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Noruega aprova serviço militar obrigatório para mulheres

Ao contrário de um europeu ou de um norteamericano, se você disser 'eu escolhi a carreira militar para servir o meu país', as pessoas te olham com desconfiança, ou até mesmo com deboche.

Também pudera: ELES VIVEM FAZENDO ISSO! :lol: De qualquer modo é o american way of life: ou Faculdade ou Forças Armadas. Se não, você é um fracassado - geralmente falido.
 
Deixa eu causar um pouco também! =P

Sobre mulheres serem melhores ou piores que homens com relação ao serviço militar: Eu acho que numa guerra, quanto mais soldado, melhor! Independente de sexo! 3000 soldados homens ou 6000 soldados mistos? Até pq a coisa vai passar por triagem, e existem mulheres e homens fortes e fracos... Não acho que vão pegar as menininhas mirradinhas delicadinhas "aí quebrei minha unha", acho que a coisa vai mais por aqui:
Mulheres+forte2.jpg

Sobre o serviço militar ser obrigatório: concordo e discordo! Concordo pq se fosse facultativo, eu teria realmente medo do exército! A maioria das pessoas que eu conheço que tem essa vontade de ter armas e combater (e não seguir carreira e ficar atrás de uma mesa) não são pessoas nas quais eu confiaria armadas... A maioria leia-se não todos! Discordo pq meu ex serviu o exército, e ele disse que foi no exército que ele descobriu o pior do ser humano... Ok! Você está preparando pessoas pra guerra... Mas sei lá... Obrigar pessoas a passar por tanta tortura e humilhação é absurdo! Nesse ponto eu acho que só quem é louco de se alistar voluntariamente deveria passar por isso. O que me faz novamente duvidar das condições mentais da pessoa que optaria por isso...

Sobre patriotismo: Acho que não é uma questão de defender a terra que se ama, num sentimento meio xenófobo... Acho que é mais garantir a liberdade e não ser subjugado por outro povo... Pq podemos ter esse pensamento global de citizen of the world, mas quem invade o país alheio tem uma idéia mais de expandir e conquistar...
 
Também pudera: ELES VIVEM FAZENDO ISSO! :lol: De qualquer modo é o american way of life: ou Faculdade ou Forças Armadas. Se não, você é um fracassado - geralmente falido.

Verdade, é bem isso mesmo. Normalmente, caras que apostam todas as fichas na vida para ser atletas e acabam fracassando por algum motivo (a maioria não é tão boa quanto achava que era) vão parar nas Forças Armadas. Ao menos servirão pra alguma coisa útil, como morrer pelo país deles, e tal. :lol: Mas mesmo o cara sendo um idiota que não teve capacidade de ser nada além de infante, é notável o respeito da população por essas pessoas, principalmente pelos veteranos. A filosofia deles é claramente 'cara, você teve cojones pra ir lá defender o nome do país para que eu não precisasse tirar minha bunda da cadeira e interromper meu [mestrado/doutorado/vida]. Te devo isso, logo, te respeito'.

Isso não existe aqui no Brasil. Acho isso o cúmulo da estranheza essa fobia à farda que foi entranhado na cultura do nosso país, a ponto de cogitar a 'desmilitarização' das polícias. Essa é uma questão muito mais complicada e precisa ser estudada com muito cuidado, e não simplesmente seguir cegamente um objetivo de cunho puramente ideológico - como se somente abolir a farda significasse a solução para os problemas corporativos já existentes.
 
Sobre respeito aos veteranos, @Seiko-chan , é bom lembrar que os do Vietnã não foram tão bem tratados assim - e mesmo os do Golfo e do Iraque/Afeganistão, pois vide que muitos tiveram dificuldades pra se adaptar à vida civil novamente. Hollywood ainda guarda um certo culto militarista - também pudera, a maior parte dos filmes serve como propaganda das FAs! Sem falar que eles precisam de apoio delas para filmar certos títulos (razão pela qual Os Vingadores não teve envolvimento dos militares) -, mas a sociedade americana tem certas reservas quanto a isso hoje em dia, principalmente depois da manipulação feita para justificar o envolvimento dos Isteites nos últimos eventos.

Aqui... Infelizmente temos esse legado da Ditadura e mais o legado dos Esquadrões da Morte. Fica difícil apoiar algo que causa(ou) pânico tão perto de casa - imagino que a turma de Kent State e Selma entenda isso da mesma maneira.
 
Sobre mulheres serem melhores ou piores que homens com relação ao serviço militar: Eu acho que numa guerra, quanto mais soldado, melhor! Independente de sexo! 3000 soldados homens ou 6000 soldados mistos? Até pq a coisa vai passar por triagem, e existem mulheres e homens fortes e fracos... Não acho que vão pegar as menininhas mirradinhas delicadinhas "aí quebrei minha unha", acho que a coisa vai mais por aqui:

Sobre o serviço militar ser obrigatório: concordo e discordo! Concordo pq se fosse facultativo, eu teria realmente medo do exército! A maioria das pessoas que eu conheço que tem essa vontade de ter armas e combater (e não seguir carreira e ficar atrás de uma mesa) não são pessoas nas quais eu confiaria armadas... A maioria leia-se não todos! Discordo pq meu ex serviu o exército, e ele disse que foi no exército que ele descobriu o pior do ser humano... Ok! Você está preparando pessoas pra guerra... Mas sei lá... Obrigar pessoas a passar por tanta tortura e humilhação é absurdo! Nesse ponto eu acho que só quem é louco de se alistar voluntariamente deveria passar por isso. O que me faz novamente duvidar das condições mentais da pessoa que optaria por isso...

Isso é muito relativo, Malkyn. Há mulheres 'mirradinhas' na inteligência, mas mesmo que a mulher seja um tanque de guerra que nem essa da foto, coisas simples as atrapalha muito no serviço militar de campo prolongado. Uma das maiores queixas de mulheres infantes (aquelas que rastejam com rifle mesmo junto com os caras) são problemas renais e infecções no trato urinário por dois motivos: elas prendem a urina por tempo mais longo do que é considerado saudável (imagina, deslocamento de tropa e a infante tendo de arriar as calças pra mijar, enquanto o homem só precisa baixar um zíper) e, em alguns casos, a impossibilidade de fazer a higiene íntima da forma adequada, cuja própria menstruação cria alguns problemas desagradáveis. Veja bem: não é incapacidade, mas sim os problemas naturais inerentes ao corpo feminino que elas precisam lidar em campanhas muito longas.

O corpo feminino é dotado mais de resistência do que de força. O homem consegue empunhar um equipamento pesado por um tempo prolongado, mas a mulher, mesmo sendo fisicamente menos forte, é comprovadamente mais resistente a ferimentos. São características diferentes, e ambas úteis. Mas a mulher tem uma dificuldade quadruplicada para atingir o teto da forma física que a possibilite acompanhar fisicamente um homem, por causa das diferenças biológicas. Por mais que eu apoie a presença feminina em campanha, devo reconhecer que a mulher tem, sim, limites físicos que podem prejudicar toda a tropa - e elas precisam se virar do avesso para que isso jamais aconteça.

Quanto ao caso de torturas de calouros, isso é uma imbecilidade sem tamanho, tanto quanto torturar um calouro na faculdade. Só que lá, o filho chora e a mãe não escuta. Infelizmente, faz parte da seleção: se o cara não tem perfil físico e psicológico para aguentar essas coisas, não tem perfil para ir adiante no treinamento, e em caso de guerra real - os códigos de guerra tradicionais foram esquecidos e nenhum prisioneiro de guerra é tratado com dignidade, muito menos gentileza, hoje em dia - isso significa perda de tempo e de dinheiro. Independente de ser voluntário ou não. Ser um sobrevivente numa condição de combatente exige um perfil psicológico diferenciado, sim. Afinal, é só nos filmes que pessoas matam outras pessoas e continua tudo numa boa.
** Posts duplicados combinados **
Sobre respeito aos veteranos, @Seiko-chan , é bom lembrar que os do Vietnã não foram tão bem tratados assim - e mesmo os do Golfo e do Iraque/Afeganistão, pois vide que muitos tiveram dificuldades pra se adaptar à vida civil novamente. Hollywood ainda guarda um certo culto militarista - também pudera, a maior parte dos filmes serve como propaganda das FAs! Sem falar que eles precisam de apoio delas para filmar certos títulos (razão pela qual Os Vingadores não teve envolvimento dos militares) -, mas a sociedade americana tem certas reservas quanto a isso hoje em dia, principalmente depois da manipulação feita para justificar o envolvimento dos Isteites nos últimos eventos.

Hm, isso também é relativo, Bruce. Vários veteranos são vistos com desconfiança porque a brutalidade a que foram expostos mudou radicalmente o comportamento de vários deles. Alguns se tornaram violentos, soturnos, vários voltaram loucos - tanto que grande parte que não retornou mutilada será dependente do Estado pelo resto de suas vidas, porque são incapazes de se ressocializar. Mesmo que não sejam todos tratados como heróis, os norteamericanos têm sim, por eles, um sentimento reservado de respeito.

Quanto ao lobby de Hollywood, realmente existe. É quase um outdoor que apresenta armamento de ultima geração que diz aos conterrâneos 'olha o que temos aqui, que legal! Faça parte do nosso joguinho', e aos potenciais rivais 'olha o que eu tenho, não mexa comigo'. Não deixa de ser um belo de um marketing a custo astronômico que as pessoas literalmente pagam pra ver. Mesmo parte do contingente sendo um grande cabide de emprego, a indisposição dos ianques em relação às investidas militares vêm sendo mais por causa dos custos - me lembro que o Obama prometeu retirar as tropas do Afeganistão em 6 meses após a reeleição, o que não aconteceu - afinal incursões militares são necessárias para manter o aparato tecnológico up-to-date, e manter a 'Grande Engrenagem' sem ferrugem.

Aqui... Infelizmente temos esse legado da Ditadura e mais o legado dos Esquadrões da Morte. Fica difícil apoiar algo que causa(ou) pânico tão perto de casa - imagino que a turma de Kent State e Selma entenda isso da mesma maneira.

Infelizmente o Brasil carregará essa mácula por muito tempo. E infelizmente, tudo o que diz respeito a fardas será manchado por esse passado triste, a menos que se tente mudar a mentalidade das novas gerações. O que eu acho bastante difícil de acontecer, visto como atual governo se pronuncia a respeito: Comissão da Verdade só serve para os fardados. Muito conveniente.
 
Última edição:
O que eles fizeram lá - Vietnã, Afeganistão, Iraque - também depõe contra eles, @Seiko-chan . A instantaneidade da divulgação das notícias impactou em muito a sociedade americana a tal ponto desse "culto dos herois de guerra" ser questionado.

Quanto à Comissão da Verdade... não querendo suavizar pros outros, mas fica difícil defender o legado dos fardados - e pior quando você estuda o envolvimento dos militares em vários eventos históricos do final do século XIX ao século XX, de Canudos à Ditadura. Eu mesmo tenho amigos que foram pras FAs e voltaram verdadeiros fanáticos à la Travis Bickle. :tsc:
 
O que eles fizeram lá - Vietnã, Afeganistão, Iraque - também depõe contra eles, @Seiko-chan . A instantaneidade da divulgação das notícias impactou em muito a sociedade americana a tal ponto desse "culto dos herois de guerra" ser questionado.

Devo concordar. A postura das pessoas é totalmente diferente hoje do que era antigamente, ainda mais quando elas estão no time que está ganhando, e a gente sabe da enorme propensão ianque à arrogância. Desde tempos antigos, a melhor forma de conhecer o limite da estupidez de um homem é lhe dando poder. Arme um jovem imbecil e arrogante e verá que a estupidez nem conhece limites. A instantaneidade da informação é uma faca de dois gumes, de fato.

Quanto à Comissão da Verdade... não querendo suavizar pros outros, mas fica difícil defender o legado dos fardados - e pior quando você estuda o envolvimento dos militares em vários eventos históricos do final do século XIX ao século XX, de Canudos à Ditadura. Eu mesmo tenho amigos que foram pras FAs e voltaram verdadeiros fanáticos à la Travis Bickle. :tsc:

É nisso o que dá serviço militar obrigatório, né? :lol: É exatamente o caso citado acima: moleque burro com arma na mão faz merda.
Também não defendo os militares pelos abusos, mas a Comissão da Verdade deveria investigar de forma imparcial a ambas as partes. Afinal, muitas atrocidades desnecessárias também foram cometidas por civis com a desculpa da 'causa', mas isso a Comissão não considera. Afinal, se considerar, mais da metade da velha guarda da política brasileira vai em cana.
 
Comcordo com o que a Malkyn falou, principalmente isso de quem quer ter armas são justamente as pessoas que nunca deveriam ter armas (em geral). Mas, que gata!

Mas mesmo o cara sendo um idiota que não teve capacidade de ser nada além de infante, é notável o respeito da população por essas pessoas, principalmente pelos veteranos.
Você tá meio por fora do que acontece com os veteranos nos EUA, né, Seiko? O que não falta nos EUA é veterano sem teto.
 
Verdade, é bem isso mesmo. Normalmente, caras que apostam todas as fichas na vida para ser atletas e acabam fracassando por algum motivo (a maioria não é tão boa quanto achava que era) vão parar nas Forças Armadas. Ao menos servirão pra alguma coisa útil, como morrer pelo país deles, e tal. :lol: Mas mesmo o cara sendo um idiota que não teve capacidade de ser nada além de infante, é notável o respeito da população por essas pessoas, principalmente pelos veteranos. A filosofia deles é claramente 'cara, você teve cojones pra ir lá defender o nome do país para que eu não precisasse tirar minha bunda da cadeira e interromper meu [mestrado/doutorado/vida]. Te devo isso, logo, te respeito'.

Isso não existe aqui no Brasil. Acho isso o cúmulo da estranheza essa fobia à farda que foi entranhado na cultura do nosso país, a ponto de cogitar a 'desmilitarização' das polícias. Essa é uma questão muito mais complicada e precisa ser estudada com muito cuidado, e não simplesmente seguir cegamente um objetivo de cunho puramente ideológico - como se somente abolir a farda significasse a solução para os problemas corporativos já existentes.
Mas acho que ambos os lados são posições ideológicas.
A questão de "obrigado por representar o país na guerra" tem lados e lados, seja defender o país de invasão, já é diferente no caso do seu país estar invadindo, ou em guerras como a maior parte das guerras americanas em que pouco tem a ver realmente com a segurança da sua população mas por questões de ideologia (guerra contra comunismo) ou econômicas.
Claro que nada disso tem a ver com os militares em si que foram em combate, eles só estão recebendo ordens. Mas tão pouco é obrigatório sentir-se mais agradecido a um soldado que foi para uma guerra por você, do que o professor que orientou bem seu filho durante um período dificil da adolescência, ou o médico que salvou a sua mãe de um derrame, ou o pedreiro que deu sangue pra levantar um abrigo pra gente necessitada, etc.
A glamourização da carreira militar, que de fato é BEM maior na europa e EUA, em comparação a qualquer outra carreira é o meu questionamento.



É nisso o que dá serviço militar obrigatório, né? :lol: É exatamente o caso citado acima: moleque burro com arma na mão faz merda.
Também não defendo os militares pelos abusos, mas a Comissão da Verdade deveria investigar de forma imparcial a ambas as partes. Afinal, muitas atrocidades desnecessárias também foram cometidas por civis com a desculpa da 'causa', mas isso a Comissão não considera. Afinal, se considerar, mais da metade da velha guarda da política brasileira vai em cana.
Nesse ponto concordo inteiramente.
Até entendo um dos argumentos da esquerda com relação a que muitos dos que fizeram atrocidades em nome da liberdade de certa forma foram punidos, seja por prisão, tortura, exilo, ou até desaparecimento. Mas existem um grande número de gente envolvida em atitudes extremas que deveriam ter julgamento. Como disse, boa parte hoje fazendo parte da massa política.
Enfim.
Mas a dicotomia é soberana. Cada um vai defender apenas o próprio rabo e dane-se a coerência.
Eu já desisti de encontrar coerência em qualquer político.
 
Isso é muito relativo, Malkyn. Há mulheres 'mirradinhas' na inteligência, mas mesmo que a mulher seja um tanque de guerra que nem essa da foto, coisas simples as atrapalha muito no serviço militar de campo prolongado. Uma das maiores queixas de mulheres infantes (aquelas que rastejam com rifle mesmo junto com os caras) são problemas renais e infecções no trato urinário por dois motivos: elas prendem a urina por tempo mais longo do que é considerado saudável (imagina, deslocamento de tropa e a infante tendo de arriar as calças pra mijar, enquanto o homem só precisa baixar um zíper) e, em alguns casos, a impossibilidade de fazer a higiene íntima da forma adequada, cuja própria menstruação cria alguns problemas desagradáveis. Veja bem: não é incapacidade, mas sim os problemas naturais inerentes ao corpo feminino que elas precisam lidar em campanhas muito longas.

O corpo feminino é dotado mais de resistência do que de força. O homem consegue empunhar um equipamento pesado por um tempo prolongado, mas a mulher, mesmo sendo fisicamente menos forte, é comprovadamente mais resistente a ferimentos. São características diferentes, e ambas úteis. Mas a mulher tem uma dificuldade quadruplicada para atingir o teto da forma física que a possibilite acompanhar fisicamente um homem, por causa das diferenças biológicas. Por mais que eu apoie a presença feminina em campanha, devo reconhecer que a mulher tem, sim, limites físicos que podem prejudicar toda a tropa - e elas precisam se virar do avesso para que isso jamais aconteça.

Quanto ao caso de torturas de calouros, isso é uma imbecilidade sem tamanho, tanto quanto torturar um calouro na faculdade. Só que lá, o filho chora e a mãe não escuta. Infelizmente, faz parte da seleção: se o cara não tem perfil físico e psicológico para aguentar essas coisas, não tem perfil para ir adiante no treinamento, e em caso de guerra real - os códigos de guerra tradicionais foram esquecidos e nenhum prisioneiro de guerra é tratado com dignidade, muito menos gentileza, hoje em dia - isso significa perda de tempo e de dinheiro. Independente de ser voluntário ou não. Ser um sobrevivente numa condição de combatente exige um perfil psicológico diferenciado, sim. Afinal, é só nos filmes que pessoas matam outras pessoas e continua tudo numa boa.

Concordo com o que você disse! Não quis falar diferente!

Até pra menstruação, pode-se adotar o mesmo método que as atletas usam, e usarem medicamentos pra não menstruar... Já a infecção urinária é pra acabar com qualquer uma! Mas, na boa... Quando eu preciso mijar, eu PRECISO mijar! Vai ser na frente da tropa toda! E se achar ruim, faço o nº 2 ainda! kkkkkkkkkkkkkkkkk (a parte do nº 2 é brinks! =P)

E sim, em força física a gente perde... Mas, de verdade, hoje em dia as guerras não são mais ganhas com força física. Existem armas e bombas e tanques... Não é como se você fosse pra um campo de batalha medieval onde só a cota de malha pesa 20 kg... A guerra hoje em dia nem mais trincheira tem, a coisa tomou um formato de guerra civíl, pq a maioria dos confrontos hoje se dá em áreas urbanas. Se você tem força suficiente pra acompanhar a tropa, você está apto(a)! Me corrija se eu estiver errada.
 
Você tá meio por fora do que acontece com os veteranos nos EUA, né, Seiko? O que não falta nos EUA é veterano sem teto.

Morfs, pare com a leitura seletiva. Volte duas casas à parte do post onde eu cito isso e leia com atenção:

"Vários veteranos são vistos com desconfiança porque a brutalidade a que foram expostos mudou radicalmente o comportamento de vários deles. Alguns se tornaram violentos, soturnos, vários voltaram loucos - tanto que grande parte que não retornou mutilada será dependente do Estado pelo resto de suas vidas, porque são incapazes de se ressocializar."

Trabalhei com Assistência Social por 4 anos, e posso te afirmar que o que torna uma pessoa sem-teto nem sempre é falta de dinheiro. Há aí uma série de fatores, principalmente de fundo psicológico: já vi vários casos em que a assistente social ofereceu o abrigo e a ressocialização, e o indigente não quis porque 'tinha de tomar banho', e outros recusaram porque 'na rua ele poderia beber o dia inteiro, e no albergue, não'. Não é uma questão que se possa lidar de forma simplista, e não se resolve amarrando o cara com uma corda e levando para a ressocialização contra a vontade dele, entende?

No caso dos veteranos ianques, muitos voltaram tão destruídos psicologicamente que abandonam/são abandonados pelas famílias por muitas vezes desenvolver o vício por drogas ou bebidas. Enfim, não há como afirmar o que é o quê porque são casos individuais. E esses veteranos sem-teto certamente se enquadram na categoria dos que foram incapazes de se ressocializar.
Ao contrário do que se pensa, há uma repartição governamental dedicada ao suporte de veteranos nessas condições, assim como o suporte assistencial feito aqui como no Brasil: indo a cada um, conversando sobre seus problemas e oferecendo soluções. Por que então muitos deles permanecem na indigência? Boa pergunta. Não sei responder. Muitos preferem continuar assim, e confesso que ignoro os motivos.

Mas acho que ambos os lados são posições ideológicas.
A questão de "obrigado por representar o país na guerra" tem lados e lados, seja defender o país de invasão, já é diferente no caso do seu país estar invadindo, ou em guerras como a maior parte das guerras americanas em que pouco tem a ver realmente com a segurança da sua população mas por questões de ideologia (guerra contra comunismo) ou econômicas.
Claro que nada disso tem a ver com os militares em si que foram em combate, eles só estão recebendo ordens. Mas tão pouco é obrigatório sentir-se mais agradecido a um soldado que foi para uma guerra por você, do que o professor que orientou bem seu filho durante um período dificil da adolescência, ou o médico que salvou a sua mãe de um derrame, ou o pedreiro que deu sangue pra levantar um abrigo pra gente necessitada, etc.

Opa, em momento algum eu afirmei que esse sentimento de gratidão é obrigatório. Na verdade, é mais uma questão de senso comum inerente à cultura deles, já que a posição ideológica e o patriotismo norteamericano são forjados sobre as armas, como bem sabemos. Também citei em posts anteriores sobre as reservas da população em relação às investidas militares, cuja manutenção já se tornou uma despesa que muitos já não toleram. Há diferenças ideológicas claras surgindo ali, mas mesmo sendo contra esse ideal de patriotismo desgastado, eles têm o bom-senso de não direcionar isso aos combatentes, mas ao governo.
Mesmo que no final seja tudo marketing patrocinado por Hollywood, a grande maioria dos veteranos, velhos ou não, ostenta o pavilhão de seu país em frente à própria casa, como uma maneira de distinção: 'aqui mora um militar'. Esse ato, a meu ver, está carregado de simbologia. E o senso comum, e não a obrigação, faz com que as pessoas os respeitem; mesmo que não os respeitem, ao menos não os molestam. Muito diferente do nosso país, infelizmente.


E esclarecendo: não, não é pagação de pau para os ianques da minha parte. É um impulso inevitável de comparação. Sou de uma família de militares, e acho muito triste que eles tenham de evitar falar sobre isso para evitar questionamentos constrangedores, ou até mesmo esconder o que são, e ver o quão diferente é o tratamento e a relação entre a população e militares em outros países.
 
Nisso o Morfs tem razão, @Seiko-chan . E não é só nos Isteites: no Reino Unido muitos veteranos da Guerra das Falklands e do Iraque também tão passando por dificuldades. :tsc:

Já que mencionou aquelas ilhas, pior ainda é a situação dos veteranos argentinos, vítimas nem tanto da derrota daquela guerra e sim de um governo militar decadente que de forma lamentável forçou eles invadirem.
 
É séria essa pergunta, Bruce?

Do tipo assedia, @Seiko-chan . Ok, nós temos os governos recentes e os processos de anistia. No entanto, nós temos um monte de gente ufanista por aí - aliás, eles me parecem que são maioria, don't know. Entendo até que as pessoas fiquem assim-assim com relação a pessoas que estiveram nas FAs, mas geralmente a reação que eu vejo é de respeito.
 
Opa, em momento algum eu afirmei que esse sentimento de gratidão é obrigatório. Na verdade, é mais uma questão de senso comum inerente à cultura deles, já que a posição ideológica e o patriotismo norteamericano são forjados sobre as armas, como bem sabemos. Também citei em posts anteriores sobre as reservas da população em relação às investidas militares, cuja manutenção já se tornou uma despesa que muitos já não toleram. Há diferenças ideológicas claras surgindo ali, mas mesmo sendo contra esse ideal de patriotismo desgastado, eles têm o bom-senso de não direcionar isso aos combatentes, mas ao governo.
Mesmo que no final seja tudo marketing patrocinado por Hollywood, a grande maioria dos veteranos, velhos ou não, ostenta o pavilhão de seu país em frente à própria casa, como uma maneira de distinção: 'aqui mora um militar'. Esse ato, a meu ver, está carregado de simbologia. E o senso comum, e não a obrigação, faz com que as pessoas os respeitem; mesmo que não os respeitem, ao menos não os molestam. Muito diferente do nosso país, infelizmente.
Ok. Então talvez foi má interpretação minha.
Você citou tristeza com o negócio do hino e imagem dos militares, e nessa comparação com os americanos eu imaginei que era o que você idealizaria dever ser o comportamento geral nosso.
Nos EUA a carreira militar é glamourizada acima de praticamente qualquer outra, talvez só abaixo de ser presidente da república.
E isso é um extremo que me incomoda, pois se é pra fazer parada com trio elétrico na rua pros militares, que faça também para muitos outros profissionais igualmente importantes para o desenvolvimento da sociedade. Ou não faça pra nenhum e cada um continue vivendo sua vida (me incomoda fazer isso até para o presidente da república, afinal a pessoa é alguém com uma procuração, mas isso é outro papo).

Acredito que exista visivelmente um preconceito contra os militares pelo nosso passado recente. A idéia de "militar" por aqui é mais ligado a brutalidade, arrogância, violência do que as noções de disciplina e ordem. Mas não creio que seja tanto assim também em termos de molestação acima da média, pelo menos não muito mais do que a molestação que todo mundo enfrenta por qualquer opção que faça da vida que alguém do lado discorde. Todo mundo sempre tem coisas escondidas com medo de molestação alheia.
 

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