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Jabuti 2015

-Jorge-

mississippi queen
Para quem ainda não viu, saiu a lista do Jabuti 2015:

Romance
1º Lugar – Título:
Quarenta Dias – Autor: Maria Valéria Rezende – Editora: Editora Objetiva
2º Lugar – Título: Caderno de um Ausente – Autor: João Anzanello Carrascoza – Editora: Cosac Naify
3º Lugar – Título: Os Piores Dias de Minha Vida Foram Todos – Autor: Evandro Affonso Ferreira – Editora: Editora Record

Teoria/Crítica Literária, Dicionários e Gramáticas
1º Lugar – Título:
Do Mito das Musas à Razão das Letras: Textos Seminais para os Estudos Literários (século VIII A.C. – Século XVIII) – Autor: Roberto Acízelo de Souza – Editora: Argos Editora da Unochapecó
2º Lugar – Título: História da Literatura Universal – Autor: Ana Maria Junqueira Fabrino – Editora: Editora Intersaberes
3º Lugar – Título: Gramática da Língua Portuguesa Padrão com Comentários e Exemplários – Autor: Amini Boainain Hauy – Editora: Editora da Universidade de São Paulo

Tradução
1º Lugar – Título:
Spinoza Obra Completa – Vols. 1 a 4 – Tradutor(a): J. Guinsburg, Newton Cunha e Roberto Romano – Editora: Editora Perspectiva
2º Lugar – Título: Vida e Destino – Tradutor(a): Irineu Franco Perpetuo – Editora: Editora Objetiva
3º Lugar – Título: O Mundo Como Vontade e Representação, Tomo II – Tradutor(a): Eduardo Ribeiro da Fonseca – Editora: Editora UFPR

Contos e Crônicas
1º Lugar – Título:
Sem Vista para o Mar. Contos de Fuga. – Autor: Carol Rodrigues – Editora: Edith
2º Lugar – Título: Dez Centímetros Acima do Chão – Autor: Flavio Cafiero – Editora: Cosac Naify
3º Lugar – Título: Olhos D’água – Autor: Conceição Evaristo – Editora: Pallas Editora

Poesia
1º Lugar – Título:
Corpo de Festim – Autor: Alexandre Guarnieri – Editora: Confraria do Vento
2º Lugar – Título: Clio – Autor: Marco Lucchesi – Editora: Globo Livros
3º Lugar – Título: A Comedia de Alissia Bloom – Autor: Manoel Herzog – Editora: Editora Patuá
Lista completa: http://premiojabuti.com.br/vencedores-2015/todas-categorias-3/

O Alfredo Monte fez uma leitura do ganhador em romance aqui:
https://armonte.wordpress.com/2014/04/08/destaque-do-blog-quarenta-dias-de-maria-valeria-rezende/
Parece ser interessante sim.

Já no caso dos premiados em Poesia, nada me pareceu interessante... Nem entendi a proposta do terceiro lugar... Pelo que vi no site da Patuá é uma paródia pornográfica da Divina Comédia. Qual a relevância disso? Com quem isso dialoga?
 
Última edição:
uai, carnavalizar, @-Jorge- ! conheço o autor de um evento que rolou aqui em goiânia e ele tava presente. foi bem divertido, e o trecho do romance dele pareceu interessante. ele parece ser um tipo de artista que trabalha mais com possibilidades de escrita do que, por assim dizer, o resultado do texto escrito em si.

mas whatever. conjeturas. não li. li só uns poemas do livro do guarnieri. até os comentei no meu blog, numa postagem grandona que fiz sobre os contemporâneos publicados no escamandro. não gostei dos poemas, e argumentei a respeito, mas disse que tive a impressão que os poemas pareciam se amarrar num todo interessante.

mas também não li. sou um leitor muito ruim de poesia contemporânea impressa...
 
Sei não, Mavericco. Não acho que dá mais pra falar em alta ou baixa cultura/literatura para podermos falar em carnavalização no sentido de dessacralização ou "desautorização" (redução da autoridade). Me parece que o cânone não tem mais a autoridade que já teve (e que era construída, claro) e a Europa não deixou de ser a nossa referência e aquilo pelo que a gente se guia como cultura/sociedade? (essa inédita falta de referência não é um dos problemas da "pós-Modernidade"?) Como e para quê carnavalizar o que não tem autoridade?

Daí que a obra me parece só mais um jogo do autor com seus autores favoritos, no seu círculo. Por exemplo, pelo título, "Bloom", dá pra imaginar uma referência ao Ulysses também [:zzz:] (e Joyce era um autor meio pornográfico, não?) e, pelo que diz o site da Patuá, o autor gosta da Pornopopeia do Reynaldo Moraes.

Outra coisa seria ele se aproveitar de ter colocado uma protagonista mulher e ter proposto a obra como um comentário à sexualidade feminina ou sua liberação em um contexto mais amplo, mas duvido que vá por aí. De qualquer forma talvez seja julgar demais com base nos dois "cantos"que estão disponíveis no site da editora. Como disse, não me interessei.
 

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