A grande descoberta dos Orcs e um novo perigo para Eí¤ – Capí­tulo 2

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Escrito por Gustavo Braga

 Segundo capítulo da saga:
A grande descoberta dos Orcs e um novo perigo para Eä
. Pode ser conferido o primeiro caítulo aqui.

Divirtam-se!

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No outro dia, após ter acontecido à segunda reunião entre os orcs, eles começaram a construir o barco. Estavam divididos em pequenos grupos para que a viajem ficasse organizada e ninguém se esquecesse de nada.

Os grupos eram: o da alimentação, administrado por Hendmay, a esposa de Boventur; o segundo grupo era governado por Elakadil, responsável pela organização do barco a ser construído; e o último, organizado por Clamentur e Boventur, era responsável por fabricar as armas que levariam para a viagem, pela captura de Razbadum e pelo caminho a ser percorrido até a Cidade dos Corsários.

O grupo mais rápido e mais ágil era o de Elakadil, pois queriam terminar logo, para capturar Razbadum e descobrir o que havia no livro escrito por Melkor. Este grupo era o mais numeroso, pois exigia muito trabalho físico, porém ainda havia a grande dificuldade por ter poucas pessoas para ajudar na construção do barco, o que teria que ser muito bem feito, porque a viagem era longa pelo Mar Belfalas. Elakadil, percebendo a necessidade de um número maior de pessoas, levou o problema até Boventur, chegou abrindo os portões do palácio e disse:
– Meu caro rei, não sabemos o que fazer, temos muito trabalho pela frente e existem poucas pessoas nos ajudando, ou melhor, não há pessoas suficientes para a construção. Demoraremos muito tempo se continuarmos nesse processo.
Então, cara preocupado, Boventur disse:
– Ora, mais uma problema!? Essa viagem está quebrando a minha cabeça. Concordo com você, temos que tomar alguma providência para que não demore muito. Como os meus pensamentos andam bem rápidos, eu já tenho uma idéia!
Elakadil ansioso perguntou:
– Então me conte logo.
E Boventur respondeu:
– Daqui a alguns minutos, todos da nossa montanha terão que ajudar na construção das armas a serem levadas para a nossa viagem e teremos que terminar isso antes do dia se pôr. Mulheres e crianças terão que ajudar também. Vá até lá fora e anuncie a todos o que eu te falei imediatamente!

Sem questionar, Elakandil saiu do palácio sem falar nada e foi possível ouvi-lo anunciando a todos das Montanhas de Ferro de dentro do palácio.
Alguns minutos depois, Boventur saiu de seu Palácio e foi logo organizando o que tinha que ser feito por cada e disse:
– Ouçam, todos! O tempo que nós temos para sair daqui das Montanhas de Ferro é curto, teremos que ser breves na construção deste barco. Mas hoje, antes do pôr-do-sol, teremos que fazer algo juntos, incluindo mulheres e crianças, construíremos as armas para serão levadas na viajam, em nossa defesa. Faremos e levaremos espadas, escudos, arcos e flechas. Creio que o nosso treinamento desde o começo das nossas vidas aqui dentro das Montanhas não foi em vão, entretanto, tratem de usar o que aprenderam. Temos algumas espadas, escudos, arcos e flechas, mas acho que não é o suficiente, teremos que produzir o triplo do que já temos. O que mais temos aqui é ferro, ou seja, não teremos nenhum problema quanto à construção das armas. Vocês já sabem como fazer as espadas, escudos e arcos e flechas. Portanto, começaremos agora!

Começou-se a construção das armas, não aconteceu nenhuma confusão para Boventur, com exceção de que muitos não queriam ajudar. Mas o rei foi bem ágil: deixou bem claro para aqueles que não quisessem trabalhar que seriam punidos e advertidos. Depois desse aviso, todos começaram a trabalhar e ajudar.

No fim do dia, todos estavam muito cansados, mas o trabalho foi terminado, como o previsto. Foi dada pelo rei uma noite de descanso para todos, ninguém nesta noite precisaria trabalhar.

No dia seguinte, após uma longa noite de sono, os orcs já estavam animados, pois começaria a construção do barco. Boventur não precisou anunciar para ninguém começar; eles, ao amanhecer, já estavam fazendo as coisas necessárias. Os orcs precisavam muito de madeira, havia muito pouco lá nas Montanhas de Ferro, mas o suficiente para construir o barco.

Como o barco que eles estavam planejando em fazer era à vela, as mulheres se responsabilizaram em fazer o pano da vela.

No dia todo todos trabalharam muito, foi algo surpreendente para Boventur, pois se nada acontecesse, no dia seguinte, talvez daria até para acabar, pois todos estavam colaborando.

E assim foi, no terceiro dia do começo da construção, o barco acabara de ser terminado.

Hendmay preparava a comida dos orcs para a viagem, inventou algo parecido com as Lembas dos Elfos, os Lopos, muito saboroso para eles.

Todos os dias os orcs trabalhavam para que nada desse errado na viagem tanto de ida tanto de volta.

Após dois dias de descanso para os pobres orcs, foi anunciado a todos que a partida seria no dia seguinte.

À noite, o rei Boventur ficou sozinho em seu palácio, pois pediu para que ninguém entrasse até que ele falasse.

Os orcs não eram muitos de cantar, mas agora eram perceptíveis atos diferentes, o que agora não caracterizava mais um orcs como eram antigamente, os grandes tolos. Então, Boventur em seu pequeno palácio começou a cantar.

Há muito tempo
Há muito tempo
Meus ancestrais perderam
Morreram pelo poder dos que hoje estão em glória
Mas hoje eu digo
Que poder não haverá mais poder naqueles Valar
E digo mais, eles serão mortos
Como os meus ancestrais foram
Mortos como aqueles que apenas queriam servir a seu pai
E hoje eu digo, vingarei a morte de meu pai.

 

Então algo surpreendente começou a acontecer, Boventur começou a cantar em outro idioma, essa mesma canção.

 

Gûl gazat-búrz
Gûl gazat-búrz
Ghâsh gazat-pushdug
YyknLô mkî dzmêsaft bâlopû Jjü
Pâkd Mâjf zabaluin
Jafûg gâgfi inkî moklido jababkba Valar
Galkan zinavalddâ Jiûû
Ênaifjik homoluind macaliendl
Kalanbildilpo malavide zinnboluin kô nalan
Manahd Juisndf jfilidom kialod

 

Este idioma era desconhecido por todos. Foi estranho, mas ninguém soube da cantata.

No dia seguinte, todos os orcs já estavam prontos para começar a viagem na praia do mar Belfalas. Começaram as despedidas, dos que partiriam e dos que ficariam, mas algo assustador aconteceu antes que as despedidas se iniciassem: trombetas estavam sendo soadas, tambores estavam sendo tocados, uma luz vermelha estava vindo do Leste, pisadas fortes sobre a terra, os orcs estavam desesperados e Boventur estava preocupado e dizendo:
-Alinhem! Alinhem!
Todos os orcs estavam prontos para o que viesse. Surge uma voz suave e firme, dizendo:
-Pensavam que vocês iriam sem mim? Sem mim vocês não são nada, tolos, irei ajudar você, mas claro que quero algo em troca, pensava que eu iria te ajudar à toa? Vocês estão enganados.
Boventur com sua braveza e coragem falou:
-Quem é você? Mostre o seu rosto, o que são estas trombetas? Esses passos pesados? E esse ar malicioso? Diga logo! Não estamos com tempo, se você não se revelar, terá o que merece: a morte!
E houve um silêncio.

A voz disse:

– Querem saber mesmo?

 

 

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