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Autor da Semana Leticia Wierzchowski

Erendis

Master Pretender
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Leticia Wierzchowski nasceu em Porto Alegre, em 04.07.1972, sendo considerada uma das mais talentosas e produtivas escritoras da literatura brasileira contemporânea, bem como uma das revelações da literatura nacional do início do século XXI, com talento para perceber e traduzir, em palavras, a personalidade, o sentido e o poder de ação de personagens e cenários brasileiros.
Antes de se dedicar a escrita, Leticia chegou a estudar arquitetura, mas não completou o curso. Foi proprietária de uma confecção de roupas e trabalhou no escritório de construção civil de seu pai, onde enquanto trabalhava começou a escrever ficção.
Aos 25 anos lançou seu primeiro romance, “O Anjo e o Resto de Nós”, que conta a saga da família Flores, ambientada no início do século XX no interior do Rio Grande do Sul, desde então, não parou mais de escrever, tendo lançado em 1999 o segundo livro, Prata do Tempo, que leva o leitor a visitar quase um século da história da família Serrat, ao percorrer os corredores e aposentos de uma casa a beira-mar.
Em dezembro de 1998, após ler o primeiro romance de Leticia, por indicação de Martha Medeiros, o publicitário Marcelo Pires, que assim como Leticia é de naturalidade gaúcha e descendente de poloneses, enviou um e-mail à autora e ambos passaram a se corresponder regularmente pela rede. Menos de um ano após a primeira mensagem, em 17 de setembro de 1999, Letícia e Marcelo casaram-se. Na cerimônia de casamento, o casal distribuiu aos convidados um pequeno livro com algumas das mensagens trocadas por eles. Um dos participantes da festa, o editor Ivan Pinheiro Machado, da LP&M, acreditou que o livro poderia fazer sucesso e lançou uma edição comercial. Nascia assim, em 1999, o livro “Eu@teamo.com.br”, que teve suas duas edições rapidamente esgotadas.
O grande sucesso literário de Letícia viria com o romance “A Casa das Sete Mulheres”, onde reinventa a história da Revolução Farroupilha (1835-1845), de um ponto de vista feminino. O livro descreve as aventuras de sete gaúchas da família do general Bento Gonçalves, chefe da revolução que pretendia separar o Sul do resto do país. Adaptado pela Rede Globo numa minissérie que foi ao ar em 2003, exibida em mais de 30 países e reexibida em 2006.

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Instada por seus editores a escrever uma continuação da saga das sete mulheres gaúchas durante a Revolução Farroupilha, recusou-se de início, pois tinha outros projetos literários. No entanto, acabou cedendo às pressões e lançou “Um Farol no Pampa”, em que retoma a vida dos personagens d’A casa: dessa vez, longe do isolamento da casa sitiada pela guerra, as sete mulheres precisam superar as suas clausuras interiores.
Em “Uma Ponte para Terebin”, o personagem principal é Jan, o verdadeiro avô de Leticia, imigrante polonês que chega ao Rio Grande do Sul em 1936. O romance, de 2005, fala da liberdade e do preço que é preciso pagar por ela. No mesmo ano, Letícia estreou na literatura infanto-juvenil, com um livro encantador, que também parte de suas origens familiares: “O Dragão de Wawel e outras lendas polonesas”, que tem co-autoria de Anna Klacewicz. Em 2010, ela lançou “Os Getka”: tentando começar um livro após o fim do casamento, o escritor Andrzej rememora belas histórias de seu passado, em que conviveu com o casal Getka e sua filha Lylia, um eterno amor da infância. O livro aflora, delicadamente, sonhos e pesadelos que carregamos dentro de nós.
O último livro de Letícia, lançado pela Intrínseca em 2013, "Sal" nos leva a conhecer “um farol enlouquecido que deixa desamparados os homens do mar que circulam em torno da pequena e isolada ilha de La Duiva, expondo-os, todas as noites, às ameaças dos rochedos traiçoeiros. Sob sua luz vacilante, Cecília, matriarca da família Godoy, reconstitui as cicatrizes do passado com linhas e agulhas. Em dolorosa solidão, ela tece uma interminável tapeçaria em que entrelaça as sinas de Ivan, seu marido, e de seus filhos ausentes, elegendo uma cor para cada um”.

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Entrevista para SaraivaConteudo: Leticia Wierzchowski e suas histórias de amor:

Seu primeiro livro, O anjo e o resto de nós foi publicado em 1998. Como foi esse início?
Leticia Wierzchowski
- Minha família nunca foi uma família de leitores. Lembro que na minha casa só tinha dois romances: O dinheiro, não me lembro o autor, um best seller americano; e Dona Flor e seus dois maridos, de Jorge Amado. Eles não liam. Mas, desde muito pequena, eu gostava de ler ficção. Eu fazia meus pais me contarem histórias para dormir, a ponto de eles ficarem exaustos. Eu comecei a ser o veículo de entrada de livros lá em casa, sou a filha mais velha. Lembro de quando aprendi a ler: a sensação de liberdade... Não precisava mais ficar implorando para alguém me contar uma história. Minha relação com a palavra escrita, com a ficção, vem desde muito pequena. Depois que fiquei um pouco maior passei a frequentar a biblioteca num clube da cidade. Eu estava sempre pegando dois ou três livros por semana, eu sempre lia. Esse amor pela ficção, pela história inventada, por abandonar a minha perspectiva e trajetória de vida e entrar numa outra, ficcional foi o que me levou a ser escritora. Eu sou apaixonada pela possibilidade da literatura. Revelação da minha adolescência? Gabriel Garcia Marquez foi muito marcante. Eu queria brincar de escrever e pensava que não tinha nada para contar. E no realismo fantástico vemos que é possível transfigurar a realidade cotidiana. Foi uma emoção ler Cem anos de solidão. Quando chegou a época de decisão de vestibular, eu sabia que queria trabalhar com algo que movesse a criatividade. Como a família trabalhava com construção civil chegou-se a uma conclusão lógica: arquitetura. E fui... Foi uma decepção, para todos da minha casa. [risos] Abandonei, nem tranquei a matrícula. Minha mãe, de origem polonesa, ficou muito decepcionada. Meu pai não, ele tinha uma visão mais ampla, dizia: "Eu sei que você tem talento, só não sei pra quê!" [risos] Fiz vários vestibulares: medicina, direito, publicidade... Mas resolvi montar uma confecção, como eu desenhava bem... Eu estava em busca de algo que tivesse relação com a criatividade. Minha mãe: "Ufa!" Foi nessa confecção que decidi que queria escrever. Minha sócia saiu de licença maternidade e me deixou sozinha com a burocracia administrativa. Um dia eu estava esperando uma pessoa para fazer um acerto, não tinha nem computador, enfiei uma folha na máquina de escrever e comecei a registrar uma história. Me lembro da sensação de liberdade, naquele momento que eu não precisava de nenhuma regra, régua, compasso, tesoura, tecido... Eu vivia cheia de fiapos de tecido, manuseando panos. Eu podia fazer qualquer coisa com a aquela máquina [de escrever] e o silêncio. Comecei a ficar todos os dias depois do trabalho para escrever a história. Então me deparei com uma questão: "Eu estou gostando mais do pós-trabalho do que a confecção! Não quero mais isso..." Meu pai me chamou para trabalhar com ele, fechei a confecção. E passei a escrever com mais dedicação. Essa história que comecei lá depois virou um romance publicado, A prata do tempo (1999).
Um livro que tem muito de realismo fantástico...
Leticia Wierzchowski
- Sim. E O anjo e o resto de nós (1998), que foi meu livro de estreia. Minha família era tão distraída, passei meses escrevendo o livro... O computador ficava na sala, eles ficavam assistindo a novela e eu colocava um fone no ouvido. Um dia falei: "Escrevi um livro!" Eles: "Mas quando?" [risos] Fazia oito meses que eu estava escrevendo o livro enquanto eles viam a novela...
Foi difícil publicar? Você já foi recusada por editoras?
Leticia Wierzchowski
- Eu fui muito recusada! Fui tão recusada... Eu escrevia tanto... Eu me demiti do trabalho do meu pai porque eu queria ser escritora. Publiquei primeiro por uma editora aqui do Sul. Mandei [originais] para grandes editoras do Brasil várias vezes. A ponto de, um dia, alguém da editora Objetiva me ligar: "Por favor, Leticia, não manda mais seus originais porque eu já tenho vergonha de negar. Porque a gente não vai publicar o livro de uma escritora jovem, sem indicação. Não manda mais!" Pensei: "Bom, esse caminho não vai dar certo".
Como você reagiu?
Leticia Wierzchowski
- Era muito desesperador. Mas eu já fiz muitas maluquices. Uma vez, peguei todo o meu 13 salário e tirei de xerox de uma novela que eu tinha escrito para televisão. Botei tudo na mala e fui para o Rio de Janeiro distribuir aquele xerox de 800 páginas. Graças a Deus que colocaram todos os exemplares no lixo. Eu tinha muito desespero, trabalhava para tentar me tornar escritora.
Até você conseguir publicar por uma editora de Porto Alegre...
Leticia Wierzchowski
- Em Porto Alegre tem um edital da Prefeitura que se chama Fundo Pró-Arte, eles dedicam uma verba para obras artísticas de moradores da cidade. Publicar um livro é barato, eu sabia que se quisesse publicar era fácil. Mas eu nunca incorri nesse erro porque não temos como fazer distribuição. E, depois, chega num veículo sem nenhuma recomendação e ninguém lê. Fui selecionada e ganhei o custo da edição. Então, uma editora, que já tinha me negado, resolveu me publicar.
Assim como muitos escritores do Sul, você fez a oficina literária do Luiz Antonio de Assis Brasil. Como foi a experiência?
Leticia Wierzchowski
- Fiz. O Assis Brasil é muito generoso, um grande professor. Enquanto eu trabalhava com meu pai, me inscrevi na seleção da oficina do Assis Brasil. Lembro que levei três romances. Eu era muito maluca, escrevi o dia inteiro. Nesse período eu escrevi O anjo e o resto de nós. Não por influência do Assis Brasil ou da oficina, eu já estava com essa ideia. O que mais me marcou na oficina foi aquele convívio humano, até então eu me sentia um "patinho feio". E sempre brinco dizendo que a literatura me desencalhou...
A Martha Medeiros enviou seu primeiro livro para um amigo...
Leticia Wierzchowski
- Martha é colunista no O Globo, mas antes ela escrevia no Zero Hora. Quando meu livro saiu, ela leu, gostou e escreveu um texto super elogioso. E o Marcelo é muito amigo dela, se conheceram na publicidade. Ela comprou o livro e falou para ele: "Você tem que ler uma escritora nova, a Leticia". Ele leu e me enviou um e-mail, foi a primeira mensagem de um leitor. Casei com o primeiro leitor que me escreveu [risos]
E vocês publicaram um livro com mensagens de e-mails como lembrança de casamento.
Leticia Wierzchowski
- Entre os convidados do casamento estava o Ivan Pinheiro Machado, editor da LP&M, que havia publicado A prata do tempo. Ele se interessou em editar o primeiro livro de troca de e-mails publicado no Brasil. Foi uma experiência, mas não quisemos republicar.
Sobre A casa das sete mulheres: como surgiu a ideia de escrever o livro?
Leticia Wierzchowski
- Tem um autor gaúcho, que mora em Florianópolis, Tabajara Ruas, um dos grandes autores brasileiros vivos. Ele tem livros lindos: O amor de Pedro por João e Os varões assinalados. A história de A casa das sete mulheres surgiu da leitura de Os varões assinalados, que primeiro foi publicado como um folhetim em um jornal. Quando saímos para lua de mel, eu e Marcelo, compramos livros... [risos] Minhas irmãs: "Não é possível! Vocês levando livros para a lua de mel..." [risos] E Marcelo leu antes Os varões assinalados, um livrão de 600 páginas, e disse: "Eu não vou falar nada pra ti, mas tem uma história nesse livro que acho que tu poderias contar". Eu li o livro e fiquei impressionada, é avassalador. É um romance que conta a Revolução Farroupilha através dos homens, os varões que fizeram a guerra. Só que tem um paragrafinho que o Bento Gonçalves levava o Giuseppe Garibaldi para uma instância, para um jantar, apresentar a família, e falava: "Agora você vai conhecer a casa das sete mulheres". E, rapidamente, mostrava que Garibaldi trocava uns olhares com a Manoela [de Paula Ferreira]. E citava uns nomes, que davam sete... Nunca tinha parado para pensar na Revolução Farroupilha e muito menos no ponto de vista de uma mulher. Quando peguei o romance do Tabajara e me deparei com personagens que estudamos na escola, nomes de ruas, que foram humanizados, fiquei impressionada. "Isso é um filme!" Então liguei para o Tabajara: "Taba, eu posso escrever uma história pegando o mote dessa passagem?" Ele falou: "Claro! Imagina, que legal" O José Guimarães já escreveu uma novela curta que chama Amor de perdição, um breve encontro entre Manoela e Giuseppe Garibaldi. Nas memórias do Garibaldi, ele falava sobre ela... Eu saí atrás. A história que eu queria começar a contar era a história da Manoela: uma mulher bonita, de uma família rica e importante do Rio Grande do Sul, que se apaixona por um aventureiro. Garibaldi quando chegou aqui [em Porto Alegre] não tinha ido para Itália fazer toda campanha italiana, ele era um cara com a cabeça a prêmio na Europa. Por causa dessa paixão, Manoela morre virgem e louca, vestida de noiva, num sobrado, chamando por ele. Isso me impressionou; daí comecei a escrever o romance. Nesse meio tempo, me mudei para São Paulo, e me deparei com uma questão: eu tinha quatro livros publicados, mas todos por editoras gaúchas. Eu chegava a São Paulo e não encontra um livro meu para vender. O próprio Tabajara me indicou para Record, a Luciana Villas-Boas gostou do meu trabalho e publicou de cara uma reedição de O anjo e o resto de nós. Eu falei: "Talvez você tome um susto, se você não quiser essa história não tem problema nenhum. Estou escrevendo uma revolução do século XIX contada pelo ponto de vista feminino. Não sei se vai ter alguém que queira ler". Ela riu e falou: "Me dá esse livro para ler". Ela leu e logo depois falou: "Acho que esse livro vai fazer muito sucesso. Inclusive, acho que esse livro vai para a TV. Vou publicar". Ela foi muito visionária. Terminei o romance e a Record publicou em abril [de 2002]. A carioca Lúcia Riff, minha agente literária, enviou meu livro para a [TV] Globo. Não sei que engrenagens se moveram... Maria Adelaide Amaral estava fazendo uma adaptação de uma minissérie, O capitão mouro [de Georges Bourdoukan] e por algum motivo perdeu os direitos do trabalho, eles ficaram sem nada para colocar na grade. Uma coisa rara porque, às vezes, a Globo compra os direitos e passa 20 anos até levar ao ar, como Mad Maria [de Márcio de Souza, adaptado por Benedito Ruy Barbosa]. Eu publiquei meu livro em abril e em setembro recebi um telefonema da minha agente dizendo que eles queriam comprar os direitos para a minissérie.
Você participou dessa adaptação?
Leticia Wierzchowski
- Não. A Maria Adelaide Amaral e o Walter Negrão foram os roteiristas. Me pediam para esclarecer dúvidas, mas a adaptação era deles.
Ficou satisfeita com o resultado?
Leticia Wierzchowski
- Assim... Claro que fiquei, né? É um sucesso inegável A casa das sete mulheres, tanto que reprisaram pela terceira vez. Inclusive do ponto de vista publicitário, foi a minissérie que deu mais lucro para a Globo. Evidente, temos que saber que estamos trabalhando com energias diferentes. Estou trabalhando como roteirista hoje, um trabalho grande, e eu sei que são respirações diferentes, outro formato.
O que mudou em sua carreira após o sucesso da minissérie?
Leticia Wierzchowski
- Para contar uma história não muda nada. Eu escrevo por uma necessidade própria. Por isso minha literatura é muito dissociada da minha realidade cotidiana. Nunca vou escrever um livro que passa aqui na [rua] Aurélio Bittencourt... Gosto de me ausentar e viver outras experiências. O que mudou? Eu me tornei muito mais tímida. Fazer muito sucesso gera muita animosidade.
"No Brasil o sucesso é ofensa pessoal", declarou Tom Jobim. Você é uma mulher bonita e vende muitos livros. Você sente preconceito no meio intelectual?
Leticia Wierzchowski
- Sim, quando aconteceu o sucesso de A casa das sete mulheres. Certa animosidade latente de pessoas que estavam fazendo o mesmo que eu e não tinham tido sorte... Não sei como chamar, eu acredito na sorte. Os judeus fazem uma coisa linda na cerimônia de batismo das crianças, desejam que tenham sorte na vida. Acho fundamental. Fui muito pisoteada nesse período, eu era muito desprotegida. Então, me tornei mais tímida. Outra coisa que carrego até hoje é um rótulo de ser uma escritora de média categoria por escrever textos que podem ser adaptados para a TV. Entende? Fazer sucesso para algumas pessoas é escrever mal.
E seu novo livro? Em que você está trabalhando no momento?
Leticia Wierzchowski
- Estou trabalhando na adaptação para o cinema de O tempo e o vento, de Érico Veríssimo, o primeiro volume, O continente. Eu e o Tabajara estamos trabalhando nessa obra muito querida para o Rio Grande do Sul. Uma responsabilidade. E estou escrevendo um romance que está muito insipiente ainda... Fazendo roteiro, com filho pequeno, uma fase muito espraiada. Eu trabalho em casa, quando vou matar um personagem minha funcionária diz: "Ah acabou o açúcar". Desliga tudo, tenho que ir lá comprar, não tem jeito. Eu vou lançar um romance chamado Os Getka, que é uma história de duas famílias polonesas. Um romance curto, uma história de amor. É difícil falar sobre um livro que ainda está nascendo para gente. Escrever é como começar um relacionamento amoroso, você tem que cortejar aquela pessoa, entender, descobrir, até entender... A gente ainda está ficando, eu e essa história... [risos] É uma história do amor pelos livros. Se passa na Segunda Guerra, é um personagem que vai resistindo a tudo pelo amor pelas histórias.
O que dizer ao jovem que deseja se tornar um autor?
Leticia Wierzchowski
- Eu diria, escreva! Às vezes, eu recebo e-mails de jovens: "Ah, eu tô com uma ideia..." Você tem que ter 300 ideias para uma delas ser publicada. Então, escreva! E persistência é fundamental em qualquer profissão. Se você é advogado e não for persistente não arranja um emprego. Tem que acreditar, ser perseverante e escrever. Principalmente, escrever muito.

Site oficial da autora

Bibliografia:

Romances
O Anjo e o Resto de Nós, 1998;
Prata do Tempo, 1999;
eu@teamo.com.br (com Marcelo Pires), 1999;
A Casa das Sete Mulheres, 2002;
O Pintor que Escrevia, 2003;
Cristal Polonês, 2003;
Um Farol no Pampa, 2004;
Uma Ponte para Terebin, 2005;
De um Grande Amor e uma Perdição Maior Ainda, 2007;
Os Aparados, 2009;
Os Getka, 2010
Neptuno, 2012
Sal, 2013;

Livros infantis
O Dragão de Wawel e outras lendas polonesas, 2005;
Todas as Coisas querem ser Outras Coisas, 2006;
O Menino Paciente, 2007;
Era uma Vez um Gato Xadrez, 2008;
 
Última edição:
E u já li 'A casa das sete mulheres', 'um farol no pampa e ''Sal'. Sou apaixonada por essa mulher, tenho foto com ela e autógrafo dela. Ela é uma simpatia só é uma gaúcha bem ufanista hahahaha
Os livros dela captam a alma dos personagens, são profundos a ponto de entendermos seus anseios e principalmente, suas falhas. O livro mais famoso dela 'Casa das sete mulheres' transforma algo aparentemente chato, o cotidiano de mulheres presas em uma estância, em algo interessante ao revelar as guerras que travavam todos os dias com a ansiedade e o desejo de tocarem a própria vida em meio a um destino ditado pela guerra.
 
eu só li A Casa das Sete Mulheres, pra falar a verdade, nem sabia que ela tinha tantos livros lançados, mas me empolguei pra reler a Casa e ler alguns outros dela, principalmente Um Farol no Pampa, que é continuação e esse Sal que parece ser muito bom também!
 

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