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"To JK Rowling, From Cho Chang", de Rachel Rostad

Eu li, parte da obra li 2x (os quatro primeiros livros) e vi os 3 primeiros filmes. Sou "ex fã", aos 15 anos eu ficava com bronca qdo a professora falava que a obra era superficial e hoje sou obrigada a concordar com ela, rsssss!

Não falo mal de HP toda hora, mas se surge uma oportunidade de falar dos "furos", eu acabo falando. Nesse tpc apareceu e acabei falando.

Enfim, não gosto e até acho algumas partes interessantes, mas no geral a obra não me apetece e acho que não é melhor que Crepúsculo por exemplo.
 
Mais uma vez, não obrigo ninguém a concordar. Mas já começa ao transformar bruxos em algo que não são (bruxos da Rowling vs bruxos/pagãos da vida real, algo muito diferente). A mesma coisa que a Stephenie Meyer fez com os vampiros "que não são vampiros".

Depois a encheção de linguiça do Harry Potter. A partir do quarto livro, o volume de páginas cresce exponencialmente - e a enrolação também. Parece novela, você lê os primeiros caps e os últimos e fica sabendo da história quase toda.

Há muitos trechos interessantes em HP, como o das Relíquias da Morte. Achei que pra um conto de fadas "bruxo" o negócio ficou muito bom. Mas a enrolação foi tanta, e a chatice do Harry quando ele fica adolescente e etc, que eu não consigo gostar ou achar bem elaborado como um todo.
 
Vou entrar na discussão :D
Nesse sentido da encheção de linguiça, concordo em partes com você, Lindorel. Eu estou relendo a saga inteira - no momento, estou no final do quarto livro, e só agora entendo porque várias pessoas acham chato, especialmente os que começaram a ler já adultos, durante o hype. Sinto que, se eu tivesse começado a ler agora, também acharia meio chato essa enrolação. Ao mesmo tempo, sinto que todos esses detalhes foram muito essenciais para a construção do mundo. Todo o tempo que se passou falando sobre os personagens novos e apresentando detalhes do Ministério da Magia durante o quarto e o quinto livros foram essenciais para desenvolver a história mais para o final. Pra mim, é só no sexto livro que isso fica desnecessário e irritante mesmo, com capítulos e capítulos em uma Hogwarts estilo Malhação enquanto Voldemort estava a solta por aí (não era à toa que, no lançamento, muita gente estava comparando o livro à uma fanfic...).

Mas eu não entendi a parte do "bruxos que não são bruxos"... são humanos que estudam e praticam magia, por que eles não seriam? :/
 
Última edição:
Lizzie disse:
(não era à toa que, no lançamento, muita gente estava comparando o livro à uma fanfic...)

Eu tbm achei quando chegou por aí, rssss!! Eu lia e pensava: isso parece fic!! Tbm achei que desde que o Voldy despertou no final do quarto livro, demorou MUITO tempo pra ele "agir" de fato - o quinto livro é só o ministério tentando enganar o povo sobre a vinda dele e as peripécias da Umbridge, e o quinto livro é o maior de todos em volume de páginas...

Lizzie disse:
Mas eu não entendi a parte do "bruxos que não são bruxos"... são humanos que estudam e praticam magia, por que eles não seriam?

Sou adepta do paganismo e embora ainda não iniciada, entendo "algumas coisas" sobre bruxaria da vida real, e não tem coisa mais "não-bruxa" do que Harry Potter associada à bruxaria. Talvez aqueles seriados de "Sabrina a feiticeira" sejam tão irrealistas quanto, mas Harry Potter se tornou ainda mais famoso.

Uma das poucas coisas que é "bruxa" em HP é que realmente a minha varinha mágica me escolheu... mas não foi na loja do Olivaras, rssss!

Obra com ocultismo real "velado" em simbolismos tem várias, uma delas é "A História sem Fim". Tem até a lei de Thelema de Aleyster Crowley gravada num Ouroboros, rsss!! Quando li a primeira vez, nem sonhava estudar ocultismo mas já adorei. Hoje que consigo ver os "símbolos ocultos" com algum entendimento a mais, gosto mais ainda.

E ler HP na adolescência é realmente diferente. Eu li aos 15 anos a primeira vez (embora não tenha passado d'O Cálice de Fogo) e era fã!! Te juro, eu adorava HP.

Na verdade HP é a única obra da qual desgostei depois de adulta, pq a maioria eu passei a gostar ainda mais. Mas HP, quando reli ano passado, não me desceu.
 
Última edição:
Putz... o ponto do qual HP se distancia PROPOSITALMENTE é, justamente, o ocultismo.

E não é pq existe uma RELIGIÃO (ou algumas) pagãs, que isso é o "verdadeiro bruxo / verdadeira magia" (na ficção). HP NÃO É REAL, de qualquer forma. E qualquer pessoa que o confunda com a realidade (seja evangélico bitolado, seja praticante de religião pagã) é um tolo ignorante e sem noção!
Mesmo ODIANDO Crepúsculo, eu tbm o defendo neste ponto e a minha implicância é por outros motivos. E visto que já publiquei, aqui na Valinor mesmo, um texto sobre o assunto, já vi que terei que procurá-lo para linká-lo. Minha implicância com Crepúsculo tem uma origem muito diversa (e nesse caso eu, realmente e infelizmente, li 1 livro inteiro, umas partes dos outros... e vi 3 dos 5 filmes, sendo 2 no cinema contra a minha vontade).

Voltando à HP: HP segue uma tradição de magia de contos de fadas infantis muito antiga e muito perpetrada pela Disney, inclusive. Na ficção e na tradição mitológica, assim como acontece com os vampiros (vide meu texto anterior no link), não existe um ÚNICO meio correto / verdadeiro / aceitável de se executar ou representar a magia.

Acho que esse foi o argumento mais estapafúrdio que já vi alguém dar pra criticar Harry Potter, mas... pior ainda, para colocá-lo no mesmo patamar que Crepúsculo, cujo valor cultural é ZERO!
 
Última edição:
Elriowiel, OK, a obra se distancia propositalmente do ocultismo real e etc... realmente não é a intenção da autora fazer uma obra ocultista e isso fica bem claro.

Só que eu - EU - acho bem chato chamar uma coisa do que ela não é. Seja chamar de "bruxos" o que eles não são, ou chamar de "vampiros" o que eles não são. Eu tenho o direito de achar isso chato.

E o que nivela HP a Crepúsculo pra mim não é nem isso especificamente. É a enrolação, a linguagem vulgar que tomou conta dos livros a partir d'O Cálice de Fogo, o estilo "malhação" que tomou conta da obra no quarto e quinto livros. Depois do sexto livro, o tom normalizou de novo.

E eu sinto muito se vc discorda, mas eu tbm não vejo grande valor cultural em HP. Não vou dizer que seja "zero", pois há justamente trechos que achei bem interessantes - o conto das Relíquias da Morte, o primeiro capítulo d'O Cálice de Fogo (em que Voldemort chega à antiga casa dos Riddle), até a parte do vira-tempo foi muito bem escrita. Mas no geral, HP é um livro de entretenimento, não de "valor cultural".
 
aaaaahhhnnnnn, espera aí. só porque a partir do quarto livro a história tem um estilo "Malhação", perde o valor cultural? bom, na maior parte do tempo, a história se passa em uma escola cheia de adolescentes; é até necessário que os livros tenham um ar desses em alguns momentos. é parte da vida, afinal.

além disso, a história tem muitos valores incriveis para se passar; JKR aborda no dia a dia escolar questões como preconceito e aceitação do diferente - que se vê não só na questão de sangue ruim vs. sangue puro, mas também no comportamento de outros em relação ao Hagrid e ao Lupin, as escolhas do Dumbledore para a escola (que muitos bruxos consideram "inapropriadas",mas que você depois vê sendo mais que necessárias. há também tópicos como a perseguição improdutiva e ridícula pelo status (Dursleys, Malfoys e Percy Weasley), como a criação de um povo pode ser na verdade uma bela lavagem cerebral (elfos domésticos), etc.
algo que eu acho brilhante é a abordagem sensacionalista em jornais (Rita Skeeter), que é justamente quem passa o tom Malhação no 4º livro. outra coisa interessante q eu notei é que é a partir desse que o Harry percebe que, oras, o mundo não gira em torno dele. ele passa a ver mais do mundo, seja pelo contato com bruxos estrangeiros como pela percepção maior da vida pessoal de outras pessoas. a própria questão do início de uma paixão adolescente é algo que eu considero importante para o desenvolvimento dele e de outros personagens.

a história em certas partes começa a enrolar pra caramba? sim. mas o foco na história principal não se perde, menos ainda a importância do desenvolvimento dessas questões.

enfim, só porque a saga tem como objetivo principal o entretenimento de crianças e adolescentes ela tem o valor cultural diminuído? eu acho que é o oposto; a história afetou tanto a indústria literária como cinematográfica, e ensinou muitas coisas boas para milhões de pessoas.

já a questão dos personagens serem ou não serem bruxos, para mim, fica indiferente. mas o meu conhecimento em relação a essas coisas fora da ficção é zero, então prefiro ficar com o que eu sei ...
 
Calib disse:
Pelo esforço de organizar uma crítica coerente e sem tiopês.

Faz tempo que não uso tiopês. :mrgreen:

Mas agradeço os "ótimos"!

Lizzie, não é exatamente por falar de adolescentes. É pelo fato de ser algo sem maior escopo além do entretenimento mesmo. Sobre a linguagem "vulgar", me refiro ao fato não de falar palavrão explicitamente, mas pelo fato de a narração ser rasa. Do tipo: quando eu li a cena da Gina se amassando com o namoradinho no corredor e caçoando do irmão por ele ser BV ainda. GENTE, a Gina virou "bullier" do próprio irmão porque ele não beija na boca.

"Ah, mas adolescentes fazem isso".

Adolescentes bestas fazem isso. Colocar a Gina, que no começo e no fim da história aparece como uma personagem forte e centrada, fazendo isso, foi bem... estranho. Não parecia a Gina que enfrentou o Riddle no segundo livro. Se ainda fosse a Cho, que era mais "bobinha" e metida a popular... ou até a Lilá...

Se pensarmos bem, até o Tiago e o Sirius eram "bulliers" na juventude. O Sirius tentou matar o Snape ao fazê-lo entrar na Casa dos Gritos.

Esse tipo de coisa é pra entreter, não pra servir de exemplo "cultural" pra ngm. Ademais, ser entretenimento não rebaixa a escrita. Apenas a torna mais descompromissada com assuntos ditos sérios, e não vejo pq isso é mau. Eu mesma tenho histórias que beiram o ridículo, têm vocabulário escroto do início ao fim, são comédias escrachadas. E tenho histórias que são mais rebuscadas. Certamente a Rowling não fez HP pra ser um livro com maiores pretensões além de divertir quem lê.

Até os trechos do "FALE", que denunciariam a violência contra elfos domésticos e etc, foi algo superficial. A gente vê bastante superficialidades a não ser quando se trata dos sentimentos do Harry - e mesmo quando se trata deles (desses sentimentos), aparece de maneira bem difusa. Sem contar que em momentos de estresse ele simplesmente sai disparando pra cima de todo mundo - o que também não orna com o Harry do começo, que era mais solidário e até mesmo salvou a irmã da adversária (Fleur Delacour) com medo de que a mesma morresse afogada na prova do Tribruxo - ou a própria Gina de morrer para o Basilisco.

Há muitas incoerências, inclusive no desenvolver dos personagens - poucos dos que permanecem coerentes são o Dumbledore e a Hermione - que de longe são os que mais gostei e achei que valeram a pena na história. O resto, parece que a Rowing foi "deixando rolar" pra ver onde chegava.

Outro detalhe bastante estranho é que no começo tem os "medibruxos", ou seja, "médicos bruxos", depois eles viram "curandeiros" no St Mungus. Não tem coerência nem entre os termos usados no começo e no fim da trama. Parece tbm que a Rowling só foi pensando nos "fios soltos" da origem do Voldemort com o tempo, no começo ele parecia vilão bobinho, depois aparece toda a história dos Gaunt. Muita distorção de continuidade pra uma história tão, tão famosa e conhecida. Eu duvido que ela já pensasse em horcruxes quando escreveu o primeiro volume de HP.

Mas gente. Não adianta ficar aqui discutindo. Eu nem gosto mto de discutir essas coisas pq cada um tem seu gosto. Tem gente que acha HP "foda", que ache, que leia 30 vezes se quiser. Assim como conheço uns q acham Tolkien enfadonho e chato, e não conseguem passar da página 50 de SdA. Eu dei meu parecer, fiquem à vontade pra discordar. Mas acho q não tem mto pq se alongar na discussão, pq quem gosta sempre vai achar pontos pra defender a obra.
 
Lindoriel, sinto muito, mas ocultismo não representa a Bruxaria em si. Logo, você não é exatamente bruxa. se quer ler sobre real witchcraft, não é um livro infantojuvenil que vai te dar o que você procura. Harry Potter é o que foi feito para ser. A JK nunca será uma Dostoievski da vida, não por incapacidade, mas porque a maior obra dela É um livro INFANTOJUVENIL.
Querer atribuir erudição e temas pseudo cults é absurdamente equivocado.

Faz tempo que não uso tiopês. :mrgreen:

Mas agradeço os "ótimos"!

Lizzie, não é exatamente por falar de adolescentes. É pelo fato de ser algo sem maior escopo além do entretenimento mesmo. Sobre a linguagem "vulgar", me refiro ao fato não de falar palavrão explicitamente, mas pelo fato de a narração ser rasa. Do tipo: quando eu li a cena da Gina se amassando com o namoradinho no corredor e caçoando do irmão por ele ser BV ainda. GENTE, a Gina virou "bullier" do próprio irmão porque ele não beija na boca.

"Ah, mas adolescentes fazem isso".

Adolescentes bestas fazem isso. Colocar a Gina, que no começo e no fim da história aparece como uma personagem forte e centrada, fazendo isso, foi bem... estranho. Não parecia a Gina que enfrentou o Riddle no segundo livro. Se ainda fosse a Cho, que era mais "bobinha" e metida a popular... ou até a Lilá...

Se pensarmos bem, até o Tiago e o Sirius eram "bulliers" na juventude. O Sirius tentou matar o Snape ao fazê-lo entrar na Casa dos Gritos.

A Gina, assim como todos os personagens adolescentes, SE DESENVOLVE ao longo da historia. No primeiro livro, ela aparece como uma pirralha mal educada que fica apontando pro Harry histericamente. Bem diferente da Gina do sétimo livro, que luta bravamente contra a tenente de Voldemort, né não? O mais interessante é justamente ver os personagens fazendo cagadas, burradas e babaquices e se redimindo no final. O Sirius não se orgulhava do que tinha feito com o Snape, muito menos o Tiago, que até salvou a vida dele. Aliás, o maior exemplo de redenção nessa historia toda é o próprio Snape, que enveredou pelo caminho das Trevas porque era um frustrado que sofreu bullying e queria impressionar os outros da pior maneira possível. E olha só o que ele se tornou no final...

Esse tipo de coisa é pra entreter, não pra servir de exemplo "cultural" pra ngm. Ademais, ser entretenimento não rebaixa a escrita. Apenas a torna mais descompromissada com assuntos ditos sérios, e não vejo pq isso é mau. Eu mesma tenho histórias que beiram o ridículo, têm vocabulário escroto do início ao fim, são comédias escrachadas. E tenho histórias que são mais rebuscadas. Certamente a Rowling não fez HP pra ser um livro com maiores pretensões além de divertir quem lê.

Posso estar enganada, mas essa é a moral de um livro INFANTOJUVENIL. O público alvo não é majoritariamente culto. A moral de Harry Potter é despertar o interesse na leitura. Eu comecei a ler com 5 para 6 anos e era motivo de orgulho alguem da minha idade ler um livro grosso daqueles, enquanto meus coleguinhas ainda liam A Mochila Falante. A história vai se desenvolvendo junto com o Harry, por isso os primeiros livros são um tanto quanto bobos e inocentes.

Até os trechos do "FALE", que denunciariam a violência contra elfos domésticos e etc, foi algo superficial. A gente vê bastante superficialidades a não ser quando se trata dos sentimentos do Harry - e mesmo quando se trata deles (desses sentimentos), aparece de maneira bem difusa. Sem contar que em momentos de estresse ele simplesmente sai disparando pra cima de todo mundo - o que também não orna com o Harry do começo, que era mais solidário e até mesmo salvou a irmã da adversária (Fleur Delacour) com medo de que a mesma morresse afogada na prova do Tribruxo - ou a própria Gina de morrer para o Basilisco.

Superficial por que? Porque não tem cunho social ou político? O tema não é melhor descrito justamente pra denunciar a falta de interesse dos outros na causa. Ficar fazendo um blablabla interminavel sobre a justiça da causa seria DE FATO a encheção de linguiça que voce tanto criticou nos posts anteriores, porque não faz a menor diferença pra trama principal.
O Harry é HUMANO. Como todo ser humano, tem altos e baixos no temperamento. E como todo adolescente humano, tem alto e baixos na personalidade. Ele é um garoto em desenvolvimento. Talvez você seja a exceção da espécie, mas outros milhões de adolescentes se identificaram (e se identificam) com o Harry, justamente por ele não ser o heroizinho sempre bonzinho, prestativo e humildão.

Há muitas incoerências, inclusive no desenvolver dos personagens - poucos dos que permanecem coerentes são o Dumbledore e a Hermione - que de longe são os que mais gostei e achei que valeram a pena na história. O resto, parece que a Rowing foi "deixando rolar" pra ver onde chegava.

Sério? Só por que nem todos tiveram suas historias e posturas permanentes na historia?

Outro detalhe bastante estranho é que no começo tem os "medibruxos", ou seja, "médicos bruxos", depois eles viram "curandeiros" no St Mungus. Não tem coerência nem entre os termos usados no começo e no fim da trama. Parece tbm que a Rowling só foi pensando nos "fios soltos" da origem do Voldemort com o tempo, no começo ele parecia vilão bobinho, depois aparece toda a história dos Gaunt. Muita distorção de continuidade pra uma história tão, tão famosa e conhecida. Eu duvido que ela já pensasse em horcruxes quando escreveu o primeiro volume de HP.

A Tradução de HP varia muito entre os livros. Estou relendo o Cálice de Fogo e percebi várias traduções até erradas, como România ao invés de Romenia.

Mas gente. Não adianta ficar aqui discutindo. Eu nem gosto mto de discutir essas coisas pq cada um tem seu gosto. Tem gente que acha HP "foda", que ache, que leia 30 vezes se quiser. Assim como conheço uns q acham Tolkien enfadonho e chato, e não conseguem passar da página 50 de SdA. Eu dei meu parecer, fiquem à vontade pra discordar. Mas acho q não tem mto pq se alongar na discussão, pq quem gosta sempre vai achar pontos pra defender a obra.

Então podem fechar o fórum, porque dessa maneira nenhuma discussão sequer existiria. bjs.
 
Só que eu - EU - acho bem chato chamar uma coisa do que ela não é. Seja chamar de "bruxos" o que eles não são, ou chamar de "vampiros" o que eles não são. Eu tenho o direito de achar isso chato.

Ou seja, vc é daqueles que acreditam que vampiros são REAIS? Ou você NEM SE DEU O TRABALHO de ler o post que eu linkei sobre vampiros???

Seus posts só mostram um tremendo desconhecimento (para usar uma palavra branda) de mitologia (mito = narrar, contar. No sentido figurado significa coisa inacreditável. / logia = estudo / Mitologia é o estudo das lendas, mitos, narrativas e rituais).
Também mostra que você não conseguiu absorver NADA do que a JK colocou nas entrelinhas sobre os mais diversos temas.
** Posts duplicados combinados **
Agora, voltando ao ASSUNTO DO TÓPICO, eu fiquei realmente intrigada com a questão do nome.

A Jo costuma dar nomes com significados, às vezes óbvio às vezes não. E também pode ser apenas 'curiosos'. Eu tinha certeza que o caso de Cho não seria diferente e o nome não seria aleatório, embora ele não aparecesse nas fontes que eu tinha disponíveis pra consulta. Então dei uma olhada no 'novo pais dos burros', o Google. E, olha só que coisa, o nome NÃO É coreano:

Wikipedia:
A palavra Cho vem do Cantonês, um dialeto falado na China, terra de onde Cho descende. Significa Outono. O seu nome é o mesmo de um letra em tailandês, (cho chang) que tem som de ch.

Já outra fonte diz que o nome significaria borboleta.

Alguns dizem que a origem é japonesa, mas logo depois acrescentam "terra da origem de Cho". Como sabemos que ela é chinesa, desconsiderei essas fontes que parecem não ter feito uma pesquisa adequada, já que nem conhecem a série e seus personagens direito.
 
Elriowiel disse:
Ou seja, vc é daqueles que acreditam que vampiros são REAIS?

Vampiros energéticos eu acredito que existam sim. Os que chupam sangue, não. Mas a Stephenie detonou com toda a figura, mesmo mitológica, que se tinha de vampiros (daqueles que chupam sangue e etc).

De mais a mais, mesmo vampiros que chupam sangue nao existam, bruxos existem. E bem, eu não tenho nada contra a Rowling chamar os personagens dela de bruxos. Só que... mais uma vez, eu tenho o direito de considerar isso escroto pra caramba. Mas jamais "militaria" para que ela tirasse o termo "bruxos" da história, ela faz o que ela quiser, só não espere a minha aprovação ou a aprovação de todos.

Elriowiel disse:
Também mostra que você não conseguiu absorver NADA do que a JK colocou nas entrelinhas sobre os mais diversos temas.

Até as ideias que a Rowling coloca nas entrelinhas são completamente não-originais. Quem não lembra da Laracna ou da Ungoliant ao ver Aragogue? Quem não lembra dos Ents ao ver um salgueiro lutador? Quem não lembra do Um Anel ao se deparar com horcruxes?

Não estou dizendo que ela simplesmente "copy/paste" os elementos de Tolkien ou da mitologia popular, mas vejam. Nem se dar ao trabalho de fazer algo mais distinto de algo que já existia, ela fez. E isso numa obra mundialmente conhecida, novamente... ela não é uma "autora de esquina" e sim uma das mais lidas no mundo.

Tolkien tbm não foi 100% original, a ideia de Ainur dele se assemelha muito ao panteão dos orixás, e ao cristianismo e ao "diabo" cristão (Melkor) por assim dizer, mas veja, pelo menos originalidade ele colocou. Criou vários idiomas e etc. A Rowling, nem uma disfarçada básica deu.

(Sei que vai ter muita gente indignada ao ver esse trecho do post, mas é o que penso, segundo tudo que observei em HP).

Quando à Rita Skeeter, Rowling só a colocou na história quando já era ela mesma famosa e comentada em diversos jornais e midias. Provavelmente ela fez isso pq estava querendo satirizar os ataques e calúnias que ela mesma sofria na mídia como escritora famosa - que HP leva as crianças a adorarem o "cramunhão" e etc.

Bel disse:
Anyway, existem estudos sérios sobre a influência positiva da leitura de Harry Potter, principalmente sobre preconceito e tolerância.

Isso pode ocorrer e é fato que ocorra, mas certamente não foi o objetivo da autora focar a obra nisso ou desenvolver o tema de maneira mais profunda. E ela não erra por conta disso, eu só considero que HP seja obra de entretenimento, não de "cultura" ou "valores sociais", embora o entretenimento possa levar a uma reflexão maior sobre o tema.

Lissa disse:
Lindoriel, sinto muito, mas ocultismo não representa a Bruxaria em si.

O que é bruxaria pra você?

Lissa disse:
Logo, você não é exatamente bruxa.

Sei que vc tem atividade no paganismo, mas não sei exatamente em que ramo. Tem um monte, dentro da chamada "wicca" tem vários, eu estudo dois ramos que se contradizem em alguns pontos, um - mais próximo da wicca - diz para (por exemplo) perdoar ofensas e guardar alguns princípios do cristianismo caso queira, outro diz para se desligar completamente e esquecer a ideia de Jesus como "messias" e etc. Há algumas diferenças, porém não se pode dizer que "bruxa" é quem segue esse ou aquele ramo da magia. Uma coisa é certa: o que a Rowling apresenta não é magia E NEM bruxaria.

Lissa disse:
se quer ler sobre real witchcraft, não é um livro infantojuvenil que vai te dar o que você procura. Harry Potter é o que foi feito para ser. A JK nunca será uma Dostoievski da vida, não por incapacidade, mas porque a maior obra dela É um livro INFANTOJUVENIL.~

Concordo plenamente. HP é um livro infanto-juvenil, de entretenimento, que vc lê rápido, nem sente a hora passar. Essa é uma que eu considero vantagem no livro. Não é um tema pesado como um Tolstói da vida. E é isso mesmo. Um livro infanto-juvenil, sem maiores "erudições". E eu não gostei dele e não o considero superior a Crepúsculo justamente porque Crepúsculo também é um romance de entretenimento.

"A História sem Fim" também é um livro que aparentemente é infanto-juvenil, pelos elementos fantásticos e etc, e apresenta tantos elementos simbólicos bem estruturados (não só com a magia, mas com a vida em si) que nem dá pra comparar com a Rowling.

O Bastian (protagonista d'A História sem Fim) também comete diversos erros e se transforma num tirano no decorrer da história, porém isto ocorre com um propósito que depois é revelado no livro (o caminho de encontrar a Verdadeira Vontade - que seria amar - mais uma vez a lei de Thelema aparece no livro - e segundo a Dama Aiuola, provavelmente uma alegoria de Babalon, nenhum caminho até a Verdadeira Vontade é reto, porém todos certos). Um dos únicos propósitos que vejo na raiva e no estresse do Harry é... raiva e estresse. Mais nada.

Lissa disse:
Querer atribuir erudição e temas pseudo cults é absurdamente equivocado.

Eu não quero atribuir erudição a HP. Apenas acho que a Rowling não "alinhavou" muito bem a linha da história e acabou dando uma "bagunçada" no enredo, mesmo pra um livro de entretenimento infanto-juvenil.

Lissa disse:
O Harry é HUMANO. Como todo ser humano, tem altos e baixos no temperamento. E como todo adolescente humano, tem alto e baixos na personalidade. Ele é um garoto em desenvolvimento. Talvez você seja a exceção da espécie, mas outros milhões de adolescentes se identificaram (e se identificam) com o Harry, justamente por ele não ser o heroizinho sempre bonzinho, prestativo e humildão.

Ele não precisava ser humildão toda hora. Mas houve trechos, principalmente no quinto livro (acho que fiquei com mais bronca d'A Ordem da Fênix mesmo) em que o Harry está simplesmente insuportável. E tipo, não precisa ser insuportável pra ser um adolescente verossímil.

Lissa disse:
Sério? Só por que nem todos tiveram suas historias e posturas permanentes na historia?

Sim. Ter atitudes díspares é uma coisa, mas parecer que se tornam completamente outra coisa ao decorrer da história, só pq cresceram, é outra.

Sobre os nomes errados: não sei de quem é a responsabilidade, se da Rowling, se da editora (brasileira ou britânica, enfim), mas seja lá quem revisou isso, depois de tantos anos publicado, já devia ter corrigido.

Lissa disse:
Então podem fechar o fórum, porque dessa maneira nenhuma discussão sequer existiria. bjs.

O problema nem é a discussão, a discórdia, é o tom "apaixonado" e quase "ofendido" que de forma perceptível ou não acaba transparecendo nas postagens. Tem gente que simplesmente não suporta a ideia de ver sua obra criticada ou comparada a outras que considera realmente "inferiores" como Crepúsculo, daí acaba postando com um tom que o Calib observou bem, que é de fundamentalismo juvenil. Não estou querendo aqui atacar a maturidade de ninguém ao dizer que é "juvenil", mas pq não ouvir críticas a uma obra da qual se gosta sem reagir de maneira "emocional"? É só um livro. É só uma opinião sobre um livro.
 
Última edição:
Seu post só confirma você NÃO ENTENDEU nada de HP e prendeu-se apenas ao que é visível superficialmente (como todos os críticos de HP, aliás). Ou vc acha que é a primeira a usar esse argumento pífio de "JK copiou Tolkien"?

E, realmente, Tolkien se baseou em orixás... :rofl: :rofl: :rofl:
 

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