Boromir

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Escrito por Cassiano Ricardo Dalberto
Boromir, o herdeiro do Regente de Gondor, era um orgulhoso e nobre
homem que lutou bravamente na defesa de Gondor e como membro da
Sociedade. Ele acreditava que o Um Anel poderia ser usado para salvar a
terra que ele amava, e ele foi tentado por seu poder. Aos poucos ele
foi sucumbindo e tentou tomar o Anel de Frodo Bolseiro, causando o
rompimento da Sociedade. Mas no final, Boromir se redimiu, sacrificando
sua vida para defender Merry Brandebuque e Pippin Tûk.
 

Boromir nasceu em 2978. Em 2984, seu pai Denethor tornou-se Regente de
Gondor. Os regentes governaram Gondor por séculos após a linhagem dos
Reis acabar no Sul. Enquanto garoto, aborreceu Boromir o fato de que
seu pai não era e jamais seria Rei.

O irmão mais novo de Boromir, Faramir, nasceu em 2983. Sua mãe,
Finduillas, estava deprimida em Minas Tirith, e ela foi muito afligida
pela crescente Sombra em Mordor, do outro lado do Anduin. Ela morreu
quando Boromir tinha cerca de 10 anos e Faramir possuía apenas 5. Após
sua morte, o pai deles tornou-se amargo e distante.

Boromir era muito protetor de seu irmão mais novo. Havia um forte laço
e um grande amor entre eles. Os irmãos eram muito diferentes em
temperamento: Boromir era interessado principalmente em feitos
corajosos, enquanto Faramir, apesar de também ser hábil em armas, era
de uma natureza mais gentil e se interessava pelos estudos e pelo
conhecimento. Ainda assim, não havia rivalidade entre ambos, apesar do
fato de Denethor claramente preferir Boromir.

À medida que Boromir ficava mais velho, ele ficou mais alto e forte.
Ele tornou-se um Capitão da Torre Branca e eventualmente tornou-se
Capitão-Geral. Ele também ostentava o título de Alto Vigilante da Torre
Branca. Ele era corajoso em batalha, e um líder dos homens.

Em 20 de Junho de 3018, as forças de Sauron atacaram Osgiliath. O
exército era liderado pelo Senhor dos Nazgûl, e até mesmo os mais
destemidos soldados de Gondor não puderam resistir à sua presença
maligna. Enquanto eles recuavam, Boromir era o líder da última
companhia que guarnecia a ponte. Ele e Faramir, junto com outros dois,
conseguiram nadar para um local seguro quando a ponte foi derrubada. A
margem ocidental estava protegida contra o inimigo.

Na noite antes do ataque, Faramir teve um sonho que mais tarde veio à Boromir:

“Nesse sonho, vi o céu do Leste ficar cinza-escuro, e havia um
trovão crescente, mas no oeste uma luz pálida permanecia, e vindo dela
eu escutava uma voz, remota mas clara, gritando:


Procure a Espada que foi quebrada:


Em Imladris ela está;


Mais fortes que de Morgul encantos


Conselhos lhe darão lá.


E lá um sinal vai ser revelado


Do Fim que está por vir,


E a Ruína de Isildur já acorda,


E o Pequeno já vai surgir.”

A Sociedade do Anel: “O Conselho de Elrond,” p. 260

Boromir e Faramir foram até o pai deles, que era versado nos
conhecimentos, mas tudo que ele disse a eles foi que Imladris era a
casa do senhor élfico Elrond, no norte. Faramir desejou partir para
Imladris ele mesmo para ver se poderia descobrir alguma coisa que
pudesse ajudar Gondor. Mas Boromir, sabendo que a estrada seria longa e
traidora, tomou a missão para si. Denethor relutantemente concedeu seu
consentimento, e Boromir partiu em 4 de Julho.

A jornada de 400 léguas de Boromir levou 10 dias. Ele passou pelo
Desfiladeiro de Rohan e viajou para o norte através das terras a oeste
das Montanhas Sombrias. Ele enfrentou muitos desafios, uma vez que essa
terra havia caído em decadência e a Estrada Norte-Sul havia
desaparecido. Ele perdeu seu cavalo perto de Tharbad enquanto cruzava o
Rio Cinzento usando um perigoso Vau formado por uma ponte caída. O
resto do caminho ele percorreu a pé.

Em 25 de Outubro, Boromir compareceu ao Conselho de Elrond. Ele havia
acabado de chegar à Valfenda, poucas horas atrás. Quando ele viu Frodo
e Bilbo, ele os contemplou espantado, pois os Pequenos eram conhecidos
em Gondor apenas através de lendas do antigo Reino do Norte, mas estava
claro que estes dois eram indivíduos da raça que fora mencionada em seu
sonho.

Boromir falou da vigilância e dos esforços do Conselho de Gondor para
impedir as forças de Mordor de cruzar o Anduin. Porém, ele disse, ele
não havia vindo procurar auxílio militar, mas conselhos. Quando ele
contou do sonho que o levara a Valfenda, as respostas para seus enigmas
foram reveladas: Aragorn trazia os fragmentos de Narsil – a espada de
Elendil que fora quebrada na luta contra Sauron – e Frodo, o Pequeno,
possuía o Um Anel, que era a Ruína de Isildur.

Quando o Conselho começou a discutir o que deveria ser feito com o
Anel, Boromir sugeriu que ele poderia ser usado para combater Sauron.

“Por que vocês só falam em esconder ou destruir? Por que não
considerar que o Grande Anel chegou às nossas mãos para nos servir
exatamente nesta hora de necessidade? Controlando-o, os Senhor Livres
dos Livres podem certamente derrotar o inimigo. Considero que isso é o
que ele mais teme.


Os homens de Gondor são valorosos, e nunca vão se submeter; mas podem
ser derrotados. O valor precisa, em primeiro lugar, de força, e depois
de uma arma. Deixem que o Anel seja nossa arma, se tem tanto poder como
dizem. Vamos toma-lo e avançar para a vitória!

A Sociedade do Anel: “O Conselho de Elrond,” p. 283

Era intenção de Boromir retornar para Minas Tirith. Ele foi nomeado
membro da Sociedade que partiu de Valfenda para o sul em 25 de Dezembro
de 3018. Como era seu costume antes de partir, Boromir soou a Grande
Corneta.

Durante a nevasca em Caradhras, em 11 de Janeiro de 3019, Boromir
ergueu um delirante Frodo para fora da neve. Ele disse que eles
precisavam tentar salvar a si mesmos fazendo uma fogueira usando a
madeira que ele os aconselhara a trazer. Na manhã seguinte ele e
Aragorn usaram seus corpos para abrir um caminho através da neve e
então carregaram os quatro Hobbits descendo a montanha em segurança.

Com a Passagem de Caradhras bloqueada, Boromir acreditou que eles
deveriam continuar com seu plano original e viajar para o sul no lado
oeste das Montanhas Sombrias, e então passar pelo Desfiladeiro de Rohan
ou cruzar o Isen e ir através das terras meridionais da Praia Comprida
e Lebennin. Mas Gandalf disse que esse caminho não era mais seguro e
propôs que eles deveriam passar sob as montanhas através das Minas de
Moria. Boromir se opôs à esse plano e disse que ele apenas concordaria
se toda a Companhia votasse contra ele.

Os uivos dos Wargs mudaram a mente de Boromir. Antes que eles pudessem
alcançar o portão oeste de Moria, a Sociedade foi atacada. Boromir
lutou duramente e cortou a cabeça de uma das criaturas antes que
Gandalf os expulsasse ateando fogo nas árvores ao redor.

Chegando aos Portões de Moria em 13 de Janeiro, Boromir ficou surpreso
e um pouco irado com o fato de Gandalf não saber a senha para abrir as
portas. Enquanto a Sociedade esperava, Boromir atirou uma pedra no lago
e perturbou a água. Ondas apareceram na superfície da água e
aproximaram-se da margem. Quando a Sociedade estava finalmente entrando
nas Portas de Moria, o Observador na água atacou Frodo. A Companhia
escapou para dentro das minas, e o Observador bloqueou as portas atrás
deles.

Em 15 d Janeiro, a Sociedade foi atacada na Câmara de Mazarbul. Boromir
bloqueou a porta oeste e golpeou o braço de um Troll das cavernas,
fendendo sua espada. A porta foi quebrada e os orcs invadiram a sala.
Boromir matou muitos antes de um grande líder Orc o derrubar no chão e
espetar Frodo com um golpe de lança. Aragorn matou o líder Orc e junto
com Boromir combateram os demais, fazendo-os fugir. Boromir puxou a
porta leste da câmara, fechando-a, e a Sociedade escapou descendo as
escadas.

Na Ponte de Khazad-dûm, os orcs retornaram e com eles veio um Balrog.
Boromir soou o grande chifre e os inimigos pararam por um momento, mas
logo continuaram a avançar. Gandalf permaneceu na Ponte e disse aos
demais para correrem, mas Boromir e Aragorn mantiveram-se em suas
posições. Eles permaneceram no final da Ponte, prontos para lutar.
Enquanto gandalf combatia o Balrog, Boromir avançou, gritando
“Gondor!”, mas então o mago quebrou a Ponte e caiu no abismo com seu
inimigo. Boromir protegeu a retaguarda costas enquanto o restante da
Sociedade escapava de Moria.

Aragorn tornou-se o líder da Companhia e ele declarou sua intenção de
levá-los através de Lothlórien. Boromir avisou contra essa decisão,
dizendo que as florestas possuíam uma reputação perigosa em Gondor e
que poucos haviam escapado dali incólumes. Aragorn disse a eles que
apenas o mal e aqueles que traziam o mal consigo possuíam razão para
temer Lothlórien.

Boromir concordou em seguir a liderança de Aragorn, e a Sociedade
prosseguiu adentrando a Floresta Dourada. Em 17 de Janeiro eles foram
levados ante a Senhora Galadriel. Ele segurou os olhares de cada membro
da Companhia, dizendo “sua
Demanda está sobre o fio de uma faca. Desviem só um pouco do caminho, e
nada dará certo, para a ruína de todos. Mas a esperança ainda
permanece, enquanto toda a Comitiva for sincera.”
(SdA, p. 379) Boromir questionou as intenções de Galadriel.

“Talvez tenha sido apenas um teste, e ela pensou em ler nossos
pensamentos para seus próprios propósitos. Mas quase poderia dizer que
ela estava nos tentando, e oferecendo o que ela fingia ter o poder de
nos dar. Não é preciso dizer que me recusei a escutar. Os homens de
Minas Tirith dizem palavras verdadeiras.” – Mas o que ele achava que a
Senhora tinha lhe oferecido, Boromir não disse.

A Sociedade do Anel: “O espelho de Galadriel,” p. 380

Boromir também ficou muito interessado no que aconteceu entre a Senhora e o Portador do Anel, mas Frodo não falaria sobre isso.

Quando chegou a hora da Sociedade deixar Lothlórien, Boromir advertiu
que eles deveriam viajar pela margem oeste e ir primeiramente à Minas
Tirith, mas ele cedeu á Aragorn como seu líder. Aragorn não estava
pronto para tomar uma decisão, pois apesar dele sentir que era chegada
a hora do Herdeiro de Isildur ir para Minas Tirith, ele também sentia
uma obrigação para com o Portador do Anel, e iria agir de acordo com a
decisão de Frodo.

Boromir disse que ele iria sozinho à Minas Tirith caso necessário, mas
ele também estava intensamente interessado no que Frodo faria no final.

“Se você quer apenas destruir o Anel” – disse ele – “então não
haverá muita utilidade na guerra e nas armas, e os homens de Minas
Tirith não poderão ser de grande ajuda. Mas se você deseja destruir a
força armada do Senhor do Escuro, então é tolice avançar pelos domínios
dele sem armas; e tolice jogar fora…” – parou de repente, como se
tivesse percebido que estava pensando em voz alta. – “Seria tolice
jogar fora vidas, quero dizer” – terminou ele. – “É uma escolha entre
defender um lugar forte e caminha abertamente para os braços da morte.
Pelo menos é assim que vejo as coisas.”

A Sociedade do Anel: “Adeus a Lórien,” p. 393

Frodo ficou constrangido e curioso em saber se Boromir estava
questionando a decisão de destruir o Anel, embora ele tivesse aceitado
a decisão do Conselho de Elrond.

A Sociedade deixou Lothlórien na manhã seguinte, dia 16 de Fevereiro.
Boromir recebeu um cinto de ouro de Galadriel como presente de
despedida. Eles então partiram, descendo o Anduin. Boromir compartilhou
um barco com Merry e Pippin. Enquanto eles desciam o rio, Boromir
progressivamente foi se consumindo em pensamentos pelo Anel. Ele
murmurava a si mesmo e mordia suas unhas, e às vezes remava para perto
do barco de Frodo. Seu comportamento fez Merry e Pippin ficarem
constrangidos, e Pippin percebeu um estranho brilho no olhar de Boromir
enquanto este observava Frodo.

Uma confusão surgiu quando os barcos entraram em águas agitadas na
noite de 23 de Fevereiro, e Boromir percebeu que eles estavam próximos
das correntezas de Sarn Gebir. Ele encorajou os outros membros da
Companhia para remar o mais forte que pudessem, mas então eles foram
atacados por Orcs da margem leste. A Sociedade conseguiu chegar à
margem oeste e um vulto sombrio voou sobre suas cabeças. Legolas atirou
no ar e acertou alguma coisa. Era uma besta alada, que servia de
montaria a um dos Nazgûl.

Aragorn queria continuar pelo rio até atingir o Amon Hen. Boromir
protestou fortemente contra esse caminho e encorajou seus companheiros
a deixar o rio e ir para sudoeste até o Entágua e atravessa-lo em
direção à Gondor. E ele mostrou-se irredutível, até ele perceber que
Frodo pretendia seguir Aragorn.

“Não é costume dos homens de Minas Tirith abandonar seus amigos
necessitados” – disse ele. – “E vocês vão precisar de minha força, se
chegarem à Rocha do Espigão. Irei até a alta ilha, mas não além daquele
ponto. Ali rumarei para meu lar; sozinho, se minha ajuda não angariar a
recompensa de algum companheirismo.”

A Sociedade do Anel: “O Grande Rio,” p. 415

Boromir ajudou Aragorn a carregar os barcos para fora das Corredeiras e
a Sociedade desceu o Anduin até Parth Galen, na margem oeste do Nen
Hithoel. Em 26 de Fevereiro, chegou a hora da Sociedade decidir seu
caminho. Frodo foi sozinho até o Amon Hen para tomar sua decisão, mas
Boromir o seguiu.

Primeiramente, Boromir tentou persuadir Frodo a trazer o Anel para
Minas Tirith. A confiança de Boromir estava no mundo dos homens e no
poderio militar. Ele disse a Frodo que ele desconfiava dos conselhos de
Elrond e Gandalf e que ele acreditava que o Anel poderia ser usado como
uma arma para derrotar Sauron.

“Homens de coração sincero, estes não serão corrompidos. Nós, de
Minas Tirith, temos permanecido firmes através de longos anos de
provações. Não desejamos o poder dos senhores dos magos, só a força
para nos defendermos, a força numa causa justa. E veja! Em nossa
necessidade, o acaso traz à luz o Anel de Poder. É uma dádiva, eu digo;
uma dádiva aos inimigos de Mordor. É loucura não fazer uso dela, não
usar o poder do inimigo contra ele mesmo. Os corajosos, os destemidos,
só estes conseguirão a vitória. O que não poderia fazer um guerreiro
nesta hora, um grande líder? O que Aragorn não poderia fazer? Ou, se
ele se recusar, por que não Boromir? O Anel poderia me dar o poder de
Comando. Como eu poderia rechaçar os exércitos de Mordor, e todos os
homens seguiriam minha bandeira!”

A Sociedade do Anel: “O rompimento da Sociedade,” p. 424

Enquanto Boromir falava, a sedução do Anel aumentava fortemente nele.
Ele viu a si mesmo como um poderoso rei que poderia derrotar Sauron e
liderar Gondor para a vitória e para a glória. Quando Frodo recusou-se
a acompanhá-lo para Minas Tirith, Boromir ficou enfurecido e tentou
tomar o Anel de Frodo à força. Frodo colocou o Anel e desapareceu, e
Boromir foi devastado com a percepção do que ele havia feito. Ele
chorou e chamou por Frodo para retornar, mas era tarde demais.

Quando Boromir retornou à Companhia, ele disse apenas que ele havia
discutido com Frodo e que o Hobbit desaparecera. Merry e Pippin saíram
correndo procurando por seu amigo, e Aragorn disse à Boromir para
segui-los e protegê-los. Boromir agiu conforme lhe foi pedido.

Quando ele encontrou os Hobbits, eles estava cercados por dúzias de
Orcs. Boromir matou muitos deles e o resto fugiu. Ele começou a levar
os Hobbits de volta para o acampamento, mas eles foram atacados por
pelo menos 100 orcs. Boromir soou o grande chifre e lutou bravamente
para evitar que os Orcs pegassem Merry e Pippin. Ele foi perfurado por
muitas flechas e por fim caiu, e os Hobbits foram feitos prisioneiros.

Boromir ainda estava vivo quando Aragorn o encontrou. Pelo menos vinte
Orcs estavam mortos ao redor dele. Boromir ainda segurava sua espada,
apesar da lâmina ter se quebrado no punho, e o grande chifre estava
partido em dois. Antes de morrer, Boromir disse à Aragorn que ele havia
tentado tomar o Anel de Frodo.

“Adeus, Aragorn! Vá para Minas Tirith e salve meu povo! Eu falhei.”

“Não!” – disse Aragorn, pegando-lhe a mão e beijando sua fronte. –
“Você venceu. Poucos conseguiram tal vitória. Fique em paz! Minas
Tirith não sucumbirá!”

As Duas Torres: “A partida de Boromir,” p. 6

O corpo de Boromir foi colocado em um dos barcos. Seu chifre partido e
sua espada quebrada foram colocados sobre seu colo e as armas de seus
inimigos foram colocadas em seus pés. O barco funeral foi colocado no
Anduin, e o rio carregou Boromir para a Cachoeira de Rauros.

Três noites mais tarde, Faramir estava sentado na margem do Anduin, em
Osgiliath, quando ele viu um barco passar pelo rio. Faramir ouvira o
grande chifre soando à distância quando Boromir estava em necessidade,
e agora ele vira o corpo de seu irmão deitado no barco, mas o grande
chifre não estava lá. As duas metades do chifre foram mais tarde
levadas até terra firme, e retornaram para Denethor. É dito que o barco
carregando o corpo de Boromir desceu o Anduin chegando até o Mar.

Fontes Adicionais:



SdA, Apêndice A:
“Gondor e os Herdeiros de Anárion” e “Os
regentes” incluem detalhes detalhes sobra a vida inicial de Boromir e
seus relacionamentos com Denethor e Faramir.
Contos Inacabados: “A história de Galadriel e Celeborn, Apêndice
D: O Porto de Lond Daer” dá mais detalhes sobre o caminho de Boromir
até ele chegar à Valfenda, incluindo o vau em Tharbad, onde ele perdeu
seu cavalo.

Datas Importantes:



2978

Nascimento de Boromir.

2983
Nascimento do irmão de Boromir, Faramir.

2984
O pai de Boromir, Denethor, torna-se Regente de Gondor.

2988
Morte de Finduilas, mãe de Boromir.

3018

20 de Junho:
Sauron ataca Osgiliath. Boromir defende a
ponte até ela ser destruída, e então nada, salvando-se junto com
Faramir e outros dois.

4 de Julho: Boromir parte de Minas Tirith em direção a Valfenda.

24 de Outubro: Boromir chega à Valfenda durante a noite.
25 de Outubro: Boromir comparece ao Conselho de Elrond.

18 de Dezembro: Boromir é escolhido como membro da Sociedade.
25 de Dezembro: A Sociedade parte de Valfenda.

3019

11 de Janeiro:
Boromir ajuda Frodo durante a nevasca em Caradhras e sugere acender uma fogueira.
12 de Janeiro: Boromir e Aragorn abrem caminho no meio da neve e carregam os Hobbits para segurança.
13 de Janeiro: Boromir ajuda a combater os Wargs. Nos Portões de
Moria, ele joga uma pedra no lago da entrada onde o Observador na água
reside.
15 de Janeiro: A Sociedade é atacada em Moria. Boromir combate
os Orcs e tenta ir ao auxílio de Gandalf contra o Balrog, mas Gandalf
cai no abismo com seu inimigo. Boromir opõe-se a passar através de
Lothlórien, mas concorda em seguir Aragorn.
17 de Janeiro: A Sociedade é levada ante Galadriel. A Senhora prende o olhar deles e Boromir sente que está sendo testado.

15 de Fevereiro: A Sociedade discute seus planos. Boromir diz que irá à Minas Tirith sozinho, caso necessário.
16 de Fevereiro: A Sociedade deixa Lórien. Boromir recebe um
cinto de ouro de Galadriel. No rio, ele progressivamente consome-se em
pensamentos pelo Anel.
23 de Fevereiro: Boromir percebe que a Companhia entrou nas corredeiras de Sarn Gebir, e a Sociedade é atacada por Orcs.
24 de Fevereiro: Boromir encoraja a Companhia a ir para Gondor, mas eles seguem o conselho de Aragorn e continuam descendo o Anduin.
26 de Fevereiro: Boromir tenta tomar o Anel de Frodo, que
escapa. Boromir então tenta defender Merry e Pippin do ataque dos
Uruk-hai, mas é morto. Seu morto é colocado em um bote para descer o
Anduin.
29 de Fevereiro: Faramir vê o barco funeral de Boromir.

Nomes e Títulos:



Boromir:

A palavra bor significa “resistir” e boron significa “leal, homem confiável, vassalo fiel”
A palavra mir significa “jóia, coisa preciosa, tesouro”. (HoME, vol. V, “The Etymologies”)

Capitão da Torre Branca:
Essa é a graduação militar de Boromir. (Apêndice A, p. 344)

Capitão-geral:
Boromir era o comandante militar geral das forças de Gondor.

“Saibam, pequenos forasteiros, que Boromir era um Alto Vigilante da
Torre Branca, e nosso Capitão-geral: sentimos muito a falta dele.”

As Duas Torres: “De ervas e coelho cozido,” p. 271

Alto Vigilante da Torre Branca
Esse era outro título de Boromir. (Veja acima)

Príncipe da Cidade:
Como membro da linhagem dos Regentes que governaram no lugar dos reis em Minas Tirith, Boromir era chamado Príncipe da Cidade.

“… Aragorn, filho de Arathorn, que eu mencionei, o líder da nossa Comitiva de Moria até Rauros.”

“Por que ele, e não Boromir, príncipe da Cidade que os filhos de Elendil fundaram?”

As Duas Torres: “A janela sobre o oeste,” p. 277-8

Boromir o Alto, Boromir o belo, Boromir o Ousado:
Esses são nomes dados à Boromir na canção de Legolas e Aragorn enquanto eles colocavam o barco com seu corpo no Anduin. (AdT, p. 9-10)

 
 
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