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Cientista mata pássaro raro minutos depois de avistá-lo e irrita comunidade científica

Morfindel Werwulf Rúnarmo

Geofísico entende de terremoto
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Um cientista causou uma confusão ao matar um raro pássaro minutos depois de fotografá-lo pela primeira vez. O animal da espécie Moustached Kingfisher é conhecido como "pássaro fantasma", pois é considerado muito raro.

Habitantes das Ilhas Salomão, arquipélago situado no oceano Pacífico, a ave é da família Alcedinidae e estima-se que restem entre 250 e mil pássaros desta espécie no mundo.

O cientista Chris Filardi participava de uma expedição quando ouviu o som do pássaro. Ele rapidamente o 'caçou' e o matou. O cientista argumentou que precisava da ave para "estudos adicionais".

Apesar de ser criticado pela comunidade científica, Filardi disse que o pássaro não é raro: "Apesar de informações sobre a espécie serem raras, o pássaro em si não é. Como eu escrevi no relatório, este é um pássaro que é pouco conhecido e não estudado pela comunidade científica ocidental - não raro ou em risco de extinção."

Fonte
 
Antes de eu arriscar uma opinião e dando o benefício da dúvida, afinal, a coisa parece absurda e não acho que um pesquisador minimamente sensato faria algo assim à toa (e mesmo um imbecil teria medo das comissões de ética ou da rejeição pelos seus pares): alguém aqui está a par do protocolo padrão para esse tipo de pesquisa de campo com espécies ameaçadas porém quase desconhecidas? Há alguma razão para uma dissecção (o que mais exigiria um animal morto de forma controlada?) ser imprescindível nesse caso?

Se o "irrita a comunidade científica" da manchete for real (e não só adicionado para efeito por uma publicação genérica), suspeito que o protocolo foi desrespeitado e sacrificar a ave não era absolutamente necessário :/
 
Se o "irrita a comunidade científica" da manchete for real (e não só adicionado para efeito por uma publicação genérica), suspeito que o protocolo foi desrespeitado e sacrificar a ave não era absolutamente necessário :/

Bom, não descobri se houve realmente uma "comunidade" irritada, mas teve um cientista que não viu com bons olhos o que o cara fez:

Marc Bekoff, professor emeritus of ecology and evolutionary biology at the University of Colorado, begs to differ with Filardi's reasoning.
"This is still the name of the game for some researchers: Find a beautiful, unique, or rare animal and then kill it in the name of something or another to justify the unnecessary slaying," he writes in the Huffington Post.
Clearly, those of clean, logical comportment will wonder whether killing the kingfisher or letting it go were truly the only options. Was there really no other way of getting information from it? Or might it now, post-death, become an important, well, exhibit, there to attract attention?
(...)
"Killing 'in the name of conservation' or 'in the name of education' or 'in the name of whatever' simply needs to stop," Bekoff said. "It is wrong and sets a horrific precedent for future research and for children."
Bekoff is a proponent of what he calls compassionate conservation. Its first principle, he said, is,"First do no harm and individual lives matter."
Fonte
 
Última edição:
O cientista Chris Filardi participava de uma expedição quando ouviu o som do pássaro. Ele rapidamente o 'caçou' e o matou. O cientista argumentou que precisava da ave para "estudos adicionais".
Apressado e imprudente. E se a ave tinha ninho com ovos ou filhotes? Ele pode ter matado mais do que um.
 
Antes de eu arriscar uma opinião e dando o benefício da dúvida, afinal, a coisa parece absurda e não acho que um pesquisador minimamente sensato faria algo assim à toa (e mesmo um imbecil teria medo das comissões de ética ou da rejeição pelos seus pares): alguém aqui está a par do protocolo padrão para esse tipo de pesquisa de campo com espécies ameaçadas porém quase desconhecidas? Há alguma razão para uma dissecção (o que mais exigiria um animal morto de forma controlada?) ser imprescindível nesse caso?

Se o "irrita a comunidade científica" da manchete for real (e não só adicionado para efeito por uma publicação genérica), suspeito que o protocolo foi desrespeitado e sacrificar a ave não era absolutamente necessário :/
O problema é o conceito de ameaçado/em extinção. Se estiver mesmo, óbvio que não era pra matá-lo (mesmo que seja para dissecção e estudos adicionais). Se o animal não está e o pesquisador trabalha em específico com isso (não sei, mas teria que ver o projeto dele), pode ser razoável sim a sua coleta.
 

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