Um Antigo e Mais novo Inimigo da Terra Média – Parte II

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Escrito por ungoliant

Esta fanfic é uma continuação do texto original, que pode ser encontrado em: http://www.lothlorien.com.br/content/view/373/35/

 

Cap 6: Um mal que veio para o mau

No dia seguinte, Bem foi direto para a janela procurar por Fangorn, e o
viu lá recolhendo os restos mortais de seus parentes e os levando para
a floresta.

-Fangorn!, (gritou Bem). O ente então levanta a cabeça e se aproxima.

-Pequeno, esses dias de descanso me revigoraram o físico, mas não o
espírito que foi parcialmente destruído junto com meus parentes. Não
podemos ficar aqui, hoje mesmo partiremos, temos que ser rápidos e
avisar as defesas mais próximas.

-Pois é Fangorn, faremos isso,e eu lamento pelo ocorrido.

 

-Não se preocupe pequeno quem vive em um mundo sem paz sofre essa perdas, não podemos cair diante disso, temos que se reerguer e seguir em frente… . Bem balançou a cabeça e fez uma expressão triste.

-Fangorn, saindo um pouco do assunto, por que não se houve falar bem dos povos do sul?, Principalmente os da região de harad?, O ent então olhou com duvida para Bem e perguntou:

-Por que essa pergunta agora pequeno?

-Meu pai viajava muito outrora quando estava vivo, ele era mercador e viajava os quatro cantos da terra média e passou por muitas aventuras e perigos, mas ele sempre temia os povos do sul, muito mais que quaisquer outros povos.

-Não sei muita coisa sobre aquele povo pequeno, o que sei é que saurom nos tempos da guerra do anel os convocou para guerra contra os homens, e eles vieram aos milhares, montados em Mumamkils enormes, os maiores da terra média, além disso, a grande maioria de seu povo trabalha com ritos de necromancia, assim como saurom já foi quando estava vivo, dizem que esses necromantes mexem com espíritos e muitas vezes traz aquelas que não foram para mando e que vagam ainda como almas penadas por aqui de volta através de poderosos rituais de magia negra era essa a intenção de saurom quando forjou o um anel na era passada, manter-se vivo enquanto o anel não fosse destruído, e a destruição deste só ocorreria no fogo da montanha da perdição, que era cercada por suas tropas, pois estava em seu território. Bem fez uma expressão de animação e curiosidade pelo que viu e agradeceu a fangorn pela informação.

Era tudo o que Bem queria, nesse instante, ele lembrou de tudo que leu nos vários pergaminhos encontrados na torre e tudo aquilo foi confirmado em parte pelo velho ent.
Então o ent falou:
-já está tudo traçado pequeno, eu vou a região de Rohan, avisar ao senhor Faramir, responsável juntamente com a senhorita Eowen por rohan e grandes aliados do rei elessar em Gondor, enquanto você vai falar pessoalmente com o Rei Elessar.

-Como assim!?, Perguntou Bem assustado.

-Desse modo Ganharemos tempo pequeno, veja isso. E apontando para mais à frente à direita ele mostrou a Bem um barco, um barco pequeno onde caberia apenas ele e seu pônei Jon e muitas frutas já colocadas lá para a viagem de Ben. O pequeno olhou confuso:

O ente então falou:

-Você descerá o Isen nesse barco, até Dol Amrot, de lá seguirá para Umbar, em umbar o rei elessar já tomou o controle de volta e não há mais corsários lá, pelo menos até onde sei, você deve informar aos homens, os guardas que possam estar lá sobre a situação e como você é um pequeno eles confiaram e você e o levarão em segurança par as Minas Tirinth onde você informará ao rei Elessar do ocorrido, enquanto isso tentarei acordar alguns ents que viraram arvorescos e terminar de tirar os corpos de meus parentes, então montarei uma pequena comitiva e partirei para Rohan.

Nesse momento Ben pensou: “Essa é minha chance, o enganarei que seguirei para minas tirinth e como tenho um mapa que peguei aqui em orthanc, seguirei para harad e lá tentarei trazer saruman de volta, pode ser arriscado, mas não custa tentar, serie muito bem recompensado pelo mago caso o consiga trazê-lo de volta.” Nesse momento o anel brilhou intensamente no dedo de bem…, Bem olhou para o anel e falou:

-Isso…Você é a minha fonte de riqueza e de fama é por você que farei isso e conseqüentemente por mim. E deu uma risada baixa e discreta.

Bem então desceu, pegou John, e em sua mochila encheu de pergaminhos e algumas peças de ouro encontradas e orthanc.

-Pronto estamos prontos.

-Vamos, me sigam (disse o ent). O Ent pegou o barco e seguiu para o isen seguido por Ben montado no seu pônei Jone. Enquanto caminhavam Bem perguntou a Fangorn onde ele conseguiu o barco, Fangorn então respondeu que foi a um local onde moradores da região fazem pescas e pediu o barco emprestado, os moradores correram apavorados, então Fangorn pegou o barco e o trouxe.

-Chegamos. Disse o ent.

A beira do isen, colocou o barco no chão e pediu que Bem e Jone subissem, feito isso, empurrou o barco que começou a ser levado, então o ent gritou:

-Tomen cuidado, a viagem é longa, sigam a correnteza e a noite aportem em uma margem que vocês achem segura, e para Minas Tirinth vocês irão!.
-Com certeza!!, Gritou Bem, já um pouco distante, acenou para o Ent virou-se deu uma risada de deboche.

Durante muitos dias eles viajavam, aportando as margens varias vezes para passar as noites, porém a viajem foi tranqüila e finalmente numa aurora olharam para o horizonte e viram o mar, conforme se aproximavam pequenos vilarejos ribeirinhos eles viam muitas pessoas andando de um lado para o outro as margens e alguns barcos e pescadores com redes jogando no rio e pescando muitos peixes, ao passar as pessoas o olhavam, mas como ele estava dentro do barco não percebiam que era um hobbit.
O barco continuou descendo e finalmente o fim do isen tinha chegado, o mar estava lá enorme e majestoso, e bem ficou admirado, pois nunca tinha visto toda aquela imensidão de água e pensou com si. “Majestosa é a obra de Ulmo, a ponto de me encantar dessa forma.”, o verde do isen se encontrava com o azul do mar, num espetáculo das misturas da água, tudo parecia tranqüilo, a paz parecia estar lá reinando, quando de repente gritos foram ouvidos, imediatamente bem olhou pa o sul, e viu barcos enormes e negros atracados de onde desciam muitas pessoas semelhantes aparentemente e no modo de se vestir e todos armados, com espadas, e machados cimitarra e facões.

-Corsários!, Corsários de Umbar!!!, Gritavam vozes desesperadas, bem tentou manusear o barco para fugir, mas seu barco era pequeno e lento e foi visto, rapidamente um dos barcos o perseguiam, mar adentro bem entrava e cada vez mais perto o barco chegava, até que do barco foi lançado algo como uma ancora no barco de bem, perfurando-o em cima e encravando na proa.

-Estamos perdidos Jone, vão levar tudo, bem tentou esconder o anel em um de seus bolsos.

O barco de Ben agora andava para trás, muitos corsários puxaram a suposta ancora usada para pegar o barco de Bem, quando os barcos se aproximaram numa distancia segura, cinco deles pularam no barco de Bem, quando um deles se aproximou e entrou na cabine se espantou:

-Olhem!!!, É um deles!!, Um daqueles pequeninos, lembro bem deles, ou vi falar sobre a destruição do um e conseqüentemente do mestre Saurom, Então outro falou:

-O que?, O que um desses faz aqui, tão distantes de sua região de origem?, Vamos pequenino responda!!!.

Bem então respondeu:

Estou de viajem, quis viajar a terra média para conhecê-la, por favor não façam nada comigo.

-uhahaahahahha!!, Riu um dos corsários…Bem que nós queríamos pequeno heheh, mas o nosso chefe vai querer você inteiro pode ter certeza…, vamos!!!, peguem tudo seus lentos vamos para Harad e para a cidade de Rad.

-harad?, perguntou Bem, não são corsários de umbar?
-Éramos corsários de umbar, mas o que se diz rei, elessar, nos expulsou de lá e massacrou muitos de nós, matando nossos filhos, só pouparam as mulheres e meninas.

-Cale a boca Idrio!!, não temos por que dar explicações para esse ai. Rápido os peguem e vamos para harad, esse ataque já deve ter chegado nos ouvidos dos soldados gondorianos e eles vão buscar reforços.

Os corsários de Harad pegaram tudo o que podiam naquele vilarejo e partiram no cair do crepúsculo.
Bem, tinha sido preso no maior dos navios, várias selas de prisões se viam neles e seres dos mais variados tipos estavam presos, desde hobbits no caso o próprio Bem até orcs e goblins, todos prisioneiros.

-Parece que muita coisa mudou desde que Saruman morreu e que o rei elessar assumiu o governo, os corsário de umbar foram expulsos e fundaram um porto em harad, onde eu quero ir, parece que oi destino me levou até lá jone, e meu plano finalmente vai se concretizar…fez uma expressão de felicidade, Jone mexeu a orelha como se tivesse entendido.

A comida era péssima, todos os dias alguns dos corsários desciam para “servir” os prisioneiros, conforme os dias se passavam bem se acostumou com a comida e esperava ansiosamente sua chegada a harad para dar inicio ao seu plano, foi quando numa aurora um dos corsários desceu e avisou que já tinham chegado em harad e que iam aportar.

-Chegamos ao entardecer no porto disse o corsário, e imediatamente vocês serão levados para o meu senhor o rei da cidade de Rad, e os que ele achar inúteis serão mortos ainda hoje, olhou para bem…e sorriu.., você parece que será o primeiro, não tem altura sequer para trabalhar como escravo uhahahahahahha… .
Bem então pensou:

“Ele que pense assim, tenho coisas de grande valia aqui comigo e esse rei deles vai querer saber detalhes sobre isso e essa é a chance de ganhar a confiança dele dizendo tudo detalhadamente com exceção do meu plano, preciso rondar para saber se ele é necromantes e se conheceu saruman ou pelo menos ouviu falar.”

Olhou para o corsário e falou:

-Você ainda se curvará a mim corsário…

O corsário soltou uma grande risada de deboche e se retirou.

Algumas horas depois:

-Chegamos!, desceu e foi libertando os prisioneiros sob a guarde de dezenas deles, você vem comigo pequeno, parece que o Lorde Bocalimar se interessou por seus objetos.

Quando saiu bem olhou a cidade ao seu redor, era sombria mesmo de dia as cores da casa davam um tom de escuridão característico daquele povo, o palácio ficava no topo da colina qual eles subiram e quanto mais subiam mais a cidade se revelava, até que bem olhou para o norte próximo ao palácio e viu um grande campo verde, com dezenas de Mumakils, e mais a frente soldados pareciam estar treinando.

-Vamos pequeno, ande mais rápido o Lorde Bocalimar não gosta de esperar.
Finalmente chegaram aos portões, atrás vinham em fila os demais prisioneiros em sua grande maioria humanos.

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Cap 7: Saruman Retorna!

Bem olhava admirado o palácio, ele era composto por três grandes torres interligadas por um muro, a torre central era ainda maior e mais imponente, por cima ficavam muitos soldados de todos os tipos principalmente arqueiros, andando de um lado para o outro vigiando o território, balistas e catapultas complementavam a defesa juntamente com grandes fornalhas onde possivelmente se derramaria olho quente caso inimigos chegassem até lá, a porta a frente de Bem era em duas enormes portas com madeira grossa, adornos que lembravam gárgulas e reforços de ferro simbolizando algo como um olho semelhante ao Símbolo de Saurom, mas era diferente ao invés de vermelho como fogo era preto com roxo sombrio como tudo naquela cidade, símbolo este que se erguia nas bandearias que ficavam a porta penduradas.
Ao entrar via-se uma sala enorme e espaçosa seguradas por pilastes semelhantes as da arquitetura de mordor, um tapete roxo se estendia até o trono que ficava acima de uma escadaria, era escuro e sombrio como as demais casas de Rad, e lá no trono estava ele o Lorde Bocalimar, e ao olhar Bem se lembrou dessas palavras: “parecia com um vulto maligno, pois era enorme e hediondo, e sua cara uma máscara horripilante, mais parecendo um crânio que uma cabeça viva, e das covas de seus olhos e de suas narinas saía fogo”, parecia já ter ouvido essas palavras há muito tempo atrás, mas não lembrava com quem e de quem, no más as colunas da sala em intervalos de uma estavam muitas bandeiras idênticas à vista por Bem na entrada, e nas outras tochas que iluminavam durante a noite que se aproximava.
O corsário se aproximou com Bem, aos pés de Bocalimar e falou:
-Aqui está o pequeno senhor!
-Vamos, tragam os pertences que estavam com o pequeno, sua voz era grossa, roca e assustadora…(disse bocalimar)
Bocalimar olhava atentamente para Bem e Bem para ele, de repente sua lembrança voltou e aquela frase que o atormentou logo que conheceu Bocalimar ficou clara como a luz do sol após um eclipse total, então pensou:
“Ah…, agora me lembro bem, esse é o… Boca… Boca de Saurom… é… é isso, durante minhas conversas com os Hobbits heróis logo após a guerra do anel eu vi essa frase atribuída a agora Bocalimar…, era tudo que eu queria e riu…, ele é um dos maiores necromantes conhecidos após Saurom que lhe ensinou muita coisa e é através dele que vou trazer saruman de volta…!”
– Do que ri pequeno?, não tem medo da morte?, eu posso acabar com você rapidamente, criaturas como vocês não servem de nada…
Bem abaixou a cabeça.
-Aqui senhor!, todos os pertences encontrados com ele.
-Muito bom Davicar, e direcionou sua vista para Bem, onde conseguiu todo esse oro pequeno e esse pergaminhos e principalmente esse anel?, Conte-me tudo que eu posso lhe poupar a vida!
Bem olhava para Bocalimar e não falava nada.
-Vamos!, o que está esperando prefere morrer?
Bem então começou a contar tudo desde a morte de Saruman no condado e toda a sua jornada até chegar lá.
As horas se passavam e Bocalimar não cansava de ouvir, estava muito atento e curioso.
-…eu sei que você é o Boca de Saurom…, e como já falei tentei vir aqui humildemente para conseguir essa proeza e sabendo dos poderosos necromantes que aqui residiam como o senhor arrisquei, sabia que poderia ser morto, mas se não fosse e Saruman voltasse à vida, seria bem recompensado e ficaria rico e famoso, como aqueles malditos pequenos que derrotaram Saurom e Saruman…
Boca de Saurom riu…
-Por que eu ressuscitaria Saruman?, um traidor como ele teve o fim merecido!
-Ele não está completamente morto como nós achamos senhor, esse anel que está em suas mãos foi forjado por ele e depois de muito ler em Isengard sobre anéis e forja descobri que ele conseguiu fazer um anel semelhante ao de saurom, e por isso seu espírito se fortalece a cada dia, mas precisa de um corpo que os valar não concederão tendo em vista seu comportamento quando em vida, está tudo aí em sua mão leio que o senhor entenderá…
Após ler Boca de Saurom se impressionou…e ficou tentado…
-Por que eu não uso esse anel para mim ao invés de Saruman, com esse poder posso finalmente iniciar minha vingança contra Elessar!
-Não adianta, assim como o um anel só seu mestre pode controlá-lo, está tudo ai escrito, o senhor não vai saber como usá-lo, por isso que devemos dar um novo corpo ao saruman através da necromancia e se ele voltar tudo pode mudar e a maré pode se direcionar a nosso favor senhor, eu ofereço meus serviços ao senhor, mesmo que sirva apenas como seu servente, além do más não acho que saruman o trairia, o senhor pelo que ouvi falar é um grande estrategista e um poderoso guerreiro em batalha vai ser de grande valia para a guerra contra os homens os quais nós odiamos.
-Preciso pensar…, Saruman não é digno de confiança e, além disso, forçar um espírito a entrar no corpo de outro ser é muito difícil e consome muita energia,…talvez não vala a pena…
-Se ele se rebelar contra o senhor, ele terá de enfrentar todo o exército de Rad, e isso eu tenho certeza que ele não faria…, mas pense nas riquezas e no poder que o senhor terá junto com ele, destronarão o rei elessar e dominariam toda a terra-média, o senhor sabe que a voz de Saruman é poderosíssima e pode atrair muitos para a causa de vocês…, e enquanto o norte está em guerra com os Goblins como já lhe falei o rei elessar não se preocupa com o sul e essa é nossa chance!
As palavras de Bem pareciam convincentes e regulares, como se alguém poderosos estivesse falando através dele, alguém com um grande poder de persuasão e conversão, poderia dizer que o espírito de Saruman estava utilizando o corpo de bem temporariamente para esse ato.
-Hoje à noite faremos isso, assim que a lua cheia ficar no centro do céu iniciaremos o ritual, mas para isso preciso me preparar, Davicar!, leve os prisioneiros para sua prisões, o pequeno vai para o quarto de hóspedes…, você tem idéias muito interessantes pequeno, a inveja e desejo de vingança dentro de você me agradam.
Bem se sentia vitorioso com isso, parecia ter convencido Boca de Saurom e saruman estava prestes a retornar.
-Tragam um homem forte e robusto, ele será o hospedeiro do fëa de Saruman!
Algumas horas depois Ben foi chamando em seu quarto, foi levado até uma área livre atrás do castelo, era como uma arena circular muitos degraus a formava, degraus estes que serviam de assento, ao centro um área plana com uma mesa de pedra semelhante a um sarcófago, porém não era oca, lá estava amarrado o homem que Boca de Saurom pediu, se debatendo desesperado, todos do castelo assistiam o ritual, então, Davicar pos o anel no dedo do homem e o anel começou a brilhar, quando a lua chegou ao centro do céu, Boca de Saurom começou a falar palavras de feitiçaria na língua negra num tom forte e imperativo, depois de alguns minutos disse uma palavra com tom ainda mais forte e imperativo, de imediato co homem começou a se contorcer todo, algo semelhante a fumaça saia de todos os seus orifícios, e ia ganhando forma ao lado dele, forma essa que era a forma do homem, como se aquela fumaça fosse seu espírito que agora estava fora do seu corpo, então Boca de Saurom olhou para o espírito e com uma palavra de ordem o espírito se dissolveu em nada e o homem parou de se debater, em seguida ele voltou a falar, palavras na língua negra, e quando terminou uma sobra se materializou ao lado do homens, sombra essa diferente e quando esta tocou no anel, um forte brilho com uma luz branca e de súbito a sombra entrou no corpo do homem que voltou a se debater, o brilho se tornou ainda mais forte e ofuscou a todos, quando a luz diminuiu, Boca de Saurom caiu para traz desacordado, e o homem começou a mudar de forma, de jovem e robusto começou a envelhecer e tomar a forma do velho Saruman como um velho Sábio, então este se levantou, e um poder nunca sentido por bem antes o assustava.
-Mas o que é isso, Saruman, esse poder é muito maior do que o que eu sentia quando o próprio Saruman estava no condado!!!
O brilho do anel parou e Saruman estava nu, tinha se soltado das correntes como se estivesse amarrado com linhas.
-Levem roupas para ele (Bem gritou), eu trouxe algumas de Isengard.
Rapidamente Davicar pegou a roupa e levou para Saruman, todos estavam claramente com medo, e quando Saruman vestiu suas velhas roupas, fitou a todos e seu olhar era profundo e demonstrava poder e autoridade, e todos que o olhavam não conseguiam olhar nos olhos deles recuavam com medo.
Bem então se aproximou se ajoelhou e falou:
-Seja bem vindo de volta senhor, tenha-me como seu servo.
-Um pequenino!, falou saruman( seu olhos se encheram de ódio e rancor), os seres da sua raça merecem a morte!, nesse momento Bem tremeu e falou:
-Águas passadas senhor, alguns parentes não o admiravam como eu e merecem severas punições.
-Não só eles, mas todos aqueles que se opuseram a mim e que se oporem… mas você pequeno é diferente, você que desde minha morte vem pensando e maneiras de me trazer de volta…, ainda em forma espectral eu o acompanhei por onde você foi eu estava lá e finalmente você cumpriu sua missão me trouxe de volta… .
-Agradeço senhor e não vou decepcioná-lo!
Saruman respirou fundo e sorriu..
-Sinto que todo o meu poder esta livre, como um passaro enjaulado quando escapa e volta à natureza, e eu finalmente posso desfrutar de tudo isso, e com esse poder, reinarei na terra média como um senhor supremo!
Olhou para os Corsários e ordenou que pegassem o Boca de Saurom e o levassem para descansar
-Este também foi fundamental para isso, nunca imaginei que ele faria isso, mas fez e sorriu…fez por obra minha.
-Senhor tomei providencias ao sair de Isengard, trouxe roupas e muitos de seus pergaminhos.
-Parabéns pequeno…mas a noite se finda e amanhã mesmo começaremos a trabalhar, estamos muito distantes dos homens e precisamos nos aproximar, traçarei planos para nos mudarmos iremos para mordor e fincaremos base nas Minas Morgul, mas antes temos muito que fazer vá descansar pequeno que isso é um fardo que você e os demais tem.

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Cap 8: A travessia do Rio Poros

Ao Amanhecer, Saruman desceu de seu quarto onde passou a noite toda pesquisando e estudando o novo mapeamento da terra média, ele percebeu que pouco tinha mudado, mas já sabia o que fazer com seus planos, apenas desceu sentou-se a grande mesa que agora estava no centro do salão de frente para o trono, lá já estava Boca de Saurom, Davicar seu braço direito e Bem, todos sentados, Saruman aproximou-se e sentou-se na ponta da mesa, já era o primeiro em comando e Boca de Saurom sabia disso, internamente ele não gostava, mas tinha que aceitar primeiro por que ele não tinha poder para enfrentar Saruman em seu novo corpo esse conhecido como Faná, onde ele pode usar seus poderes mais livremente sem a limitação do Hroa, Saruman trouxe em sua mão um desenho de um cajado muito semelhante ao que ele usava nos tempos da guerra do anel, e entregou a um dos servos ordenado-o que forjasse, nesse cajado tinha algumas peculiaridades a mais em seus extremos com um movimento saia uma lâmina de tamanho das laminas de laças, transformando-se como numa lança de dois gumes era negro como o outro e seu formato era também semelhante, a mesa durante oi café discutiram seus planos, depois de tudo acertado, Saruman levantou-se seguido de Boca de Saurom, Bem e Davicar.
-Boca, cuide dos preparativos, partiremos em sete dias, enquanto isso tente juntar o máximo de soldados possível, mumakils, cavalarias e muitos trabalhadores, iremos para as Minas Morgul.
-É arriscado senhor, teremos que passar por Harondor, e lá possivelmente há soldados, logo depois passaremos pela região próxima as montanhas de mordor e para chegarmos a Morgul, passaremos muito perto de Osgiliath onde o perigo de inimigos é eminente, sugiro que devemos ir por Nurn.(disse Boca)
-Não! Devemos seguir esse caminho como o senhor Saruman falou…em sete dias juntaremos uma tropa grande e devastaremos Osgiliath não deixando ninguém vivo para avisar ao Rei nas Minas Tirith, além disso, a cidade estará desprotegida, como já falei no norte o poder Goblin se alastra e lá está direcionada a preocupação de Aragorn Elessar.
-Bem Boca me parece que você perdeu, prepare suas tropas e treine o pequeno quero que ele se torne um grande guerreiro de guerra.
Boca de Saurom se contorceu em raiva, mas mesmo assim, obedeceu às ordens e saiu do castelo com Bem, dirigindo-se a área externa de treinamento do castelo, Saruman por sua vez dirigiu-se a torre mais alta do castelo ela na varanda levantou suas mãos, nesse momento o vento ficou bem mais forte e Saruman começou a Gritar:

-"Tul i inye sermo ho quesse mordo, tul an inye, i cáno si, mer an tulu celva ho hyarmen, inye cano le, inye cano le, cano ho celva!!".

(Venham a mim meus amigos de pena negra, venham para seu mestre, este os comanda agora e necessita de sua ajuda corvos do sul, eu tenho controle sobre vocês e sou seu mestre, mestre dos animais!.)

Enquanto ele falava ao longe já se via uma grande nuvem negra se aproximando, de todos os lados filas de corvos vinham e se juntavam a ela e ela ficava cada vês maior e mais imponente, todos da Cidade de Rad escutaram e pararam para observar a enorme nuvem negra que cobria parte da luz do sol, quanto mais ela se aproximava mais alto se escutava os granidos dos corvos e quando eles chegaram o castelo ficou em sombras e os granidos para os próximos era insuportável menos para Saruman.
-Vão meus pequenos amigos, vão!, dividam-se e voem para os quatro cantos da terra média e me tragam informações preciosas, voem sem descanso, pois sobre meu encanto vocês não cansarão.
Rapidamente a nuvem negra se afastava de Rad, se dividindo em quatro seguindo para o Norte, Sul, Leste e Oeste, saruman observava os corvos se dispersarem e quando não os via mais se retirou da janela e desceu para estudar o modo que os soldados de Rad se preparavam, visitou todos os locais e ao final da tarde reuniu todos e discursou:
-Homens de Rad, contemplem seu novo líder e mestre, vocês agora servirão a mim e só a mim, a partir de hoje tem inicio uma nova era, a era da Mão Branca, finalmente eu estou de volta com meus poderes ao máximo e juntos destruiremos os homens do rei Elessar, esse homens que tanto os tiveram como bandidos, nunca lhe deram apoio nem nunca darão, fiquem sabendo meus amigos que comigo no comando faremos história, dominaremos a Terra-Média, destruiremos o império do Rei Elessar e assumiremos o comando e nada vai nos impedir!, tirem essas bandeiras com esse olho que, e ponha o emblema da Mão branca, adornado de muitas cores, pois o Mago de Muitas Cores sou eu!
Os soldados Gritaram e se agitaram muitos da população também assistiam e se deliciavam com a voz de Saruman, como sempre sua voz estava forte e imponente e todos aqueles que a escutaram ficaram satisfeitos, só viam e sentiam Saruman em sua frente e mais nada, e mais uma vez o poder da Voz de Saruman agiu perfeitamente em Rad.
Sete Dias se passaram, e tudo estava pronto, até mesmo Bem tinha aprendido muito sobre lutas e guerra, à noite o hobbit estudava sobre estratégias de guerra de todos os tipos e lia sobre forjas e maquinarias, muito conhecimento ele tinha adquirido e aos poucos ele começara a ganhar respeito dos demais soldados, na torre mais alta do castelo estava Saruman, seus corvos se aproximavam e o informava sobre tudo, logo em seguida os dispensou, desceu, lá embaixo estava Davicar e Ben conversando.
-Davicar e Bem, disse Saruman, organizem tudo partiremos hoje!
Ambos fizeram sinal de positivo e saíram, enquanto isso saruman seguiu para seu quarto e juntou uma mala com seus pergaminhos e alguns dos pertences, ao descer a comitiva já estava pronto, eram cerca de 500 homens e 5 mumakils, eram poucos, pois Rad era uma cidade nova, nesses homens se incluíam a cavalaria, os lanceiros, infantaria e arqueiros, mas atrás algumas balistas e catapultas ambas em numero de dois totalizando quatro, à frente estavam Bem montado em Jone agora com roupas de Cavalos de Guerra, Boca de Saurom e Davicar estes últimos no cavalo, para Saruman foi preparado Um Mumakil, em seu lombo estava uma pequena cabana com cama dentro todos esses itens presos por corda e onde Saruman dormiria durante a viagem e poderia ficar protegida, a bandeira da mão branca com adornos coloridos, era segurada por Davicar, ao final da tarde partiram a população olhava e se despedia, Saruman tinha deixado no comando Furlo, antes era o terceiro no comando após Boca de Saurom e Davicar, se tornando o novo rei de Rad.
Conforme eles se afastavam, a cidade ficava cada vez menor, mais distante e a vegetação ficara mais marrom, e aos poucos apenas o castelo se via ao longe no topo da colina, na comitiva, o deserto se aproximava assim como o inicio da noite, alguns batedores e morcegos durante a noite e corvos durante o dia era utilizados para garantir a defesa da comitiva.
Finalmente se chegou à estrada de harad, e ali a dificuldade era apenas segui-la, depois de alguns dias finalmente chegaram à ponte de poros e parariam.
-A partir daqui devemos ter nossa atenção dobrada Disse Boca de Saurom, o perigo é cada vez maior e nosso grupo é minúsculo e não deve ser descoberto.
-Há soldados de osgiliath, interrompeu Saruman, atravessaremos a ponto e nos dirigimos até uma distancia considerada segura e sempre à noite, então quando a hora certa chegar ordenarei o ataque a osgiliath, se tomarmos osgiliath pode ser muito mais interessantes pra nós e mais fácil de avançarmos, os mumakils devem ficar sempre atrás das tropas para não chamar muita atenção.
-Vamos Soldados Disse Boca de Saurom, atravessem a ponte, enquanto aos mumakils eles podem passar pelo rio que não é tão profundo.
Com cautela as tropas iam agora mais lentas, após andarem mais um pouco a visão de osgiliath já era possível devido às luzes das tochas que iluminava a cidade.
-Lá está Osgiliath -disse Davicar- devemos nos preparar para atacar, não sabemos a quantidade de Soldados que a guarnece.
-Não devem ser muitos disse Bem, a preocupação deles é com o norte, e essa é a nossa chance, mesmo assim não podemos agir dessa forma, pelo pouco que sei osgiliath tem muitos locais de esconderijo de onde se pode armar emboscadas, emboscadas essas perigosas para nossos soldados, afinal não podemos perder muitos homens já temos poucos.
-Isso não é Problema disse Saruman, já ordenei que os morcegos espionassem e lá não há mais de cento e cinqüenta homens, nós temos quinhentos, enviaremos duzentos para lá sob o comando de Boca de Saurom e Davicar e duzentos sob o comando de Bem cavalgarão próximos às montanhas de mordor, não tenho duvidas que há orcs por lá não muitos, mas há, devemos rechaçá-los ou convencê-los a se aliar a nós, devemos impor essas circunstâncias, porém é tarde e os soldados devem estar exausto, paremos aqui e descansaremos, amanhã à noite atacaremos.

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Cap 9: Uma velha conhecida

Finalmente o dia amanheceu e a aurora da manhã se refletia no brilho das armas que já estavam no chão prontas para serem entregues a seus donos, mal o sol tinha surgido no oeste e os soldados já se movimentavam em organização para a guerra que aconteceria à noite, um pouco mais atrás Saruman, Boca de Saurom, Davicar e Ben traçavam seus planos, de combate, como um grande estrategista Boca de Saurom explanava para os demais a estratégia que tomaria, o básico era dividira os soldados em três grupos, dois grupos de duzentos e um de cem, este ficaria guarnecendo o acampamento dos soldados junto com Saruman, os demais sob o comando de Boca de Saurom e Davicar atacariam osgiliath e os outros duzentos seriam comandados por Bem a cavalgar próximos as montanhas de mordor e tentar atrair orcs para sua causa, como já foi dito davicar era o Braço direito de Boca de Saurom quando este Governava Rad, ele era um haradiano alto de pele queimada como a grande maioria de seu povo devido ao calor da região, cabelos longos ondulados e castanhos assanhados, em sua cintura ficavam um machado e uma espada os quais ele brandia os dois em batalha, era o guerreiro mais poderoso da cidade de Rad e por conseqüência era o comandante dos exércitos em pequenas pilhagens e grandes ataques com os corsários de harad.
-Seguirei prazeroso com o senhor na investida a osgiliath, -disse Davicar- se dirigindo a Boca de Saurom, que a essa altura já tinha abandonado o nome de Bocalimar que fora adotado enquanto rei de Rad.
-Atacaremos Osgiliath diretamente com a maioria da cavalaria, será um ataque rápido e mortal, dois homens em cada cavalo para levar alguns arqueiros e da infantaria, o caminho é curto e os cavalos não cansarão -disse Boca de Saurom-.
-Eu seguirei com os demais beirando as montanhas em busca de alianças- disse Bem-.
-Parece-me que está tudo decidido, agora esperaremos o anoitecer e quando este chegar vocês atacarão, sem deixar ninguém vivo!, absolutamente nenhum soldado deve sobreviver, nosso exército é minúsculo ainda e um aviso a Gondor e nós estaremos perdidos!
Após tudo decidido e esclarecido o final da tarde já se aproximava Saruman ficaria no acampamento e os demais partiriam, um dos soldados chega e entrega a Saruman seu novo cajado já pronto agora mais mortal, saruman analisou e falou:
-Excelente forja escravo, junto os demais e fiquem apostos, quero todos os cantos com vigias, ataques de orcs podem ocorrer e devemos nos precaver.
O soldado fez sinal de positivo e se retirou.
O crepúsculo finalmente chegou e todos já estavam preparados, quando Davicar tomou a frente e avisou:
-Osgiliath é como um labirinto, locais para emboscada não faltam, tomem cuidado eles estão em cento e cinqüenta e nós em duzentos, o nosso numero é pouco maior e a emboscada pode fazer a diferença para eles, portanto fiquem atentos!
As tropas então partiram em marcha, Boca de Saurom e Davicar iam à frente, e o grupo de Bem partiu para as montanhas, Boca de Saurom então Levantou sua espada e apontou para lá, imediatamente os soldados aceleraram os cavalos iam com tudo para Osgiliath.
-Vamos, acabem com todos não quero uma alma viva em osgiliath, essa falha pode ocasionar a morte de todos nós.
A cavalaria partia par a guerra em osgiliath só se via as tochas que iluminavam cidade e lá cento e cinqüenta soldados aguardavam sem sabe o que vinha pela frente, no entanto eles estavam espalhados estrategicamente pela cidade para uma melhor guarnição desta muitos com espadas e outros com arcos. Boca de Saurom e Davicar seguiam para osgiliath com o caminho iluminado pela luz pálida da lua, de cima do mumakil Saruman via suas tropas partindo em direção a osgiliath e do outro lado às tropas de Bem se dirigindo para as montanhas de mordor, quando os soldados se aproximavam cada vez mais de osgiliath, Saruman levantou seus braços e Gritava;
(Venham a mim criaturas da noite, eu os ordeno morcegos vampiros, saiam de seus esconderijos e venham a mim, seu mestre os comanda agora! Ouçam minhas ordens, sintam meu poder!).
De todos os cantos vinham morcegos vampiros e faziam uma nuvem imensa ao redor e acima de Saruman, os soldados que lá estavam tremiam:
-São morcegos vampiros e muitos!
-Não se preocupem quanto a isso soldados eles estão sob meu comando atacam apenas quem eu ordenar. Disse Saruman
Aquilo não fez diminuir muito o medo nos corações dos soldados,e os gritos de Saruman em alto elfíco ecoavam e chegavam a Ben, Boca de Saurom Davicar e até os Soldados de Gondor em Osgiliath.
-Mas o que é isso que voz é essa de grande poder e de onde vem? -indagavam-se os gondorianos-, muitos tremeram, pois nada viam e nem sabia de onde ela vinha ecoava por todos os lados e os deixava atordoados.
Enquanto isso Boca de Saurom e Davicar com os Soldados já chegavam em osgiliath e um dos gondorianos percebeu a movimentação.
-Ataque! -gritavam eles- ataque pelo sul se posicionem!
No acampamento Saruman já tinha uma nuvem gigantesca de morcegos vampiro, sorriu e gritou:
-Vão, meus amigos ataquem os gondorianos façam eles de alimentos e me dêem a vitória!
Rapidamente os morcegos partiram para Osgiliath, lá Boca de Saurom e Davicar já haviam invadido e a batalha tinha começado, flechas caiam sobre as tropas deles e muitos cavaleiros tinham caído, ataques surpresas eram constantes, gondorianos apareciam de todos os lados saídos de detrás das ruínas e acertando alguns cavaleiros, os que vinham mais atrás atropelavam soldados e matavam também muitos soldados de gondor, alguns homens desciam dos cavalos e iam para combate corpo a corpo aos poucos o cenário de guerra aparecia, muitos soldados lutando entre si, muito sangue e corpos por todos os lado, mas o que se via era as tropas de Boca de Saurom e Davicar findando enquanto os gondorianos pareciam se multiplicar eram soldados poderosos da elite de gondor e juntamente com um melhor conhecimento do território eles levavam vantagem, enquanto que inicialmente Boca de Saurom enfrentava um ou dois soldados de uma vez agora eram, quatro a cinco e o cerco ia se fechando para ele e Davicar, quando olhou em volta se desesperou:
-Vamos perder! Davicar, vamos ser mortos!
-Senhor- disse davicar-, devemos ordenar a retirada!
-Não adianta (disse Boca de Saurom) há soldados por todos os lados!
Quando tudo parecia perdido uma nuvem negra cobriu a luz da lua, todos pararam e olharam para o céu, eram os morcegos vampiros sob o comando de Saruman se aproximando, de súbito mergulharam como um raio contra os soldados de gondor, os soldados corriam para todos os lados, suas posições já não eram as mesmas, os morcegos desorganizaram os soldados de gondor que gritavam desesperados:
-Morcegos vampiros fujam… Retire-se para gondor vamos ser devorados vivos! Como pode ocorrer isso dessa forma? Isso não é comum, esses morcegos não atacam assim só pode ser bruxaria!
Gritos de desespero e dor ecoavam por toda osgiliath, nesse instante Boca de Saurom, davicar e os demais soldados que restaram começaram a agir, atacavam os soldados de gondor que agora estavam sem chances de defesa, pois os morcegos os atacavam, claro que morcegos eram mortos aos muitos, mas quanto mais matava parecia que mais e mais tinham, era o fim da resistência de osgiliath agora ficando sob o comando de Saruman, depois de algumas poucas horas nada mais se ouvia a não ser o bater de asas e o chiado dos morcegos, que agora retornavam para Saruman, alguns soldados e Davicar ficaram lá, Boca de Saurom retornou com o restante para o acampamento.
-Você é um inútil Bocalimar -disse Saruman-, se não fosse por mim seria derrotado, sua estratégia adotada em Osgiliath não foi à combinada por nós aqui e por esse motivo você quase nos levou a derrota seu inútil, desprezível…!
O ódio corroia no coração gelado de Boca de Saurom, e sem falar nada baixou a cabeça e se retirou, Saruman então olhou para os morcegos que se aproximavam e falou:
-Grande trabalho meus pequenos amigos! Agora vão e façam o que quiserem e esperem eu os convocar outra vez, os morcegos saíram e se dispersaram.
Nesse momento Saruman dirigiu suas atenções para o grupo de Ben, quanto mais observava, menos tochas se viam e a localização do grupo ficava mais difícil, franziu o rosto e pensou:
“O que está havendo? Vejo que eles se aproximam. Mas parecem diminuir!?”
Alguns soldados que também estavam observando indagaram Saruman:
-Senhor, a algo errado!
Saruman preocupado deu três paços à frente e forçou a vista, mas nada via além das tochas.
-Não pode ser parecem que estão sendo atacados, não vejo nada, mas…E parou.
-Vão vocês! Vão de encontro às tropas do pequeno! Rápido seus inúteis!… Esperem, não vão, eles estão chegando.
Alguns minutos depois chegou Ben e suas tropas, de duzentos pareciam ter sobrado cento e cinqüenta.
-Fomos atacados senhor! Eu não sei bem…, Mas quando nos afastamos das montanhas… O ataque cessou -falava ele ofegante-, os soldados eram pegos não sei como…Mas…por algo muito grande e rápido senhor com pulos constantes a criatura pegava um soldado ou dois…, tinha um tom escuro que se confundia com as montanhas e por ser a noite atrapalhava nossa visão, tinha muitos olhos senhor muitos, eles brilhavam conforme a luz da lua os atingia eram aterrorizantes!
Saruman parou e pensou um pouco e perguntou:
-Essa criatura os seguiu?
-Não senhor, acho que não!
-Menos mal, mesmo assim aumentem a quantidade de soldados de vigília…
-O que era aquela criatura senhor?-indagou bem-
-Ainda não tenho certeza plena…, Descanse agora pequeno você e seus comandados, amanhã deveremos ir diretamente para as Minas Morgul, a luz do sol essa criatura talvez não nos perturbará.
Mas atrás Boca de Saurom escutava tudo e já sabia quem era aquela criatura, mas não se pronunciou, apenas observou Saruman para saber o local o qual o mago dormiria.
Saruman se dirigiu a uma grande pedra que se erguia pelo menos três metros do chão ao seu topo, lá tudo já estava preparado, ele deitou pos seu cajado do lado e fechou os olhos, Boca de Saurom o fitava de longe, mas Saruman já tinha percebido, e quando a madrugada avançou depois de algumas horas Boca de Saurom Levantou-se sacou sua espada e se dirigiu vagarosamente a Saruman, pediu aos soldados que Guarneciam o mago para ficar lá enquanto eles descansavam, estes acharam estranho, mas obedeceram e se retiraram, pouco depois Boca de Saurom Sacou sua espada e se dirigiu a Saruman e sussurrou:
-Maldito seja você Saruman, maldito o dia que eu decidi antecipar sua volta, mas agora acabarei com isso e com você.
Levantou sua espada e quando ameaçou decepar o mago, Saruman pegou seu cajado defendeu o golpe de Boca de Saurom e com seu cajado o Golpeou, derrubando-o
-Sabia que isso poderia acontecer seu traidor maldito!
De súbito algo surgiu de traz da pedra e caiu sobre Boca de Saurom que mal tinha se levantado do ataque de Saruman , derrubando assim ele e Saruman de uma vez, o chão tremeu e todos acordaram!
-Mas o que é isso disse Saruman espantado!
-Não pode Ser…É a…Laracna! -exclamou Boca de Saurom-
Enquanto ele se arrastava no chão de frente para ela, ela o golpeou com sua pata arremessando o necromante, Saruman ficou parado estático, mas ela não deu atenção a ele, sua presa já havia sido escolhida e em direção a ele ela foi o terror acometeu Boca de Saurom que gritou:
-Soldados! Soldados!
Os soldados chegaram rapidamente, mas não ousavam se aproximar ela fitava a todos um a um com seus olhos e o terror entrava no coração deles.
-Vamos ataquem ela ataquem! Seus covardes!
Os soldados mesmo com medo a cercaram e partiram pra cima da aranha gigante, as flechas a atingiam e eram repelidas pela duríssima carapaça da aranha e nada ela sentia as espadas dos soldados zuniam quando atingiam o casco da criatura e nada faziam, num bote ela matou dois soldados com suas quelíceras s e com as patas arremessava três a quatro de uma vez, os que estavam atrás eram ferroados e ficavam paralisados, o que se via era um massacre, shelob é muito poderosas e todos esse anos ela cresceu em tamanho e poder, sua força ali era inigualável, e os soldados fugiram, essa distração fez com que Boca de Saurom se restabelecesse, ficando de pé novamente, e ela não via outra pessoa a não ser ele em sua frente.
-Saruman devemos acabar com ela!
Saruman soltou uma risada de deboche e desprezo…
-Você tentou me matar necromante, enfrentar ela será seu castigo! E continuou rindo parado e assistindo.
Aquele que o ajudar será morto por mim não ousem sequer pensar em ajudá-lo senão morrerão -continuou o mago-.
O necromante tentou correr, mas ela pulou e tomou a sua frente, fazendo-o parar de súbito e perceber que não tinha outra escolha.
Frente a frente estavam Laracna e Boca de Saurom, este se movimentando para a direita e ela para esquerda desenhando um circulo na terra, Boca de Saurom então ergueu sua espada olhou para a aranha e falou:
-Se arrependerás de ousar me enfrentar aranha…Se arrependerás… .

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Cap. 10: Laracna Dobrada

A madrugada se estendia e cada vez mais se aproximava de seu fim, Saruman, Ben, Davicar e os soldados assistiam o combate à distância, atentamente.
– Senhor, a Laracna parece muito mais poderosa do que ouvi falar, vai ser uma luta dura para lorde Bocalimar, – disse Davicar.
– Ele não vencerá, – falou Saruman com um sorriso nos lábios.
– Mas senhor, se ele não vencerá então por que deixá-lo morrer?
– Você não viu Davicar? Boca de Sauron tentou me matar enquanto eu supostamente dormia é um traidor! Não me diga que você apóia esse ato! – Exclamou Saruman com ar de ameaça.
– Não senhor, jamais apoiaria essa atitude!.
Na luta, Bocalimar e Laracna apenas se olhavam atentamente.
– O dia chegará aranha, e logo a luz do sol me trará a vitória, nunca imaginei que isso um dia fosse ocorrer, todos sabemos que você não suporta luz, seus olhos são frágeis a ela, – disse Bocalimar sorrindo.
Laracna não parecia preocupada, mas tomou a iniciativa, lançando suas teias contra Bocalimar, mas ele em um mergulho rápido desviou do ataque. Sem perda de tempo Laracna pulou em direção a Bocalimar cercando-o com suas pernas pelos lados e seu corpo por cima, com suas quelíceras ela tentava golpeá-lo, mas o espaço entre suas pernas era relativamente grande e Boca de Sauron desviava de seus golpes girando de um lado para outro. Em um vacilo da aranha ele a golpeou por baixo com sua poderosa espada, a aranha sentiu, mas não tanto, sua carapaça estava mais dura e resistente e a espada de Boca de Sauron mal atingiu seu corpo protegido por suas carapaças, mesmo assim ela pulou para trás, Bocalimar então se levantou, e correndo se dirigiu à aranha tentando golpeá-la várias vezes com sua espada, mas muitas delas sem efeitos. Apenas duas vezes a atingiram em suas patas, as quais ela recuava, mais uma vez ele tentou, só que dessa vez buscando atingir os olhos da aranha que rapidamente desviou do ataque ficando de pé com as quatro patas traseiras numa posição de ataque, daquele modo ela parecia maior e mais poderosa e Boca de Sauron olhava bem acima de sua cabeça assustado. Então ela desceu de súbito e com suas patas frontais o golpeou, arremessando-o ao ar, bem acima da cabeça da própria aranha, Boca de Sauron girava no ar enquanto estava no alto, e caiu de costas no chão duro, ele ficou atordoado mas se levantou e ainda tonto e mancando da perna direita e quase que segurando o braço esquerdo falou:
– Não acha que me venceu com isso Laracna, eu não deixarei você me devorar e acabarei com sua vida.
Mesmo mancando ele correu em direção à aranha mais uma vez tentando golpeá-la, mas seus ferimentos tinham diminuído muito seu rendimento e seus movimentos tinham se tornados lentos e fracos, e no momento que ele a golpeou com sua espada ela segurou a mesma com suas quelíceras e a arremessou deixando Boca de Sauron desarmado. Logo em seguida o golpeou com suas patas e o arremessou mais uma vez, só que esse ataque foi diferente, no instante que ele subia, ela numa agilidade incomum pulou em sua direção ainda no ar e de cima para baixo o golpeou mais uma vez, fazendo-o cair ao chão com o peso aumentado com a força da aranha e conseqüentemente a pancada sendo muito maior ao cair, no momento da queda viu-se sangue jorrar de sua boca e ao olhar para cima via-se a aranha caindo com seu peso em sua direção na intenção de esmagá-lo. Quando parecia que o fim de Boca de Sauron tinha chegado, uma flecha zuniu cortando o céu atingindo um dos olhos da aranha que com um grito desequilibrou-se e caiu de costas ao chão.
– Quem fez isso? – indagou Saruman, e ao olhar para traz via-se um soldado com o arco ainda em mãos espantado, todos saíram de perto e Saruman se dirigiu ao soldado. Os raios do sol começavam a surgir pálidos e fracos ao leste.
– Desculpe senhor, – chorava o soldado e pedia clemência, – não pude resistir ao ver aquela criatura preste a matar lorde Bocalimar, me poupe não me mate, por favor meu senhor.
– Boca de Sauron não morreria, você não percebeu que ele lentamente girou no chão e a aranha não o ia atingir? E assim que ela caísse eu interviria, mesmo sabendo que ele me odeia devo reconhecer que ele é um grande guerreiro, quanto a você fez bem em agir dessa maneira, foi preventivo.
– Oh senhor que felicidade ouvir isso pensei que irias me punir por isso.
Saruman virou as costas em direção aos soldados e falou – peguem Boca de Sauron e tratem seus ferimentos.
– E quanto à aranha senhor? – falou um dos soldados.
– Eu cuidarei dela. Mas onde ela está?
– Senhor cuidado! – gritou Ben desesperado.
Quando Saruman olhou para cima Laracna estava no ar, parecia que ia lhe atacar, nesse momento o susto fez Saruman tombar e cair para trás, mas a aranha passou e quando ele virou para traz ela caiu em cima do soldado o qual tinha atirado a flecha em um de seus olhos. O agarrou com suas quelíceras e começou a perfurá-lo com elas, só se ouvia os berros e sangue jorrando pra todos os lados, ela o estava devorando vivo. Os soldados tremeram naquele instante e até Saruman se assustou, mesmo assim lentamente se aproximou da aranha e gritou:
– Filha de Ungoliant!
De imediato a aranha virou-se toda ensangüentada e já demonstrou ameaça a Saruman, vindo em sua direção lentamente, como se fosse esperar o momento certo para atacar.
– Pare aí meso aranha! – gritou Saruman com tom imperativo, – não ouse me atacar, sei que me entende e sente meu poder, você não pode com um istari-maia poderoso como eu, se insistir não hesitarei em tirar sua vida, apenas me escute, escute atentamente.
– Para que lutar e arriscar morrer? Sei bem que comida aqui nesta região está escassa e como qualquer um dos que está aqui ela é necessária, eu posso acabar com esse desespero e essa necessidade, – se aproximava devagar da aranha, – una-se a mim Laracna e garanto que comida não faltará a você, lutaremos juntos contra homens, anões, elfos, orcs, goblins e todos aqueles que se oporem a mim. E carne doce, a carne dos homens, anões e elfos você terá em abundância, contanto que me obedeça como seu senhor, pela primeira vez sirva a alguém diretamente e terá tudo isso e muito mais.
A proposta parecia agradar a Laracna que cada vez mais abrandava seu olhar de ameaça para respeito. Nesse momento Saruman já estava a sua frente, um bote poderia ser fatal para o mago, e então estendeu a mão e começou a acariciar a aranha que parecia hipnotizada, enquanto Saruman a acariciava, os soldados pegavam Boca de Sauron muito ferido e o levavam para uma das tendas para tratar de seus ferimentos.
– Cuidado com ele seus idiotas! – gritava Davicar com os soldados.
O sol já estava completo no leste e os raios de sol atingiram a aranha que surpreendentemente nada sentiu.
Ben se espantou e pensou: “Se era essa a aranha que o ex-prefeito Sam derrotou na guerra do anel, como um guerreiro como Bocalimar perdeu para ela, enquanto um hobbit como eu venceu a criatura? Além disso, a luz não parece surtir efeito nenhum nela”.
Quando todos se voltaram para a aranha, Saruman já estava montado nela como se monta em um cavalo e acariciando-a falou:
– Parece que as circunstâncias fizeram nossa aranha se adaptar até a luz do sol. Virou-se então para os soldados e falou:
– Vamos, tragam um cavalo para Laracna, ela merece e está faminta, ou preferem que eu sirva um de vocês?
Então trouxeram o cavalo, e quanto mais ele se aproximava mais ele se debatia e conseqüentemente mais homens foram necessários para segurá-lo, Saruman desceu da aranha e mandou que soltassem o cavalo, Laracna olhava fixo para o animal, e no momento que soltaram o cavalo partiu em disparada, em três saltos ela o pegou derrubando-o no chão e o ferroando, logo em seguida o enredou.
Ben então se dirigiu a Saruman e falou:
– Senhor, temos que partir para Minas Morgul, parece que há algumas dezenas de orcs lá.
Ordene que se arrumem e se apressem, partimos em duas horas.-Disse o mago-
Saruman então se dirigiu para a tenda onde estava Boca de Sauron ferido, mas acordado, entrou, lá estavam alguns soldados tratando seus ferimentos, se aproximou e falou:
– Espero que tenha aprendido Boca de Sauron, ninguém pode me desafiar sou Saruman, O de Muitas Cores, aquele que descobre todos os segredos, nada pode esconder de mim. E da próxima vez eu mesmo acabarei com você.
Duas horas depois a comitiva estava pronta, todos armados e preparados para qualquer tipo de ataque, à frente vinha Saruman montado em Laracna, à direita o hobbit Ben montado no seu pônei Jone e a esquerda Davicar em seu cavalo negro, mais atrás soldados traziam Boca de Sauron em uma maca deitado.
Seguiram andando e no caminho Saruman indagou Ben:
– Então Ben, o que você realmente viu naquelas proximidades antes do ataque de Laracna?
– Pouca coisa senhor, algumas luzes de chamas nas Minas Morgul, sinal de que ela não está abandonada completamente, há soldados lá isso tenho certeza, mas infelizmente não vi mais, pois fomos atacados por Laracna.
– Não devem haver muitos orcs por lá, nossas tropas darão conta dos rebeldes –disse Davicar.
– Eu não pretendo guerrear Davicar, quero que eles venham a mim e tomem parte de nossa causa, os convencerei a isso, sem perda de soldados, não haverá escolha, contra a minha voz não há resistência.-Disse Saruman
Depois de algumas horas de caminhada chegaram às portas das Minas Morgul, mas aparentemente não tinha nada.
– Está muito silencioso aqui, – disse Davicar desconfiado.
– O que tem em mente Davicar? – indagou Ben.
– Não sei, talvez estejam nos preparando uma emboscada – e olhava para todos os lados sem piscar.
E quando tudo parecia calmo demais; das montanhas que cercavam a entrada das Minas Morgul desceram de todos os lados orcs, flechas zuniam pelo ar, alguns montados em wargs outros a pé.
– Emboscada! – gritou um dos soldados.

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Cap 11: A Última Chama Negra

        Saruman e suas tropas pararam perplexos com a quantidade de orcs que ainda habitavam as Minas Morgul e sua organização para a emboscada, até parecia que eles estavam sob o comando de alguém.
– Eu sabia que isso ocorreria! Estava calmo demais. – exclamou davicar.
-Agora não temos tempo para discussões Davicar, temos que agir rápido, eles estão vindo em nossa direção sem hesitar e sem parar, não há tempo para acordos, devemos agir e rápido! – disse Saruman –
-Mas Saruman, parece que estamos em minoria e o terreno não nos favorece, não o conhecemos bem! – exclamou Davicar .
-Não podemos recuar, já estamos cercados, o que podemos fazer agora é nos organizarmos. -Saruman então se virou para Bem e falou:
-Pequenino, vá buscar ajuda com os demais soldados que ficaram na retaguarda vigiando os mumakils e as balistas, mas só os soldados por favor, balistas, catapultas e mumakils não podem vir aqui, pois é muito estreito e pode ser fatal até para nós.
-Certo – disse Ben.
Os Orcs já estavam muito próximos e flechas já começavam a cortar o ar em direção as tropas e a Saruman.
-Acabem com todos eles, homens de harad! Mostrem que são superiores a essas criaturas e não se importem por estarem em menor número! Minoria e maioria é uma ilusão aqueles que a percebem, não quer dizer nada. Vamos! Destruam eles! Eu sei que vocês podem! –Gritava Saruman.
As palavras do mago soavam como um despertar aos ouvidos dos soldados, e encheram de esperança o coração dos homens de harad, que ao ouvirem aquilo sentiram que ali ninguém mais tinham força à não ser eles, os orcs eram apenas insetos prontos para serem esmagados por um pé gigantesco o qual eles representavam. O mago então desceu do lombo de Laracna e falou a aranha:
-Acabe com todos minha querida, eles querem lhe destruir, querem sim, querem acabar com você e com todos nós, eles te odeiam, te odeiam mais que qualquer outra coisa nesse mundo, principalmente aqueles lá traz, os arqueiros. Vá minha querida e acabe com eles.
Nesse instante Laracna se encheu de ódio e num salto gigantesco caiu sobre os arqueiros que estavam na retaguarda próximo aos portões, então começou a golpeá-los com suas patas sem dar tempo destes se separarem um pouco mais e conseqüentemente atingia três a quatro deles de uma única vez, estes eram arremessados e cruzavam o ar como pequenas pedras arremessadas por uma criança. Mais embaixo, davicar e Saruman lutavam contra os orcs que os atacavam, via-se orc após orc caído quando se aproximavam destes e com um pouco mais de atenção percebia-se as laminas do cajado de Saruman e da espada de davicar completamente negras, ensangüentada com o sangue dos orcs. Ao redor deles corpos e mais corpos se acumulavam, em direção a Saruman vinham algumas dezenas de wargs montados por orcs armados com espadas e lanças, e quando os orcs que cercavam o mago diminuíram, este direcionou seu olhar para os wargs e com uma voz suave e melodiosa falou:
-Meus amigos wargs, porque se deixar controlar por esses seres que são inferiores a vocês? Por que deixarem que eles os montem e se sintam no comando pleno da situação? – os wargs chegavam cada vez mais perto – Vamos, não se deixem controlar, não os temam eles não podem com vocês, eu sou apenas um e não saciarei sua fome caso seja este o empecilho, já eles são muitos, cada um de vocês tem um deles em seu lombo, satisfeitos ficarão se os devorar, agora parem e acabem com eles! – disse num tom imperativo.
Imediatamente os wargs pararam, derrubando os orcs, as palavras do mago pareciam penetrar bem no fundo suas mentes inferiores e já estavam a poucos metros do dele, de imediato os wargs atacaram os orcs que estavam no chão e os devoravam, agora estavam sob o comando de Saruman e partiram para cima dos demais orcs.
Saruman então riu com tudo aquilo, porém a serenidade voltou em seu semblante quando percebeu que muitos mais orcs desciam e saiam de dentro das Minas Morgul, e vinham em sua direção, olhou para traz e viu que Bem já estava chegando com os reforças, mas não daria tempo de chegar até ele a tempo, sem medo partiu para cima dos orcs, quando ele matava um, dois apareciam em sua volta e cada vez mais o mago se viu completamente cercado.
-O que acham que estão fazendo seus vermes inúteis? Vocês não podem comigo, mesmo em centenas ao meu redor!
-Não adianta blefar mago, não nos intimidará. Você será o nosso almoço!
Os ocs cercaram completamente Saruman que se viu preso e sem escapatória, para onde ele olhava não se via nada alem de orcs e armas, então o mago parou e os orcs fechavam o cerco lentamente.
-Desapareçam! – Exclamou Saruman num grito fortíssimo -, então segurou seu cajado com as duas mãos e golpeou o chão, do epicentro do golpe um brilho fortíssimo se espalhou por todo o seu redor, atingindo os orcs e os arremessando ao ar de uma única vez matando a todos. Bem então se aproximou de Saruman e falou:
-Senhor, está tudo bem?
-Sim, agora acabe com os demais eu vou tentar abrir os portões com um feitiço de rompimento.
Bem e os soldados se espalharam, enquanto Saruman seguia para os portões protegidos pelos wargs que seguiam em sua frente, os poucos orcs que tentavam se aproximar mal chegavam perto e eram logo mortos pelos wargs, os arqueiros já estavam todos mortos por Laracna, que acumulava casulos de teias as quais envolviam muitos dos orcs. No momento que Saruman chegou aos portões das muralhas muitos orcs arqueiros se ergueram e o atacaram com flechas, Saruman mergulhou para a direita e desviando-se das flechas e rapidamente ergueu seu cajado de onde um raio de luz surgiu deixando os orcs temporariamente cegos, então Bem, ordenou que os arqueiros haradrin atirassem nos orcs, os derrubando da muralha e no momento que caiam, os wargs partiam para cima acabando com possíveis sobreviventes.
Saruman então tocou os portões e falou algumas palavras as quais se via apenas sua boca movimentar-se, então sua mão brilhou e os portões se romperam.
Rapidamente todos entraram e quando parecia tudo tranqüilo pedras flamejantes começaram a cair do céu atingindo alguns dos soldados, ergueram então o olhar acima de suas cabeças e outra muralha se erguia e em cima dela cerca de cinco catapultas atiravam contra eles e chuvas de flechas caiam.
-Postura defensiva soldados!, Escudos acima da cabeça para se protegerem das flechas e fiquem de olho nas catapultas! É o nosso fim! -gritava Davicar desesperado.
Saruman então golpeou Davicar com seu cajado derrubando-o e falou:
-Seu tolo! Covarde, não entre em desespero! cadê a sua coragem? Vamos! Organize os soldados senão realmente estaremos perdidos! – disse Saruman –
Davicar levantou-se rapidamente e gritou:
-Espalhem-se soldados, afastem-se o máximo um do outro!
– Vamos ser mortos pelas catapultas senhor, nosso arqueiros não conseguem atingir os soldados que a controlam -disse Bem assustado.
-Cale-se e lute! Onde está a laracna? Laracna!, Laracna!, – gritava Saruman –
E quando ele a viu, ela estava subindo a muralha em direção às catapultas, então o mago virou-se e mandou que um dos soldados fosse buscar as catapultas e balistas para derrubar as muralhas. As flechas em sua direção ele bloqueava com seu cajado num movimento rápido de reflexo impressionante. Enquanto isso laracna já estava embaixo das catapultas e saltou sobre uma delas destruindo-a.
-A aranha!, a aranha!, – gritava um dos orcs -, acabem com ela, ela vai destruir nossas defesas!,
Então alguns soldados que ali estavam partiram para cima de Laracna no intuito de matá-la, mas de nada adiantava, mal eles chegavam perto dela e eram golpeados com suas patas enormes, enquanto ela pulava e destruía a segunda catapulta, mais embaixo as catapultas e balistas de Saruman já chegavam e começaram a atacar as muralhas e as outras catapultas.
-Senhor!, senhor!, – chegava um dos soldados com um ar de alegria –
-O que houve? – indagou Saruman –
-Reforços do palácio de Rad estão chegando!
-Ótimo! Como eu esperava, o Furlo correspondeu bem a minha estratégia, vejo que Rad está sendo bem governada por ele. Pois bem, em quanto tempo chegaram?
-Em cerca de meia hora senhor!
-É muito tempo Saruman pensou, mas não posso fazer nada quanto a isso a não ser resistir. Virou-se para o soldado e falou:
-Vá buscá-los e digam que se apressem! Bem, – Gritou Saruman – rapidamente Ben veio montado em Jone.
-Vá com este soldado e Busque os reforços que estão chegando de Rad, estão a meia hora a pé daqui!
Nas muralhas Laracna já tinha acabado com todas as catapultas e estava terminando com os soldados.
-A vitória é nossa – gritou Davicar -, finalmente Minas Morgul está tomada por nós.
Todos os soldados gritavam comemorando a vitória com muitas perdas, mas era a vitória.
De repente ouviu-se um zunido como um açoite cotando o ar, logo em seguida um estalo, nesse instante um grito agudo e aterrorizante ecoou pelas Minas Morgul, ouviu-se ainda um chiado, como se algo tivesse se queimado, então todos se calaram assustados e quando olharam para cima laracna caiu de costas em cima deles e um estrondo pelo peso da aranha se escutou, o chão tremeu, soldados morreram esmagados e Davicar por sorte foi atingido de leve e se chocou contra as muralhas, mas atrás e desmaiou.
-Mas o que foi isso? – indagou Saruman assustado -. O mago então correu para perto de laracna que se contorcia no chão, ao se aproximar viu-se uma marca central de onde saiam algo como cinco tentáculos e ainda fumegava como se um açoite de cinco pontas em chama tivesse atingido a aranha. Saruman parou, seus olhos se arregalaram, e ao olhar para cima viu-se uma penumbra como uma fogueira refletida nas muralhas que ficava cada vez mais e forte e mais próxima, então a chama saiu de traz das muralhas e se viu um demônio de fogo alado. Era um Balrog.
-Mas…Como?! Não pode ser! – Disse saruman aterrorizado – e quando olhou mais ao alto, viu as criaturas aladas que os nazgul montavam outrora, e agora estavam sendo montadas por trolls, eram quatro, e circulavam a área apenas observando.
– Como ousa invadir meu território, mago? – indagou o Balrog -, sua voz passava poder e majestade, majestade para os orcs de Morgul os quais ele comandava.
-De onde você surgiu demônio de fogo?
-Das profundezas, como todos os Balrogs que fugiram da grande guerra da ira, a algumas eras atrás, os seres deste lugar me despertaram e agora se tornaram meus escravos.
Todos os soldados de Saruman ficaram horrorizados com a magnitude daquela criatura e tremiam, nunca sentiram tanto medo em suas vidas.
-Agora mago, você vai aprender a não me desafiar, você e seus soldados serão mortos aqui mesmo!
-Não há soldados suficientes para enfrentá-lo juntamente com suas criaturas, preciso de tempo – pensou Saruman .
O Balrog então gritou, e após o grito, das muralhas destruídas atrás do Balrog e a frente de Saruman, dezenas de trolls saiam, todos bem armados e com armaduras que cobriam as partes mais vitais de seu corpo, alguns empunhavam grandes espadas outros grandes maças e outros grandes machados, o Balrog em sua mão direita empunhava um grande machado flamejante e em sua mão esquerda um açoite flamejante que se dividia em cinco.
-Então foi ele que golpeou a laracna – pensou Saruman -, e olhou para a aranha, a qual já estava em pé fitando o demônio sem medo. Como ganhar tempo – continuou a pensar .

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