Ian Holm

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Escrito por Anica
Ian Holm Cuthbert nasceu em doze de setembro de 1931 na cidade de Goodmayes, em Essex, um condado do Reino Unido. Filho do Dr. James Harvey Cuthbert, um psiquiatra e de Jean Wilson Cuthbert, Holm teve a vontade de atuar despertada aos sete anos, quando seu pai o levou ao teatro pela primeira vez, para assistir "Os Miseráveis".
 
 
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Durante sua adolescência, estudou no Colégio Chigwell e nunca perdeu a vontade de atuar, mas só partiu definitivamente para a carreira artística em 1950, ao ingressar na "Academia Real de Artes Dramáticas de Londres" (RADA). Nesta fase de sua vida, o jovem ator teve a chance de contracenar com alguns atores famosos, dentre os quais Charles Laughton, que lhe incentivou a continuar na carreira.

Ao se graduar na RADA, em 1955, Ian estreou em Stratford na peça “Othello”, com uma brilhante atuação que lhe rendeu posição fixa na companhia. No ano seguinte, casou-se com Lynn Mary Shaw, com quem mais tarde teria dois filhos. Em 1956, iniciou uma turnê pela Europa com a peça "Titus Andronicus", do diretor Laurence Olivier. Ainda por Stratford, o ator tem a chance de trabalhar em "King Lear".

Depois disso, a companhia Stratford se tornou a "Royal Shakespeare Company", onde Holm é reconhecido por ser um dos primeiros atores contratados. Já trabalhando com o novo grupo, a peça "Henry V" lhe rende um London Evening Standard Award de melhor ator. Em 1965, divorciou-se de sua esposa e passou a se dedicar mais ainda ao trabalho, participando de várias outras peças, sendo que em 1967, fez o papel de Romeu, numa idade em que a maioria dos profissionais já tem aparência para fazer "Macbeth". Nesta época, então, o cinema tornou-se o foco de sua atenção.

Ian Holm tornou-se conhecido logo em seu primeiro filme para o cinema, "The Bofors Gun", de 1968, pelo qual recebeu a British Film Academy Award de melhor ator coadjuvante. A partir daí, Holm passa a construir uma reputação de ator versátil e confiável, o que, mais tarde, seriam suas principais características.

Ao passo que no teatro Ian não podia dramatizar os personagens principais, por ser muito baixo (1.68 m), no cinema ele encontrou uma nova oportunidade de conseguir destaque. Sempre disponível para diferentes papéis, conseguiu uma sólida reputação no mundo da sétima arte.

Mas nem só de cinema e teatro foi construída a carreira de Sir Ian Holm. A televisão também lhe trouxe excelentes oportunidades de trabalho. Desde "The Body Snatcher", de 1966, até o presente momento, foram dezenas de participações em seriados sobre os mais variados temas.

No ano de 1982, Ian casou-se novamente, desta vez com a atriz Sophie Baker, com quem teve um filho. A União acabou precocemente, em 1986, mas não marcou o fim dos casamentos do ator. Cinco anos após o segundo divórcio, um novo noivado: Penelope Wilton. Desta vez, o casal permaneceu junto por dez anos, até o divórcio em 2001 e a união de Holm com Sophie de Stempel, em 2003.

Após uma longa e respeitada carreira, Ian pôde encontrar numa adaptação literária um de seus maiores trabalhos: Bilbo Bolseiro, de "O Senhor dos Anéis". Mas engana-se quem pensa que Bilbo foi o primeiro papel de Holm numa adaptação deste livro – alguns anos antes ele já havia interpretado Frodo na versão da rede BBC para o rádio.

Infelizmente, antes mesmo do lançamento de "A Sociedade do Anel", os jornais ingleses anunciaram que o ator descobrira um câncer de próstata e que já estava tratando. Como praticamente todos os casos de câncer, este lhe rendeu alguns maus momentos, mas, de acordo com ele, era um pequeno preço a pagar por estar vivo. Atualmente, acredita-se que ele esteja curado.

Holm, que já havia recebido o grau Comandante da Ordem do Império Britânico em 1989, foi proclamado Cavaleiro pela Rainha Elizabeth II, em 1998, pelos seus serviços para as artes dramáticas, tornando-se, assim Sir Ian Holm (o mais alto grau da Ordem do Império Britânico).

 
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