanhado num rabo de cavalo. Tinha brincos, enfeitados com penas de águia. Os olhos castanhos eram vivos. Desde a morte da mãe, passara a vestir-se sempre de preto, e, apesar de não ser cavaleira, acompanhava o irmão e os amigos nas batalhas e nas patrulhas. Sempre bem disposta, era a alma do grupo. Ela e Lancelot eram os filhos do rei Arthur, um simpático senhor, muito bem-disposto.

-Preciso da vossa ajuda. Por aqui existem muitos javalis, não é? – perguntou Legolas, aproximando Orion do grupo.

-Lá isso é verdade! Javalis e até demais! A noite passada um conseguiu entrar nas cavalariças, dois cavalos ficaram feridos e tiveram de ser abatidos, outro morreu logo… – respondeu Lancelot, contando pelos dedos. –Mas precisas da nossa ajuda para quê?
-Por causa de um javali. Apareceu pela floresta um javali gigantesco. Por pouco eu e a minha patrulha dávamos de caras com ele! – começou o elfo –E como o meu pai sabe das vossas proezas, mandou-me chamar-vos.

-Cinco minutos! Vou avisar o rei, vou buscar o Sun e depois partimos! – exclamou Maria, metendo o cavalo a galope. No sentido contrário, vinha a melhor amiga de Maria, Ana, filha da cozinheira, e «vítima» preferida de Galahad. O jovem rapaz endireitou-se na sela, e, indo muito satisfeito ter com a rapariga, nem notou que o manhoso Trovão mordia rapidamente as rédeas. Então, quando Galahad falava já com Ana, Trovão começou a galopar em círculos:

-Trovão! Par… HÁ!!! ROES-TE AS RÉDEAS!! –desesperou o pobre cavaleiro. Ana começou então a rir-se como uma perdida, seguindo depois o seu caminho. Quando ela já ia longe, o cavalo parou:

-Malvado… manhoso… execrável… nefando… hediondo…

-Quiririqui! – completou Maria, que se aproximara silenciosamente, seguida por Sun. Galahad olhou para ela, enquanto dava um nó bem forte na parte roída dos arreios:

-O rei disse que podíamos ir. Claro, só depois do Galahad amarrar as rédeas… – continuou a rapariga, a rir-se. Quando, finalmente, tudo estava em ordem, seguiram viagem.

Dois dias depois entravam em Mirkood. Muitos dos guardas olharam para os visitantes, que seguiam atrás de Legolas. Então, Hëmerld, um atrevido guarda aproximou-se e perguntou, com despreso:

-São eles que nos vão ajudar?

-Sim, são eles. Apresenta-os. – ordenou, calmamente, Thranduil, lançando um olhar frio ao atrevido guarda. Muitos se aproximaram:

-Ela é a Maria, o seu cavalo, Ciclone, o irmão dela, Lancelot, e o seu cavalo Tufão, este é Benevere e a sua égua, a Traviata. E ele é o Galahad, que, coitado, teve o azar de montar o Trovão. Aquele é o Sun, pertence à Maria. – os elfos olharam, impressionados, para a rapariga.

-Deles os quatro, qual é o filho de Arthur? – perguntou Thranduil.

-São o Lancelot e a Maria. – respondeu Benevere. O rei olhou para ele, e começou a rir. – Vou arrancar este bigode… – concluiu, chateado, Benevere.

-A nossa mãe era uma jogral, mas o rei é meio Istari, pelo lado da mãe… – informou Maria.
–O Lancelot é mais velho cinco dias, mas tenho a mesma idade que Legolas, mas sou mais nova dez minutos.

-A sério? E os vossos amigos? – questionou Thranduil, fascinado. – São mortais.

-Não propriamente… a minha querida irmãzinha, quando fez um elixir da longa vida, pôs na água dos nossos cavalos, que a beberam, mas, como ainda restava um bocado, os senhores Benevere e Galahad deram a beber aos cavalos deles, e também eles beberam um bocado… – concluiu Lancelot, olhando os outros. – Mas foi sem querer. Tinham acabado de chegar da patrulha. Sabe como é… eu e ela já tivemos vinte cavalos, os selvagens demoram a domar… enfim… estes nossos já fazem parte do grupo à muito… So, we go diner? – perguntou, calmamente, Lancelot.

yes, we go…- respondeu, na mesma língua, Legolas. Thranduil olhou o filho com admiração:

-Qual é a vossa língua? – quis saber o rei, enquanto subiam as escadas:

-Escocês!! – exclamaram, em uníssono, os quatro amigos. –We are Scotish! You nide see Scotland… it magnific! And the horses… black, white, brown, … nice animals… – continuaram, na sua própria língua, os amigos. Hëmerld e Thranduil olhavam o princepe, que sorria, e respondia em escocês, muito bem falado.

Na manhã seguinte, os amigos partiam, com a patrulha de Legolas, que era acompanhado do pai. Trotaram em direcção á floresta, onde os elfos tinham ouvido o javali.

Ao chegarem, os amigos escoceses desmontaram, tiraram dos sacos que traziam nas selas caneleiras, uma couraça, luvas de ferro, joelheiras, cotoveleiras e capacetes, que protegiam a cabeça e a cana do nariz. Colocaram as couraças e as caneleiras nos corcéis, e o restante equipamento neles próprios. Tiraram ainda oito ascumas, pequenas lanças, leves mas resistentes, duas para cada um. Montaram novamente e, olhando na direcção do mato, assubiaram. Os elfos recuaram um pouco, e, subitamente, apareceu um enorme, peludo, musculoso, com grandes presas afiadas e castanho javali. Os escoceses fizeram um círculo, e então começou o espectáculo. Maria avançou, dando estalidos com a língua, enquanto Ciclone avançava provocatoriamente. Os outros cavaleiros afastaram-se. Maria meteu o musculoso corcel a galope, lentamente, e foi-se aproximando, aproximando, aproximando, aproximando, até que… passou a 1 metro do javali e lançou-lhe a ascuma para o meio do peito. Ela sabia que se não matasse o javali à 1ª vez, seria necessária a intrevenção do irmão e dos amigos. E assim foi: a ascuma foi um pouco mais ao lado, o bicho gritou de dor e começou a perseguir Ciclone. O cavalo, já bem treinado, partiu de uma maneira… provocou ventos «ciclónicos». As curvas do corcel eram impressionantes, e os elfos começaram a desesperar, pois viam o javali demasiado perto da rapariga. Ciclone ia tão depressa que, nas curvas, derrapava um pouco e o pé de Maria tocava no chão. Os outros, muito mais atrás, perseguiam o javali, mas tinham medo de atirar as ascumas. Aquela clareira não era nada como as grandes planícies, próprias para aquele tipo de situação, da sua terra. Ali, tinham que galopar em círculos, e Ciclone começava a cansar-se, e a ficar tonto. Subitamente, das matas, elevou-se um vulto negro, que trespassou Maria e Ciclone, que se desconcentraram. Ciclone caiu, arrastando Maria consigo. O javali alcançou-os, mas sem tempo para se vingar: Lancelot alcançara-o e espetara-lhe a ascuma. O animal caiu morto.

you are fine?! – perguntou Lancelot

yes, I’m… and you Cyclone? – volveu Maria, a esfregar a cabeça. O pobre e exausto corcel negro levantou-se, e debaixo dele saiu a perna esquerda da rapariga. Felizmente, conseguiu colocar-se de pé:

-Ufa! Não partimos nada… – disse, enquanto acariciava o cavalo. Os elfos aproximaram-se:

-O teu cavalo está um bocado… tonto! – exclamou Thranduil, enquanto o animal cambaleava. Maria segurou-o pelo freio, e conduziu-o desmontada, a seu lado. O animal melhorou.

Voltaram a Mirkood. Iam todos calados, a pensar que sombra seria aquela… De súbito… Ciclone relinchou, e empinou-se. Do meio da mata, saiu… o javali que momentos atrás fora morto! Os escoceses arregalaram os olhos. Como seria possível? Desta vez, o animal correu em direcção a Lancelot, que não teve tempo de desviar Tufão. O cavalo caiu de joelhos, com a canela esfolada. Galahad agiu depressa e bem, atirando a ascuma ao javali, que o perseguiu. Então, novamente, a sombra surgiu da mata, trespassou o jovem rapaz e o corcel, que caíram. Benevere foi em seu socorro, acabando por matar o javali:

-Então Galahad?! Estás bem? – perguntou Maria, apeando-se e ajudando o cavaleiro. Mas o rapaz não teve tanta sorte assim; Trovão apenas apanhou um susto, mas o cavaleiro torcera o tornozelo. Primeiro que conseguisse montar… Retomaram o seu caminho, ainda mais confusos que dantes.

Quando chegaram, finalmente, a Mirkood, foram abordados com uma quantidade de perguntas, mas não obtiveram respostas.

Quando jantavam, Galahad apareceu, apoiado em Maria. O pobre rapaz vinha ao pé coxinho, mas dava para perceber que tinha uma ligadura no pé, pois a bota estava mais volumosa:

So… what’s happened it my? – indagou o cavaleiro, enquanto se sentava:
-Isso queríamos nós saber… – volveu Lancelot, suspirando –Vamos ter que chamar reforços… e dos fortes! – e saiu da sala, deixando Thranduil a perguntar-se o que aconteceria a seguir.

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Capítulo II – IRMÃOS, UNIDOS, JAMAIS SERÃO VENCIDOS!


A resposta não demorou muito: duas semanas depois, em frente ao palácio do rei elfo, estavam… Cavaleiros Templários!

Thranduil descia as escadas estupefacto. Atrás dele, seguiam Legolas e Maria, que, quando o cavaleiro da frente avançou, foi logo ter com ele. Legolas mordeu discretamente o lábio e franziu um pouco o cenho, mas logo lhe passou, pois o tal cavaleiro era irmão mais velho de Lancelot e da rapariga. Este Templário chamava-se Parcival ( lê-se Percival):

-Sois vós que nos vão ajudar? – perguntou, muito atrevido, Hëmerdl, como de costume. Parcival desmontou, tirou o elmo rectangular, de cor acinzentada.

O rosto moreno, ruborizado de raiva, contorceu-se num sorriso velhaco e provocador:
-Fala muito a quem não sabe! E eu pergunto; sois vós que nos vais empatar? – Hëmerdl cerrou os punhos. Que humano atrevido!!

-Aposto que sais à tua mãe! – gritou o elfo, sem pensar nas consequências. Então, três murros o atingiram na cara, e o elfo gritou de dor. Olhou para a frente; Maria, Lancelot e Parcival, ainda de punhos fechados, e manchados do sangue do elfo, disseram em uníssono:

-Não fales da Dama Guinevere, que o seu nome puro não deve sair da tua boca suja… se estivesses em Camelot… a esta altura já estavas nas masmorras!

Depois da confusão resolvida, o que levou o resto do dia, enquanto jantavam, Thranduil perguntou:

-Porque não querem que falem o nome da vossa mãe?

-A Dama Guinevere era uma santa… uma mártir… Não sabem dos horrores que passou, só para conseguir casar com Arthur, rei dos Bretões. Ela vivia connosco em Avalon, a Cidade do Lago, onde a Dama do Lago cedeu Excalibur ao nosso pai. Certo dia, infeliz dia, fomos para Camelot, íamos ver o nosso pai pela 1ª vez. No dia seguinte à nossa chegada, ela quis ir dar uma volta sozinha… – Maria fez uma pausa, depois Lancelot continuou – Eis agora o ódio que os bretões têm aos javalis… e o pavor… A nossa mãe ia a passar pela floresta, quando, das matas, saiu um enorme javali. Atacou-a, e ela não resistiu aos ferimentos… e… – Lancelot parou, e duas lágrimas escorreram-lhe pela face. Ele escondeu rapidamente a cara no braços cruzados em cima da mesa. Maria passou a mão na cabeça do irmão. Parcival prosseguiu – … e ela morreu no dia a seguir. Cada um de nós fez um juramento; eu jurei que iria matar aquele javali, e foi o que fiz, Lancelot jurou que iria ajudar todos os que precisassem, e assim tem feito, e a Maria jurou que só se iria vestir de preto até ao dia do seu casamento, estamos para ver, e o nosso pai jurou que averia de zelar por nós, até morrer, mas agora já nos deixa a rédea mais livre… – Lancelot suspirou, e levantou-se. Maria e Parcival olharam o irmão tristemente:

-Isto não lhe fez nada bem… – disse entre dentes a rapariga.

No dia seguinte, partiram em busca do javali. Espectro das Matas lhe chamaram os escoceses, e com razão!

Não tiveram de andar muito até o encontrarem. Desta vez, os Templários atacaram em força, matando o javali à 1ª e, em seguida, esquartejando-o. Mas Maria, que era esperta e desconfiada, propôs aos irmãos que se escondessem nas matas próximas. Então, assim que se esconderam, viram algo inacreditável; um vulto negro, a sombra que sempre os atacava, o Arauto do Javali, apareceu, e, trespassando o animal, este juntou-se outra vez e voltou a levantar-se, vivinho da silva! Aquilo foi demais! Os três irmão, todos vestidos como cavaleiros Templários e com os cavalos devidamente protegidos e arranjados, saltaram das moitas. Foi mato, foi javali, foi sombra, foi tudo! Maria lançou um feitiço à sombra, que a tornou estática, Lancelot e Parcival espetaram o javali, que morreu rapidamente.

Foi assim resolvido o problema da Sombra Passada, como ficou conhecida entre os elfos, pois era ela o espírito do javali, e que lhe voltava a dar a sua vida passada, a de cruel e maldisposto animal.

Então, naquela tarde, Maria, Lancelot, Galahad, Benevere, Parcival, Sun e os outros Templários deixaram Mirkood, e desta vez, só desta vez, sem insinuações de Hëmerdl, que morria de medo dos irmãos escoceses. Quando os visitantes desapareceram no horizonte, Thranduil virou-se para o filho, que passava a mão na bochecha:

-Que tens, Legolas?

-Não conte a ninguém… mas quando se despediu de mim, … a… a Maria deu-me um beijo… – disse Legolas, enruburescendo rapidamente. Thranduil riu-se… aquilo deveria ser um sinal de Iluvatar de que a rapariga deixaria de usar preto daqui a algum tempo!
 
FIM

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