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Notícias Nintendo encerra operações no Brasil

Turgon

Mugiwara no Ichimi
A Nintendo anunciou hoje (9) que não distribuirá mais jogos e consoles no Brasil.

A partir de janeiro de 2015, a Gaming do Brasil, empresa subsidiária da Juegos de Video Latinoamérica, não distribuirá mais os produtos da Nintendo no Brasil. A Gaming do Brasil distribuiu os produtos da Nintendo no país pelos últimos quatro anos.

“O Brasil é um mercado importante para a Nintendo e lar de muitos fãs apaixonados mas, infelizmente, desafios no ambiente local de negócios fizeram nosso modelo de distribuição atual no país insustentável”, disse Bill van Zyll, Diretor e Gerente Geral para América Latina da Nintendo of America.

“Estes desafios incluem as altas tarifas sobre importação que se aplicam ao nosso setor e a nossa decisão de não ter uma operação de fabricação local. Trabalhando junto com a Juegos de Video Latinoamérica, iremos monitorar a evolução do ambiente de negócios e avaliar a melhor maneira de servir nossos fãs brasileiros no futuro”.

Apesar das mudanças no Brasil, a Juegos de Video Latinoamérica continua a ser a distribuidora da Nintendo para a América Latina. “Somos parceiros da Nintendo na distribuição de seus produtos na América Latina há 14 anos e continuamos comprometidos com a marca. E, enquanto nenhuma outra mudança está planejada para outros mercados da região, estamos em uma posição em que precisamos reavaliar nossa abordagem na distribuição no Brasil”, explica Bernard Josephs, CEO da Juegos de Video Latinamérica.

"Continuaremos a monitorar o ambiente no país para que possamos avaliar futuras oportunidades".

Problemas de longa data

Não é de hoje que a relação da Nintendo com o Brasil é problemática. Há mais de um ano é impossível para muitas pessoas comprar conteúdo na loja online eShop do portátil Nintendo 3DS. Isso porque a Nintendo não se adequou à regulamentação bancária que impede que cartões de crédito de certos bancos, como Bradesco, Itaú e Santander efetuem operações em lojas online que apresentam preços em reais, mas cobram em dólares.

A loja online do Wii U então sequer existe - e a Nintendo aponta como motivo para isto justamente o problema citado acima.

A inexistência do eShop de Wii U aqui impede jogadores de comprarem conteúdo exclusivo online, como os games clássicos do Virtual Console, e gera outras situações inusitadas: "Mario Kart 8" recebeu um conteúdo extra gratuito que brasileiros não conseguem baixar pois é necessário acessar a loja online.

Tanto Microsoft quanto Sony enfrentaram a mesma situação com suas respectivas lojas online para consoles, mas conseguiram solucionar e oferecer alternativas ainda em 2013.

UOL
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Isso é revoltante! Parabéns a você que comprou um Wii U e votou na Dilma.
 
A Nintendo está certíssima. Governo maluco fica com tarifas elevadas para defender a produção nacional, quando a produção nacional no setor é inexistente. Tem que investir é na Coréia do Sul, na China, no Chile. Países com políticas de mercado inteligentes.
 
Engraçado é ver alguns comentários espalhados pela internet achando ruim a posição da Nintendo de sair do mercado brasileiro. A Nintendo está correta em sua posição. Eles estavam enfrentando muita resistência para entrar em nosso mercado, principalmente com esses altos preços para importação, algo parecido com o que a Sony vem sofrendo com o PS4. O pior é que eu não vejo uma melhora nesse quesito tão próximo para acontecer.
 
estão certos, nosso mercado já não é mais tão rentável... esse governo está ferrando com o país e muitos não percebem
 
Lembrando que a Nintendo já abandonou o Brasil em outro período pra depois retornar com o Wii.
Na época a parceria era com a Gradiente e terminou em 2003 com alegação de que a a alta do dolar desde 98 e a pirataria tornava o mercado ruim pra ela.

Não é questão de estar certa ou errada, é opção dela fazer isso se não vale a pena em termos de lucros.
Não transformemos em política pois ela abandonou o barco pós FHC e agora abandona pós Dilma.
A questão é que o mercado brasileiro desde sempre foi hostil tanto pelos impostos quanto pela pirataria.
 
Lembrando que a Nintendo já abandonou o Brasil em outro período pra depois retornar com o Wii.
Na época a parceria era com a Gradiente e terminou em 2003 com alegação de que a a alta do dolar desde 98 e a pirataria tornava o mercado ruim pra ela.

Não é questão de estar certa ou errada, é opção dela fazer isso se não vale a pena em termos de lucros.
Não transformemos em política pois ela abandonou o barco pós FHC e agora abandona pós Dilma.
A questão é que o mercado brasileiro desde sempre foi hostil tanto pelos impostos quanto pela pirataria.
Acontece que a pirataria tem sido muito menor nesses últimos anos comparada com a dos anos 90. PlayStation e a Microsoft com os planos PSN Plus e Live, respectivamente, tem se mantido muito bem no mercado de jogos brasileiros. As pessoas tem diminuído seu pensamento para a compra de jogos piratas e tentar destravar seu console. O PlayStation 3 e Xbox 360 até conseguiram ser destravados, mas venderam bem menos jogos piratas do que na época de um PlayStation 1 ou 2. Já se passou um ano e até o momento o PlayStation 4 e o Xbox One não conseguiram ser destravados.

A Nintendo estava tendo muitos problemas quanto ao sistema online. Os bancos simplesmente não aceitavam a forma de pagamento, o que dificulta em muito para as pessoas adquirirem certos jogos. Sem contar que esses impostos encarecem em muito seus produtos.

Espero que eles retornem ao mercado brasileiro, pois é uma empresa importante no cenário de jogos eletrônicos.
 
Fica claro que a Nintendo de forma alguma está desprezando o Brasil, pois eles sabem muito bem o bom potencial do nosso mercado.

Os problemas são outros e se outras empresas fizerem o mesmo o governo terá que mudar a sua política com as empresas de jogos e consoles.
 
Fica claro que a Nintendo de forma alguma está desprezando o Brasil, pois eles sabem muito bem o bom potencial do nosso mercado.

Os problemas são outros e se outras empresas fizerem o mesmo o governo terá que mudar a sua política com as empresas de jogos e consoles.
Pode acontecer até mesmo com outros setores, como o setor automobilístico que vem sofrendo por conta da política interna. Imagina começa a se espalhar mais essa ideia.
 

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