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Você é a favor da legalização do aborto?

Você é contra ou a favor a legalização do aborto?


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    116
E daí? Abominar uma idéia não a torna falsa ou errada.[/QUOTE]
Sim, a torna. É um requisito metafísico. O que é mal não pode ser verdadeiro.

E mesmo sem enveredar pela metafísica, basta ter um pouco de bom senso. O utilitarismo é cínico, como bem disse o Reverendo, por desconsiderar referenciais. Não se trata de ficarmos discutindo códigos morais mas de definir os limites de uma moral OBJETIVA, uma ciência moral que trate do bem enquanto condições e estruturas necessárias para a preservação da vida e fornecimento de um ambiente e oportunidades propícias para a vida e desenvolvimento dessa mesma vida. Resta saber que tipo de moral é endossada pelos nossos poderes e o quanto de moralização realmente objetiva é utilizada nesse processo e o quanto tal moral reflete a realidade concreta de uma sociedade.

É exatamente por aí que respondo ao Amon. A moral prejudicou, anatematizou nossos instintos mais básicos desde épocas mais remotas e isso se deu não por ignorância mas por paradigmas filosóficos que vem sendo derrubados progressivamente pela ciência moderna e contemporânea, além de a própria filosofia ter ajudado a escavar mais o fosso da moral e revelá-la mais como um instrumento de dominação de elites religiosas, políticas e econômicas. O Nietzsche expõe e analisa esses fatos detalhadamente.

Mas a moral não morreu, não existe mais a segurança dogmática em torno do valor eterno do bem mas ainda existem pressupostos filosóficos e ferramentas científicas que nos permitem ir além do que é 'útil' e tentarmos definir um defesa do 'bem comum'. Isso ainda é possível e é baseado nisso que eu posso dizer que existe um imoral e um moral, mas não em si, sim em referência a um bem comum.

Não imagino como uma lei que legalize a morte de fetos por razões por vezes mesquinhas pode se coadunar com qualquer possível bem comum. Aborto com restrições? Seria moral? Ah sim, baseado no mesmo bem comum, mas restrições bem severas e acompanhadas de campanhas e campanhas, a nível nacional, sobre o valor da vida em relação à necessidade eventual e 'em último caso' do aborto.

Nesse sentido, minha noção de moral difere da do Siker mas minha posição já se harmoniza mais com a dele.
Hum isso já entramos na questão de quando começa a vida....as mulheres como cidadâs devem ter primazia em em seus direitos sobre seus corpos.
Sobre crianças ainda não-nascidas? Não, não devem, mulher nenhum tem direito de propriedade sobre um feto como NENHUM homem deveria ter direito de propriedade sobre outros seres humanos, como esposas, concubinas e escravos, de forma geral.

Até algumas sociedades escravagistas antigas (Roma antiga, se lembro bem) proibiam ao dono de escravos que os maltratassem além de um certo limite, ou seja, o dono possuía o valor de trabalho de seu escravo mas não detinha poder de vida ou morte sobre ele.

Da mesma forma ocorre nas relações conjugais e na relação de uma mulher com seu filho. Feto É ser humano, ainda que em potencial, portanto não tem seu destino traçado pela mãe, que não tem direito de condená-lo à morte.
 
Tem uma amiga minha que vive repetindo que "o melhor anti-concepcional é a educação"
Lendo os últimos posts, fico pensando, a gente discute tanto o aborto, luta por legalizar, luta por proibir, mas ninguém vai lá fora fazer uma passeata pela difusão da educação sexual e planejamento familiar e blá blá blá, para que fiquem de tal forma na cabeça da galera que ninguém nem pense em fazer sem camisinha porque é melhor, ou não tomar pílula porque acha que não vai dar azar.

Tá, sei que isso é BEM mais dificil do que simplesmente proibir o aborto e ignorar as consequências. Ou permitir e ignorar as consequencias.
 
Sua amiga tem razão.

Não vejo muita saída senão investir em educação.

Depende de muita vontade política, cobrança e esforço da sociedade e tempo para fazer efeito, mas é a que melhor resolve uma série de problemas :)
 
Eu sei que também discuti muito, mas creio que todo mundo aqui concordou com uma coisa: se der para não engravidar em primeiro lugar, é a melhor saida =)
 
Eu também tenho questões não religiosas para ser contra liberação geral. Pra mim é diminuir o valor do homem nivelando por baixo o nascimento das pessoas. Todo futuro cidadão tem direito de ser considerado por aquilo que ele pode ser de melhor e não de pior como afirmava Emerson. Se o mundo começa a se nivelar pelo mínimo e começa a se pautar apenas pelo presente (esquecendo do futuro), muito aprendizado é perdido, a experiência e vivência da sociedade são amputadas e as pessoas ficam umas contra as outras. Para mim o que pode ser permitido de aborto fica na lei (caso de risco de morte da mulher, etc...)
 
Eu sou a favor do aborto (a favor não que ninguém é a favor) mas favorável a liberdade de escolha da mulher, pois ela já está viva, e estamos de embriões, de um punhado de células, não de um bebê de 5 meses.
 
Eu também tenho questões não religiosas para ser contra liberação geral. Pra mim é diminuir o valor do homem nivelando por baixo o nascimento das pessoas. Todo futuro cidadão tem direito de ser considerado por aquilo que ele pode ser de melhor e não de pior como afirmava Emerson.

Eu estava dando uma lida geral nesse tópico e confesso qeu fiquei curioso para ler Freakonomics, mas me pergunto se algo complexo como diminuição da criminalidade pode ser atribuído apenas a um único fator. Quantos programas de diminuição da criminalidade que também podem ter causado influência foram implantados desde que o aborto foi regularizado nos E.U.A? O programa Tolerância Zero de prefeito Rudolph Giuliani de N.Y não foi implantado mais ou mesos uns 20 anos depois da legalização do aborto no país? Ora, 20 anos não seria tempo já suficiente para essas crianças que não nasceram iniciarem a sua vida no crime? Então porque a necessidade de leis mais rígidas? Não sei, pode ser paranoia, mas essa tese da legalização do aborto/diminuição da criminalidade para mim cheira a teoria eugenista à distância. Até porque a população mais pobre americana ainda é predominantemente formada por negros e descendentes de latino-americanos.

Eu sou a favor do aborto (a favor não que ninguém é a favor) mas favorável a liberdade de escolha da mulher, pois ela já está viva, e estamos de embriões, de um punhado de células, não de um bebê de 5 meses.

Ora, eu sou mesmo uma besta. Jurava que um bebê de 5 meses também era um punhado de células. Mais uma vez fui trazido à luz pelos colegas de fórum.
 
Última edição:
Minha posição sobre o aborto... Ficou um post grande, mas paciência.

O conceito científico de 'vida' é um conceito que mais diz respeito à classificação das coisas para facilitação do estudo do que à uma explicação do que é a coisa em um sentido íntimo. Isso fica claro, por exemplo, na discussão que existe na questão dos vírus, onde é polêmico se o vírus trata-se de um ser vivo ou não - não se trata aqui de um mistério profundo sobre o que é o vírus, do que ele é constituído e como ele se comporta, mas de uma discussão meramente classificatória. O mesmo vale para discussão do que define um animal como de espécie distinta de outro animal, discussão que é nebulosa em alguns casos, como no caso de indivíduos assexuados, espécies em anel, etc. A afirmação científica "a vida humana começa na fecundação com a formação do zigoto" é do mesmo tipo, uma afirmação meramente classificatória e vazia de conteúdo empírico: antes uma definição do que uma afirmação que traga qualquer informação sobre o que é o zigoto (diferente, por exemplo, de frases como "o zigoto é uma célula diplóide", "o zigoto possui mitocôndrias", etc, que fazem referências imediatas a objetos empiricamente detectáveis).

O tipo de classificação é o mesmo, a única diferença é que sobre essa classificação há grande consenso. E por quê? Simplesmente porque não há motivo para definir a vida humana começando mais tarde e criar uma etapa da gestação onde haveria células que antecederia o indivíduo humano, isso dividiria o estudo da gestação humana desnecessariamente. Tampouco é interessante definir a vida começando já nos gametas, pois isso implicaria colocar o início da vida humana em duas células que podem estar a milhares de quilômetros de distância. Se, porém, em uma realidade alternativa o feto fosse formado a partir apenas do espermatozóide, desenvolvendo-se no ventre feminino sem o encontro com um gameta feminino, sabe-se lá como... seria bem provável que o que chamamos de espermatozóide, mas não consideramos um indivíduo humano e nem sentimos pesar por sua destruição, fosse definido pelos biólogos, nessa realidade, como o início da vida humana.

Para mim fica clara então a arbitrariedade da definição científica de 'vida'. É o correlato na física de várias constantes físicas cujo valor numérico pode ser definido conforme o interesse do físico sem alterar o conteúdo físico do fenômeno (que, na biologia, são os constituintes e os processos físicos, químicos e biológicos que ocorrem na gestação e antes dela, que abortistas e não-abortistas não devem discordar a respeito). Porém, em uma discussão sobre ética, isto é, se é ético ou não destruir um objeto (uma célula, um animal, um humano), deve-se pautar pelo que o objeto é além desse tipo de definição arbitrária.

Mesmo porque para a ciência não existe questões éticas - o que a ciência definiu, para seus próprios interesses, como "vida humana", não é, para ela, profundamente diferente da vida que existe em um zigoto de um macaco, de um cavalo, ou de qualquer outra vida. Não consegue-se retirar da ciência, ou mesmo da empiria, qualquer dignidade maior de um zigoto humano do que um cachorro, por exemplo. Isso decorre unicamente de posições filosóficas. Uma opinião filosófica que retira definições da ciência e usa linguagem científica não é em si científica, tampouco é uma posição mais válida que as demais. Se assim fosse sujeitos como Comte e Dawkins seriam os gênios da filosofia.

Daí a análise que deve ser feita é analisar o que o zigoto realmente é, além de frases vazias como "é vida humana!", e a partir daí aferir se o zigoto tem "dignidade humana" (conceito este que é ético e totalmente distinto do conceito científico de vida humana, e inclusive pode, apesar do nome, ser atribuído a animais em algumas culturas, ou por exemplo à criaturas hipotéticas como extraterrestres inteligentes ou anjos). É dificílimo definir quando um objeto tem dignidade humana, pois é um conceito mais intuitivo do que racional - isso porém não nos impede que intuamos que um objeto definitivamente tem dignidade humana, enquanto outro definitivamente não tem, havendo uma zona nebulosa entre os dois extremos. Intuição porém que não pode ser justificada ou explanada racionalmente. Daí resta a pergunta: alguém, sem crenças religiosas como “o zigoto tem alma” (cuja justificação teológica é bastante questionável), consegue inferir no zigoto uma dignidade humana, que o eleve para além de células do corpo humano, como células da pele ou mesmo os gametas, que são destruídos aos milhares? Ora, alguém intui a dignidade humana surgindo pelo fato de haver ali um DNA diferente da gestante? Ou do fato de tratar-se de um indivíduo humano em potencial? (ora, o mesmo não pode-se dizer dos gametas, mesmo que em menor grau?!).

Não quero aqui argumentar, tampouco provar, que um zigoto não tem dignidade humana. Pois penso que é impossível até mesmo argumentar que um chinelo havaianas não tem essa dignidade. O que é possível é intuir apenas, intuição que envolve um sentimento de compaixão, e no caso do chinelo são intuições e sentimentos bastante claros – não há qualquer pesar, remorso ou identificação pelo chinelo.

Como eu intuo a dignidade humana? Talvez caindo em clichê, não consigo separá-la do sistema nervoso. “Ah, o homem não se define através do seu sistema nervoso, você está supervalorizando-o”. “Ah, o sistema nervoso é também um conjunto de células, e aí?”. Eu não digo que o sistema nervoso, tal qual explicado pela ciência, as células nervosas, são em si aquilo que dá a dignidade ao homem. Mas seja lá o que for aquilo que dá dignidade ao homem e que não me arrisco a definir racionalmente (a alma, o sujeito, a identidade, a consciência), ela só aparece através do sistema nervoso. Eu consigo me imaginar, por exemplo, trocando de coração, de pulmão, de perna, de pele, de olhos... perderia características físicas, características importantes, mas ainda assim seria eu. Porém não me imagino, numa experiência hipotética, trocando meu sistema nervoso inteiro – seria mais adequado dizer que eu troquei meu corpo inteiro exceto o sistema nervoso. O “eu” aparece através do sistema nervoso, seja lá como. Sem ele, perde-se o “eu”.

Isso não quer dizer, porém, que o feto, quando ganha uma célula nervosa, já sobe de nível e tem dignidade humana. Estipular o aborto como eticamente inválido só depois do início da formação do sistema nervoso é como dizer “sei lá como definir onde reside a dignidade humana, porém atrevo-me a dizer onde ela não reside, e nesse caso o aborto é válido”. O sistema nervoso seria assim uma condição necessária, mas não suficiente, para dignidade.

"Ah, mas você não tem como provar, como saber se não há uma consciência ou algo do tipo já no feto, diferente do tipo de consciência que você intui com comparação a si mesmo?". "E o que você dirá se extraterrestres não tiverem sistema nervoso, mas algo completamente diferente, e ainda assim ser patente sua dignidade ‘humana’?”. Se fossemos aplicar esse ceticismo, isso é, conjecturar um tipo de consciência diferente daquela que conhecemos e é auto-evidente em nós mesmos, seriamos incapazes de definir na prática o que tem dignidade ou não, não poderíamos fazer um movimento, pois haveria a suspeita de termos destruído formas obscuras e inimagináveis de consciência, sem sabê-lo... Só nos restam procurar saber onde está a dignidade humana que enxergamos em nós mesmo e procurá-la nos demais.

Acho que a enquete deveria ser refeita, com as opções "a favor, com as atuais restrições" e "a favor, com menos restrições".
 
Eu estava dando uma lida geral nesse tópico e confesso qeu fiquei curioso para ler Freakonomics, mas me pergunto se algo complexo como diminuição da criminalidade pode ser atribuído apenas a um único fator. Quantos programas de diminuição da criminalidade que também podem ter causado influência foram implantados desde que o aborto foi regularizado nos E.U.A? O programa Tolerância Zero de prefeito Rudolph Giuliani de N.Y não foi implantado mais ou mesos uns 20 anos depois da legalização do aborto no país? Ora, 20 anos não seria tempo já suficiente para essas crianças que não nasceram iniciarem a sua vida no crime? Então porque a necessidade de leis mais rígidas? Não sei, pode ser paranoia, mas essa tese da legalização do aborto/diminuição da criminalidade para mim cheira a teoria eugenista à distância. Até porque a população mais pobre americana ainda é predominantemente formada por negros e descendentes de latino-americanos.

Com certeza tem a ver com economia. Durante tempos de crise de recursos aumenta a pressão por redução de pessoas e também pela redução dos padrões e ideais almejados por uma sociedade. O povo começa a encarar o homem como um problema e a conseqüência pode vir na forma de estagnação ou depressão.

No Japão do pós-guerra, sem ter recursos de matéria prima e possuindo apenas mão de obra, o que levantou o país foi o apoio do governo junto do povo na idéia de que o homem é solução e não problema iniciando treinamento e educação de qualidade em massa. Anos depois essa idéia foi esquecida pelo governo e pelo povo e o país se vê hoje com complicações por não saber se considera o homem uma solução ou um problema. Lembro de um caso curioso de alguém usava o mesmo raciocínio aonde estudei em que um colega perguntou para um amigo meu que fazia sucesso com as mulheres se ele tinha problemas com elas e ele respondeu que mulheres são uma solução e não um problema.

Para cortar custos operacionais, ao recusar tratar de forma diferenciada as famílias clássicas (pais com filhos) com impostos menores por causa da prole e esquecer as mulheres grávidas o governo passa a ter um problema que se alimenta e cresce cada vez mais. O mesmo corte de custos apagou o sistema de manicômios públicos. Era atraente cortar porque economizava mas jogou a batata quente na mão das famílias que as vezes convivem com loucos perigosos em casa e cria um ponto de interrogação sobre o estado dessas doenças no território.

Ao negar uma evolução ideal da sociedade por meio de amparo educacional e planejado o governo deixa de desenvolver ferramentas que no futuro podem ser a chave da sobrevivência daquele povo que aprendeu no tempo de crise, tão crítica é a presença de uma solução temporária ou tapando o sol com a peneira.

Ou seja, a falta de recurso/matéria prima no mundo (ou sua má utilização) pode até apagar da memória pública o significado real da palavra recurso/matéria prima.
 
Neoghoster Akira disse:
Ao negar uma evolução ideal da sociedade por meio de amparo educacional e planejado o governo deixa de desenvolver ferramentas que no futuro podem ser a chave da sobrevivência daquele povo que aprendeu no tempo de crise, tão crítica é a presença de uma solução temporária ou tapando o sol com a peneira.

:osigh:

A solução temporária, tapar sol com a peneira e empurrar com a barriga infelizmente é algo da cultura brasileira. Planejamento e meta para solução definitiva dos problemas costumam demorar e, muitas vezes, dependem de um investimento inicial alto. E politicamente não é interessante, apesar dos frutos a longo prazo.

E assim continua o ciclo de decisões tapa buraco em que uma medida é tomada e dela surgem n problemas derivados.
 
Pelo visto esse tópico continua na mesma...

Quem é a favor do aborto só pensa na dita liberdade das mulheres, mas esquecem que a mulher tem a liberdade de não querer transar ou parar antes pra mandar o cara colocar camisinha, tomar anticoncepcional todos os dias, etc...

De qualquer forma, quero parabenizar o Edrahil pelo ÓTIMO post no blog, onde esclarece muita coisa.

A Dilma cortou 1 bilhão da segurança pública pra "emprestar" aos cubanos. Interessante ver que a sociedade prefere debater sobre assassinato do que dar um basta na bagunça e lutar por melhoria da educação, que é a origem de tudo.

EDIT: Pearl, solução temporária é legalizar o aborto. Assim cortam-se os gastos na educação dos futuro brasileiros que nasceriam e poderiam ser melhores do que os pais que fizeram a cagada de não se prevenirem.
 
De qualquer forma, quero parabenizar o Edrahil pelo ÓTIMO post no blog, onde esclarece muita coisa.

Obrigado.

Sabe o que me incomoda muito? O governo federal fica dizendo sobre o problema de saúde pública, MAS NUNCA FEZ CAMPANHA CONTRA!!! Para mim fica claro que estão deixando o problema acontecer para ser mais um motivo para liberar a prática do aborto.
 
Pelo visto esse tópico continua na mesma...

Quem é a favor do aborto só pensa na dita liberdade das mulheres, mas esquecem que a mulher tem a liberdade de não querer transar ou parar antes pra mandar o cara colocar camisinha, tomar anticoncepcional todos os dias, etc...

De qualquer forma, quero parabenizar o Edrahil pelo ÓTIMO post no blog, onde esclarece muita coisa.

A Dilma cortou 1 bilhão da segurança pública pra "emprestar" aos cubanos. Interessante ver que a sociedade prefere debater sobre assassinato do que dar um basta na bagunça e lutar por melhoria da educação, que é a origem de tudo.

EDIT: Pearl, solução temporária é legalizar o aborto. Assim cortam-se os gastos na educação dos futuro brasileiros que nasceriam e poderiam ser melhores do que os pais que fizeram a cagada de não se prevenirem.

Nah, penso nos homens também. Sabe, é meio dificil, principalmente para uma mulher bem nova, ter a liberdade de mandar o cara colocar a camisinha ou não transar sem.
E sim, a grande maioria das pílulas tem efeitos colaterais bastante chatos, tipo engordar, manchar a pele, dores de cabeça e várias outras coisas.

Uma coisa que me incomoda muito na questão do aborto é que todo mundo, independentemente da opinião sobre o aborto, empurra tudo para a mulher, como se o bebê aparecessa lá só por culpa da mulher.
 
Nah, penso nos homens também. Sabe, é meio dificil, principalmente para uma mulher bem nova, ter a liberdade de mandar o cara colocar a camisinha ou não transar sem.
E sim, a grande maioria das pílulas tem efeitos colaterais bastante chatos, tipo engordar, manchar a pele, dores de cabeça e várias outras coisas.

Uma coisa que me incomoda muito na questão do aborto é que todo mundo, independentemente da opinião sobre o aborto, empurra tudo para a mulher, como se o bebê aparecessa lá só por culpa da mulher.

Se ela não tem capacidade pra mandar o cara colocar a camisinha é sinal de que não tá preparada pra iniciar a vida sexual. Isso nos leva de volta ao princípio de tudo: a educação familiar. Mas isso é só utopia minha já que moramos num país onde os pais acham que educação moral é dever da escola.

A questão de se empurrar tudo pra mulher é simples: quem vai pedir pra fazer o aborto é ela. O cara não vai chegar e dizer "oi, vai lá em casa e tira a cria que tá na barriga da minha parceira pra mim por favor, doutor".

Existem outros métodos além da pílula anticoncepcional, tu que é mulher deve conhecê-los melhor do que eu.

Obrigado.

Sabe o que me incomoda muito? O governo federal fica dizendo sobre o problema de saúde pública, MAS NUNCA FEZ CAMPANHA CONTRA!!! Para mim fica claro que estão deixando o problema acontecer para ser mais um motivo para liberar a prática do aborto.

Naquelas, o governo prefere que haja o aborto. O povo imbecil (sim, imbecil porque só engravida quem não se previne constantemente, a não ser nos casos onde há estupro) vai usar o aborto como método pósconcepcional e assim livrar o governo de ter que construir escolas, contratar professores, etc...

Só lembrando que sou a favor do aborto como já é legalizado: em casos de risco pra mãe ou estupro. Liberar o aborto só porque tem uma cambada de gente tonga que não se previne é tapar o sol com a peneira.

Antes que algum(a) feminista venha me dizer "e se a sua filha engravidasse 'sem querer'?" eu já respondo: esperaria a criança nascer, fazer o que mais? Mandar matar meu neto sendo que houve consenso na relação sexual da minha filha com o parceiro dela?

Aborto é assassinato, a diferença é que não se vê a cara da vítima.
 
Se ela não tem capacidade pra mandar o cara colocar a camisinha é sinal de que não tá preparada pra iniciar a vida sexual. Isso nos leva de volta ao princípio de tudo: a educação familiar. Mas isso é só utopia minha já que moramos num país onde os pais acham que educação moral é dever da escola.

A questão de se empurrar tudo pra mulher é simples: quem vai pedir pra fazer o aborto é ela. O cara não vai chegar e dizer "oi, vai lá em casa e tira a cria que tá na barriga da minha parceira pra mim por favor, doutor".

Existem outros métodos além da pílula anticoncepcional, tu que é mulher deve conhecê-los melhor do que eu.

Eu nem tanto, mas tenho uma amiga vadia pra burro que pega todo mundo, segundo ela o melhor é a combinação pílula + camisinha (jamais contar ao homem que usa pílula, porque senão jamais dará para convencer o cara a usar camisinha também).

Quanto ao aborto, naquelas, a maior parte com que tive contato, o aborto acontece, se não por pressão direta do homem, por omissão dele (ou mandar fazer mesmo, ou digamos sumir de vista). Seriamente, por mais que a mulher faça o aborto, o que a mulher pensa sobre isso e principalmente o que ela sente quanto a isso, é bem mais complicado que o que passa pela cabeça dos rapazes, e bem mais complicado: tente imaginar isso, por um instante: um bebê, SEU bebe, dentro da SUA barriga, mais as alterações hormonais etc. Por isso que eu falo que a maioria dos homens simplesmente não tem direito moral de discutir essa questão, justamente porque não pode engravidar e jamais vai saber como é hehe
Enfim, pelo que eu sei, existem leis que punem pessoas que colaboram de alguma forma para que uma outra pessoa mate alguém, ou se mate por exemplo. Sim, é a mulher que vai fazer o aborto, mas não me diga que o pai da criança não tem nada a ver. E procure histórias de casos e aborto, veja quantas mulheres que têm um parceiro que gosta e cuida delas vão abortar. E tire conclusões.

Quanto a vida sexual... Se isso o que você disse estiver valendo, a humanidade vai entrar em extinção. Serião. É uma coisa a nível instintivo. Homem manda e faz pressão e a mulher obedece. Por isso, por exemplo, aquele homem que realmente, mas realmente, se acha o máximo, consegue ficar com praticamente qualquer menina, mesmo que elas todas depois fiquem se lamentando e arrancando cabelos e pensando "porque diabos eu estava tão apaixonada por aquele ordinário". Fato, a grande parte das mulheres acaba sedendo facilmente a pressão emocional. Sem contar que, infelizmente, o que você diz vale para uma sociedade útopica, porque aqui na Terra, a pressão é para começar cada vez mais cedo, e para amadurecer cada vez mais tarde.

Primeiro, hoje em dia, com 12-13 anos já começa a zoação se você nunca ficou com ninguém. Ah sim, meninas adolescentes começam a ficar mais adultas um pouco antes dos meninos, alias bem antes, há mais pressão social nisso, acho. Então elas ficam com rapazes mais velhos. Tire as conclusões. Pressão social, pressão dos coleguinhas, pressão dos filmes, bla bla bla. Não tem como evitar. É óbvio que estas meninas vão ter sexo antes de terem maturidade para mandar o namorado (que lhes dá status com as amiguinhas, e por quem elas acham que estão perdidamente apaixonadas, e acham também que o mundo vai acabar se o cara deixar elas) ir catar coquinho caso ele queira ter relações sexuais sem camisinha (e o pior é que é melhor mesmo, até entendo a pressão neste ponto). Ah sim, não é legal para essas meninas tomarem pílula, e não é todo médico que vai receitar, porque naquelas, dar hormónio para criança, por mais precoce que seja, é dar hormônio para criança.

Bem, sem contar que na hora H é bem complicado falar "não, se você quiser tirar a camisinha, caia fora". Seriamente, cada truque que os rapazes usam, que você nem imagina a pressão que a gente sofre.

Concluindo, Veda. Infelizmente, o homem tem 50% de contribuição na concepção da criança. Portanto, 50% na responsabilidade é dele. Porque é que só a mulher tem que cuidar da prevenção da gravidez, se 50% da responsabilidade é do homem? Porque a mulher que é responsável pelo aborto, se o homem contribuiu 50%?
É ela que vai no aborteiro, mas o espermatosóide é do HOMEM. O bebê não apareceu no útero dela por concepção imaculada, desculpe. Portanto creio que é justo o homem ter responsabilidade.

PS: leia esta discussão desde o começo. Vai notar uma coisa curiosa, a diferença de posição entre os homens e as mulheres do forum. Sem brincadeira.
 
Lu eu concordo com você nesse ponto. Eu sempre falei da responsabilidade do casal! Não apenas da mulher.

O que você diz envolve um problema educacional.

E mesmo assim não acho que é justificativa para legalizar o aborto.

PS: sexo aos 12-13 anos é estupro.
 
Lu eu concordo com você nesse ponto. Eu sempre falei da responsabilidade do casal! Não apenas da mulher.

O que você diz envolve um problema educacional.

E mesmo assim não acho que é justificativa para legalizar o aborto.

PS: sexo aos 12-13 anos é estupro.

Não tento justificar hehe
Na verdade, eu legalizaria, apesar de ser contra e não querer fazer.
Mas o fato é que é meio revoltante botar a culpa toda na mulher por isso hehe Melhor que isso, só homem botando culpa na mulher quando o bebê não nasce do sexo que ele queria, como se fosse a mulher que tivesse o cromossomo Y no meio.

Ah, saber eu sei, mas vai ver quantas menininhas de 12-13 anos já fizeram.
 
Eu nem tanto, mas tenho uma amiga vadia pra burro que pega todo mundo, segundo ela o melhor é a combinação pílula + camisinha (jamais contar ao homem que usa pílula, porque senão jamais dará para convencer o cara a usar camisinha também).

Quanto ao aborto, naquelas, a maior parte com que tive contato, o aborto acontece, se não por pressão direta do homem, por omissão dele (ou mandar fazer mesmo, ou digamos sumir de vista). Seriamente, por mais que a mulher faça o aborto, o que a mulher pensa sobre isso e principalmente o que ela sente quanto a isso, é bem mais complicado que o que passa pela cabeça dos rapazes, e bem mais complicado: tente imaginar isso, por um instante: um bebê, SEU bebe, dentro da SUA barriga, mais as alterações hormonais etc. Por isso que eu falo que a maioria dos homens simplesmente não tem direito moral de discutir essa questão, justamente porque não pode engravidar e jamais vai saber como é hehe
Enfim, pelo que eu sei, existem leis que punem pessoas que colaboram de alguma forma para que uma outra pessoa mate alguém, ou se mate por exemplo. Sim, é a mulher que vai fazer o aborto, mas não me diga que o pai da criança não tem nada a ver. E procure histórias de casos e aborto, veja quantas mulheres que têm um parceiro que gosta e cuida delas vão abortar. E tire conclusões.

Quanto a vida sexual... Se isso o que você disse estiver valendo, a humanidade vai entrar em extinção. Serião. É uma coisa a nível instintivo. Homem manda e faz pressão e a mulher obedece. Por isso, por exemplo, aquele homem que realmente, mas realmente, se acha o máximo, consegue ficar com praticamente qualquer menina, mesmo que elas todas depois fiquem se lamentando e arrancando cabelos e pensando "porque diabos eu estava tão apaixonada por aquele ordinário". Fato, a grande parte das mulheres acaba sedendo facilmente a pressão emocional. Sem contar que, infelizmente, o que você diz vale para uma sociedade útopica, porque aqui na Terra, a pressão é para começar cada vez mais cedo, e para amadurecer cada vez mais tarde.

Primeiro, hoje em dia, com 12-13 anos já começa a zoação se você nunca ficou com ninguém. Ah sim, meninas adolescentes começam a ficar mais adultas um pouco antes dos meninos, alias bem antes, há mais pressão social nisso, acho. Então elas ficam com rapazes mais velhos. Tire as conclusões. Pressão social, pressão dos coleguinhas, pressão dos filmes, bla bla bla. Não tem como evitar. É óbvio que estas meninas vão ter sexo antes de terem maturidade para mandar o namorado (que lhes dá status com as amiguinhas, e por quem elas acham que estão perdidamente apaixonadas, e acham também que o mundo vai acabar se o cara deixar elas) ir catar coquinho caso ele queira ter relações sexuais sem camisinha (e o pior é que é melhor mesmo, até entendo a pressão neste ponto). Ah sim, não é legal para essas meninas tomarem pílula, e não é todo médico que vai receitar, porque naquelas, dar hormónio para criança, por mais precoce que seja, é dar hormônio para criança.

Bem, sem contar que na hora H é bem complicado falar "não, se você quiser tirar a camisinha, caia fora". Seriamente, cada truque que os rapazes usam, que você nem imagina a pressão que a gente sofre.

Concluindo, Veda. Infelizmente, o homem tem 50% de contribuição na concepção da criança. Portanto, 50% na responsabilidade é dele. Porque é que só a mulher tem que cuidar da prevenção da gravidez, se 50% da responsabilidade é do homem? Porque a mulher que é responsável pelo aborto, se o homem contribuiu 50%?
É ela que vai no aborteiro, mas o espermatosóide é do HOMEM. O bebê não apareceu no útero dela por concepção imaculada, desculpe. Portanto creio que é justo o homem ter responsabilidade.

PS: leia esta discussão desde o começo. Vai notar uma coisa curiosa, a diferença de posição entre os homens e as mulheres do forum. Sem brincadeira.

Meu, eu falei trocentas vezes que a culpa é do casal de irresponsáveis. Tá difícil compreender, hein?

Rebatendo as tuas afirmações: sociedade utópica onde? Sinto muito se tua mãe não conversou contigo sobre sexo, mas a minha me abriu bem os olhos até porque ela engravidou "sem querer" quando era jovem.
Se os pais são tão incompetentes a ponto de não educarem os filhos dizendo que não é preciso ficar pegando trocentas gurias pra ser o "bam bam bam" ou dizer pra guria não ceder a pressão das "amiguinhas" ou "coleguinhas", eles mesmos não estavam preparados pra serem pais. E assim ficamos num círculo vicioso, onde pais despreparados não preparam os filhos, que por sua vez fazem cagada e depois repetem o erro dos pais ao educarem os filhos.

E se a mulher não fala pro homem colocar a camisinha, me desculpa, mas ela ainda é uma criança, porque mulher que é mulher fecha as pernas e não faz mais nada.

Eu sei que ter relações sem camisinha é muito melhor (não tem nem comparação :mrgreen:), mas é necessário.

E outra, ter relações com 12-13 anos? Puta merda... cadê os pais dessa criança?
 

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