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Pessoas que não sabem ler podem ter opiniões brilhantes sobre estórias que lhes são contadas. Basta ser humano e ter cognição aguçada. Não ligar muito para coisas como especialista pode ajudar bastante a entender para além do senso comum o que é compreensão textual.

Gil-galad papudinho o da Amazon. Como será cachaça em alto-élfico?... 🤣

Tá aí um gênero de que nunca gostei: entrevista com ator/atriz (ou o que o valha). Raramente sai alguma coisa que preste.

Eu prefiro concordar com Horácio, para quem há uma medida em todas as coisas, aquém e além da qual nada fica bem. Alterações são inevitáveis em adaptações não apenas pelas condições diferentes de uma arte para a outra, mas também quando se fazem em épocas diferentes. O problema é quando essa...

Arwen e Tauriel de P.J., Galadriel e Míriel da Amazon, todas decorrem da incompreensão de que o nosso amado autor nasceu no séc. XIX e morreu quando os anos 70 mal tinham começado. Pautas da sociedade atual simplesmente não existiam então ou não na mesma dimensão. Mais que isso: Tolkien foi o...

Eu não tinha pensado por essa perspectiva. Faz bastante sentido. O questão do enquadramento da trilogia O Hobbit, que, em tese, é adaptação de um único e não tão longo livro, também. Off-topic, mas daria um caso bem interessante para se debater esse trânsito de uma arte para outra. Na verdade...

Mas tem nome alto-élfico com o prefixo tar- dos nomes régios númenóreanos. Em Tolkien, sílabas nunca são acidentais.

Não é uma adaptação, mas uma obra derivativa ou — aqui reconheço a utilidade do anglicismo — fanfic. Metafóricamente, a adaptação é a tradução de uma linguagem para outra, no caso da literatura para o cinema, o que normalmente requer alguns ajustes. Nessa série não estão traduzindo nada, mas...

Parece trabalho de Literatura de aluno que, com preguiça de ler a obra, pegou um resumo na net. 🤣

Em Tolkien, um homem da linhagem régia númenóreana usurpou o trono e tomou o nome de Ar-Pharazôn, o que na estória assume grande importância. Na série, Pharazôn é como Zé ou Chico: um antropônimo como qualquer outro.

Conclui-se que isolados nunca estiveram? Explorar? É a única forma de um país crescer na relação com estrangeiros? Mas e se eu quiser aplicá-la porque me seja indiferente como você a julga? Fonte na obra literária publicada?

P.S.: Livros não se abrem sozinhos nem emanam vozes do que neles estão; é preciso que uma pessoa os leia. Tudo é leitura.

Então o seu raciocínio é: isolados em contato com os elfos?

Prefiro tolkienomia. Primo sempre pelo vernáculo até no neologismo. 🤓🇧🇷🇵🇹

É, esse seu "assim" ficou ambíguo. Não sei se concorda com a leitura de que a Númenor de Tolkien nunca foi isolada ou objeta que a Númenor de Tolkien foi isolada como a da Amazon.

A Númenor de Tolkien não precisa desse argumento porque cresceu em contato com os elfos e se expandiu por conta própria. Mas se você acha que é plausível o conceito de "superpotência sustentada no mercado interno", coisa estranha à história humana, para assim justificar a Númenor da Amazon...

É por isso que defendo tanto o livre exercício da subjetividade: tem gente que perquire os sentidos das coisas e tem que gente que está c......ando e rodando pros sentidos das coisas. O importante é ser feliz. 🌈

Sem falar que em Tolkien os númenóreanos se afastam dos elfos aproximadamente na época em que oprimem os homens da Terra Média. A Númenor da série é tão isolada que parece nem haver Umbar. Economicamente falando, os númenóreanos da série tiravam a sua riqueza de onde, hem? 🤔

Parece um sol carregado de uma lua: Nar...Sil. Nas artes visuais a série é muito boa. Menos a testa enrugada do ator que faz Celebrimbor. Dá vontade de contar quantas pregas tem ali... 🤣

À falta de pontes, Tolkien faz as suas personagens atravessar rios através de vaus; a Amazon, se atolando num brejo. 👌🏽 Comentar essa série pode ser muito divertido, de fato. 😄 Mas isso não é uma resposta; é uma epifania! Se faz sentido aqui, imagine fora daqui!! 💯

Pois é, a vida é feita de escolhas. Tinham um mundo e escolheram abarcá-lo com as pernas, havendo tantas formas de explorá-lo quantas teriam sido as pessoas que tivessem consultado. Mas parece que até gente para opinar faltou nessa produção. Por isso, outra vez: para onde foi tanto dinheiro?

Eu não domino o modo como se faz uma produção audiovisual, mas faço algumas suposições com base no mero raciocínio. "Estão alinhando" dá a entender que está todo mundo neste momento trabalhando no que vai sair daqui para o dia 14. Ora, eu suponho que não há como alinhar o que já está produzido e...

Ora, se à falta de uma boa contação (adorei o termo, dando o crédito a quem o usou há algumas intervenções atrás) a série se sustenta à base de "o que é, o que é", a minha surpresa vai ser nula com essa bomba, que eu apostaria há de ser uma suspensão bem clichezona. Não duvido nadinha que seja...

Eu também sempre procurei deixar claro que o meu lugar de fala é o de um leitor da obra literária de Tolkien e que o objeto da minha crítica é um Big Mac com o nome de O Senhor dos Anéis. Portanto, como alguém que nem tem tempo nem a ambição de ficar atrás de notícias, críticas, artigos, teses...

O que seria plausível e poderia ser interessante, mas veja que até quando a gente tem a boa vontade de especular e gerar expectativa, o que faz parte do consumir uma estória, nessa estória a experiência aconselha a deixar as barbas de molho: "Só espero que não façam...".

Qual é o problema? Espaço para a resposta: ....................................................................................... Você falou em fruta e eu gosto de abacaxi, mas não gosto daquele miolo da fruta. Vou deixar de comer abacaxi por causa disso? A vida real não é como o simulacro das...

Bingo! Primeiro episódio: a gente se depara com uma personagem chamada Galadriel, cuja crítica dispensa repetição, e um monte de núcleos. Aí muita gente fez assim: vamos abstrair essa protagonista e seguir o desenrolar desse monte de gente. Vai dar certo e vai ser legal. Aí vem o desenrolar: uma...

Ou imaginar que é Chicó de Ariano Suassuna contando uma das suas fantásticas proezas: "Não sei; só sei que foi assim". 🤣

Mas será que a razão humana na grande extensão do cosmos admitiria a ousadia de cogitar ser possível que alguém simplesmente não goste desses saltos e compressões porque de forma absolutamente despretensiosa, humilde e subjetiva acha que a estória não fica tão bem contada? Ou será que a sua...

O problema é que não existe esse povo. Existem as pessoas, com lugares diferentes, percepções diferentes, gostos diferentes. Há quem ache que a série veio para ficar no lugar do Colosso de Rodes ou do Farol de Alexandria. Ora, se a pessoa pensa isso e é feliz assim, lá vou eu implicar com ela...