Um Antigo e Mais novo Inimigo da Terra Média

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Escrito por ungoliant

Título: Um Antigo e Mais novo Inimigo da Terra Média.
Cap 1: A descoberta:
Gênero: Fantasia Medieval
Autor: Lyvio ( Lyvio)

Após a queda definitiva de Saurom, o Rei Elessar conseguiu fazer com que a paz reinasse na Terra-Média, muitos anos de paz e prosperidade teve o governo dos homens, porém o mal nunca acaba, inveja e poder sempre consumiram a mente de muitos dos seres de arda, inclusive o pacato povo dos hobbits, esses, que foram fundamentais para o fim dos planos do Senhor do Escuro, também abrigavam corações repletos de desejo por poder e riqueza, mas esses não puderam se revelar, pois o medo os acometia, afinal eram poucos que tinham essas caracteristicas, e os bons puniam severamente aqueles que desviasse a real natureza hobbit.

 

 

Esse fato foi comprovado no momento que Saruman " O de Muitas Cores", quase sem poder por ter traído sua missão, foi ao condado acompanhado de seu lacraio Lingua de Cobra e lá através de sua voz, agora mais fraca convenceu alguns hobbits e montou um pequeno reino onde comandava os pequenos como escravos, no entanto seus planos foram destruidos pela chegada de Merry, Pipin, Sam e Frodo, os hobbits heróis na guerra do Anel, esses derrubaram Saruman e o expulsaram juntamente com seu lacraio Lingua de Cobra do Condado, mas este ultimo ficou tentado apela proposta que Frodo lhe fez, disse-lhe que ele poderia ficar se quisesse, Lingua de Cobra então recusou-se a ir com Saruman, aquele queria viver tranquilo e em paz no condado com os pequenos.

Então Saruman se aproximou dele o derrubou e chutou seu rosto, isto fez a todo o ódio dentro de Grima explodir, e no momento que Saruman virou as costas e partiu, Grima pulou rapidamnte puxou sua cabeça para traz e cortou-lhe a gargante com uma faca tirada do seu bolso, de imedianto hobbits arqueiros sob a guarda de Frodo desferiram flechas atingindo Grima e selando seu fim ao lado de seu mestre.

Conta-se que o corpo de Saruman secou tão rápido que parecia que algo o estva devorando por dentro, então seu espirito subiu em forma de fumaça e pendeu para o oeste, porém, um sopro o empurrou para Leste se dissipando, nesse instante Saruman foi condenado pelos Valar a vagar por arda sem descanso numa forma espectral e invisivel quase sem forças.

Ocorre que na espreita por trás de uma das belas árvores do condado estava um hobbit, seu nome era Ben Tukebruque, um hobbit robusto de cabelos e olhos castanhos e aparentava uma idade madura para o povo dos hobbits, era solitário seu pai morreu quando ele ainda era joven, era conhecido no condado pela sua curiosodade e inteligência, seu nome já o designava como aventureiro, tinha uma profunda admiração por Saruman quando este ainda comandava o condado, era mais uma vitima da voz do mago.

Por essa curiosidade percebeu na mão de Saruman algo como uma luz pálida que exalava de um pequeno ponto no dedo do mago, até que este foi enterrado e o brilho que estava em sua mão desapareceu ofuscado pelas terras.

Ben esperou até que todos tivessem saido de lá, então escavou o tumulo onde estava o corpo de Saruman, que para sua surpresa já estava na forma esquelética, porém em sua mão ainda brilhava forte aquela luz palida.

Bem se aproximou com um pouco de medo e percebeu que era um Anel, um anel negro com uma mão aberta desenhado em cima, e dessa mão é que a luz exalava agora mais intensa, então seus olhos arregalaram-se e ele rapidamente tirou o anel do dedo esqueletico de Saruman e percebeu algo entranho, alguma forma de poder se manifestava na peça, mas ele não sabia o que era, pegou o anel e o colocou no bolso, guardou por muitos anos esse anel e a cada ano que se passava mais ele queria saber que sensação era aquela que ele sentia sempre que tocava o anel, mas era uma sensação diferente do um anel forjado por Saurom, esse anel era diferente, com ele o hobbit não sentia que necessitava dele para sobreviver, e sim desejava cada vez mais descobrir o que era aquele sentimento ao pegar o anel e que ficava mais intenso quando ele o colocava em seu dedo.
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Cap 2: A Partida

Pensou bastante e decidiu então buscar conhecimentos sobre anéis, primeiramente no condado onde procurou se aproximar de Merry, Pipin e do agora prefeito Sam, pois estes poderiam saber um pouco de anéis, afinal, foram responsáveis em parte pela destruição do um anel e possivelmente tinham idéia do seu poder, esse era o real conhecimento quem bem precisava, porém nessa visitas ele percebeu que o conhecimento dos hobbits não era suficiente para saciar tamanha curiosidade, antes, porém fez sua ultima visita, foi à casa de Merry numa ultima esperança de adquirir tal conhecimento, bateu a porta cumprimentou Merry e entrou, depois de algumas horas de conversa, terminou seu chá, levantou-se da mesa que estava sentado ao lado de Merry e se despediu:

-Muito obrigado senhor Merry, sua hospitalidade é ótima!
Merry levantou-se o cumprimentou e perguntou:
-Por que essa curiosidade sobre o anel mestre, seus poderes e sua destruição senhor bem?
-Curiosidade de um senhor que admira heróis como vocês…
Merry ficou muito feliz ao ouvir isso, sem perceber que por trás de toda aquela gentileza bem ria com deboche da inocência do pobre Merry.
-Muito obrigado! (falou Merry) e volte sempre que precisar.
-Não voltarei tão cedo mestre Merry.(Merry olhou com dúvida e surpresa), amanhã vou a Bree visitar alguns familiares.
-Oh… que pena senhor bem, (falou Merry com um tom de tristeza), mas as portas estarão sempre abertas para um velho amigo.
-Não se preocupe, voltarei, e com um aceno se despediu de Merry.

A noite já tinha caído e bem estava em casa, juntando alimento e comida para a viagem, foi ao seu quintal e tratou seu pônei Jone, preparando-o párea a viagem.
-É Jone, amanhã bem cedo partiremos para Isengard, é o único local onde eu posso descobrir para que serve esse anel e se realmente vale muito, a viagem é longa é bom descansar.

Bem conhecia quase toda a terra média, seu pai era cacheiro viajante e quando bem era pequeno costumava o levar para muitas dessas viagens, mas daquele tempo para cá muita coisa tinha mudado na Terra-Média, inclusive suas estradas, que outrora eram pouco povoadas e agora sob o reinado do Rei Elessar, foram melhoradas atraindo assim moradores pelas redondezas e por conseqüência diminuindo os perigos que existiam para viajantes, mas por cautela bem foi ao seu quarto e debaixo de sua cama tirou uma bainha com uma espada dentro, espada essa que era de seu pai que a utilizava em muitas de suas viagens para segurança.

Depois de tudo pronto, tomou um banho e num bocejo falou:
– Nos primeiros raios da aurora eu parto para que ninguém me veja e me interrogue com perguntas.
A aurora já tinha chegado e com os primeiros raios de sol bem se levantou empilhou as malas em seu pônei Jone e partiu, ninguém ainda havia se acordado e o condado estava deserto assim como ele previa.

Bem pegou a estrada leste, dirigindo-se para a região das baixas brancas no intuito de pegar a grande estrada Norte-Sul, essa estrada era tão grande que se poderia ir desde o Condado até os portões de Mordor, alem de se coligar com outras estradas que ligavam o do leste ao oeste. Trinta dias era o tempo estimado para se chegar a Isengard, segundo os cálculos de Ben, durante grande parte desse tempo não houve nenhum contratempo, porém na noite do vigésimo nono dia bem percebeu que Jone estava agitado, andava de um lado para o outro sem parar como se estivesse tentando escapar de algo ainda invisível pára a percepção do hobbit, a essa altura eles já alcançavam as proximidades das montanhas místicas e a essa altura o perigo já havia aumentado consideravelmente, muitos boatos bem já ouviu sobre essas montanhas, entre eles que lá era o lar de criaturas chamadas goblins, tipos de orcs menores, mais fracos, porém mais ágeis e numerosos, alem de saberem escalar bem montanhas e penhascos, ao ver a agitação de Jone bem se preocupou e tentava não dormir essa noite, mas o cansaço era tremendo e suas forças aos poucos se extinguiam, bem tirou o anel da mochila, observou mais uma vez e o guardou, e quando suas pálpebras pareciam que estavam sendo empurradas para baixo como se estivessem segurando uma montanha, um barulho de passos chamou sua atenção, de imediato Ben levantou-se sacou sua espada e ficou na espreita, atrás de uma pedra onde tinha escolhido para descansar com Jone.

-Faça silêncio Jone (exclamou Bem assustado). Da escuridão sobras começaram a surgir, eram três, mas não se identificavam, depois de se aproximarem mais Bem identificou, eram goblins em três, o do centro era maior e mais robusto que os outros parecia ser o líder:
-Goblins!!!, gritou bem… assustado, e estão vindo em nossa direção!!
-Vamos seus idiotas, precisamos encontrar comida (falou o do meio), parecia ser o líder, pois alem de ser mais robusto estava um pouco à frente e ao centro.

De repente o goblin da direita fala:
-Chefe!, sinto cheiro de humano, sim, pelo menos parece ser!(falou o da direita)
-Sim, eu também, (forçando as narinas falou o da esquerda)
-Calem a boca seus burros!!, resmungou o líder, eu já percebi isso há muito mais tempo que vocês, não podemos demonstrar que percebemos, nos aproximaremos da pedra como quem não quer nada, atacaremos e o serviremos como jantar!!! Uhahahahaha , encerrou numa risada assustadora.

Ao perceber a aproximação dos goblins bem pula de súbito, do lado oposto ao qual os goblins se dirigiam golpeando o goblin da direita e matando-o, enquanto os outros dois goblins tentavam entender o ocorrido Bem decepa o goblin da esquerda arrancando sua cabeça, então o líder deles percebeu e com sua cimitarra tentou golpear Bem, que por ser pequeno e ágil desviou do ataque se jogando ao chão, mais uma vez o goblin tenta e bem defende com sua espada, pula para trás e para frente e como um raio ataca o goblin que o bloqueia com seu escudo contra-atacando e atingindo Bem de raspão no rosto, bem cai assustado passa a mão no rosto e percebe que está sangrando, o ódio toma conta de bem, seus olhos brilharam como chama e num movimento rápido pega um punhado de arei e joga nos olhos do goblin que cambaleia atordoado, bem se levanta e golpeia o goblin no peito, enfiando toda espada nas entranhas do goblin que cospe sangue negro e cai….
Bem então suspirou aliviado e falou se dirigindo ao pônei, Ufa!!, Essa foi por pouco Jone…, tomou um gole de água foi a um riachosinho nas proximidades lavou a espada o rosto e foi dormir.

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Cap. 3: O Mal vem das Cavernas

A Aurora do trigésimo dia chega, ao se levantar Bem olha diretamente para o Sul, lá no horizonte ele vê uma torre negra, torre essa que era destaque entre as montanhas e imponente, era a torre de Isengard.

-Estamos cada vez mais perto Jone, (falou bem animado), mas não temos tempo essa montanhas são perigosas, o perigo cresce a cada passo, não teremos segurança enquanto não chegarmos a Orthanc, ontem à noite já tivemos uma prova disso, Jone olhou para seu dono como se estivesse entendendo tudo que ele falava, aproximou-se e baixou a cabeça como se estivesse pedindo para ser montado, Bem re-empilhou as coisas em cima de Jone e o montou, sequer tomou seu desjejum, a estrada estava tranqüila, o céu não estava mais tão azul quanto os 28 dias atrás, estava cheio de nuvens, mas nada que pudesse ameaçar uma chuva, nem muito menos uma tempestade, a terra média estava em época de pouca chuva, fato esse que deu mais força para o Bem partir em sua jornada.

Quanto mais Bem caminhava com seu pônei Jone as horas se passavam, não de acordo com a velocidade deles, mas normalmente, além disso, a torre negra ficava cada vez mais próxima e mais imponente, Bem sabia que teria dificuldades para entrar em Orthanc, afinal os Ents a guardavam e um pequeno por lá tão longe de suas terras é algo raríssimo, senão depois da guerra do anel único, mas Bem sabia muito sobre os Ents, durante suas conversas com os “grandes” Hobbits, como eram Chamado Sam, Merry, Pipin e Frodo, esse agora na terra dos imortais, Bem colheu o máximo de informações que pode inclusive sobre os Ents e seus comportamentos, Bem sabia que estes confiavam na raça dos pequenos e os admiravam e talvez essa fossa a carta na manga de Bem.

A Caminhada continuava, mas algo chamou a atenção do hobbit, ele percebeu muita poeira subindo ao norte, de onde tinha um pequeno morro, se dirigiu ao morro e ao chegar ao topo seu rosto muda completamente, como se o medo o acometesse com todas as suas forças, seus olhos arregalados perceberam grandes tropas de goblins se movimentando seguindo seu rastro, de imediato Bem montou em Jone e aproveitando a inclinação do morro pegou velocidade rápido.

-Vamos Jone!!! rápido!!! (falou bem desesperado), temos que chegar a Isengard, lá os Ents nos protegerão. Então pensou consigo:
-O que os goblins querem em Isengard?, eles não enviariam pelo menos 2000 para me pegar não havia necessidade para isso…,
Essa dúvida o atormentou, mas ele ainda pensou:
– Essa é minha chance, e pelo visto eles vão se ocupar com os goblins e como hobbit talvez eu não seja de guerra e para me proteger eles devem me colocar em algum lugar seguro…hum….ah!,A torre isso, essa é minha chance.

Ao chegar aos portões de Isengard, bem não vê ninguém à muralha era enorme assim como o portão:

-Por favor!!!, Alguém abra a aporta!, Estou sendo perseguido por goblins, estão em milhares!… .

De repente um estrondo ocorre e um rangido de porta se abrindo começa sonar, Bem olha e vê dois Ents enormes e robustos, o da esquerda se chamava Dantarvore e o da Direita Grandarbusto.

-O que um pequeno está fazendo aqui nessas regiões perigosas?(perguntou Dantarvore)
-Goblins!!, Goblins estão vindo!!!, E parecem que vão nos atacar!. Grandarbusto levanta sua visão e vê ao longe centenas deles e com a mão fez um sinal aos demais Ents que estavam na nas proximidades da torre.

Bem desesperado falou:
-Não me deixem aqui, me levem para um lugar seguro, por favor, não sou um hobbit guerreiro, nunca lutei na minha vida se me deixarem aqui será o meu fim, e começou a forçar o choro até que conseguiu.
Os dois Ents se comoveram com bem e rapidamente Grandarbusto pegou Bem e Jone e os segurou com suas mãos:

-Não se preocupe, vamos lhe proteger pequenino.

Enquanto Grandarbusto levava Bem e seu pônei Dantárvore fechava os portões rapidamente e gritava:

-Se preparem!!!, Se preparem Ents, vamos ser atacados mais uma vez…

Grandarbusto se aproximou de um Ent Maior e de aparência mais velha e falou:

-Senhor Fangorn, esse pequenino estava sendo perseguidos pelos goblins que vem em nossa direção… vamos ser atacados mais uma vez…

Fangorn baixou a cabeça com ar de tristeza

-Já é a quarta vez que nos atacam e cada vez vem com mais, não poderemos resistir assim…, pequeno tome, essa é a chave de Orthanc entre e se proteja lá. Deu a chave a bem que ao descer deu um sorriso sínico…, olhou para Fangorn e sua expressão já era de tristeza e falou:

-Muito obrigado Fangorn!
-Vamos pequeno não há tempo entre. Disse o ent.
Ao entrar Bem se impressionou com a beleza da torre por dentro, porém gritos o chamaram a atenção, grito dos ents:
-Os muros, eles estão passando como se estivessem no solo!!

A frente deles vinha um Goblin maior que os demais tinham uma vestimenta diferente como um manto de rei, porém mais rústico, em sua mão direita empunhava uma espada e na esquerda um pequeno toten, onde seu topo parecia ser o crânio de um deles, Tinha uma coroa de ouro com adornos de aço simbolizando os portões de Moria, e estava montado em um escorpião gigante, enquanto isso bem olhava a torre completamente empoeirada e cheia de teias de aranha e, mas a frente uma escada de dava para o segundo piso, com os gritos Bem subiu rapidamente e ao alcançar o segundo e terceiro piso viu uma janela, se dirigiu então para ela, ao chegar lá com espanto Bem parou, olhou para o solo e o viu coberto de preto como um formigueiro agitado, eram as tropas goblins, enormes cerca de dois mil deles estavam lá frente a frente com os Ents que estavam alinhados eram pouco mais de cem.

-Será o fim dos Ents, e eu não sei se realmente estou protegido aqui, fala-se que essa torre é indestrutível, mas vendo aquela imensidão de soldados começo a achar ao contrário…

Ao longe Ben viu algo gigante no topo de uma das montanhas mais baixas, mas não conseguia identificar o que era, olhou atentamente mais estava muito distante, e ele não pode ver.

-O que será aquilo tão grande e tão distante, que o crepúsculo atrapalha que eu veja, (pensou ele).
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Cap 4 – O Passado se Perde

Dentro dos Círculos de Isengard Estavam goblins e ents, frente a frente, mais ents chegavam da floresta de Fangorn, os Ents já tinham começado o ataque e matado algumas dezenas de goblins, mas tinham parado já que não perceberam ainda movimentações de ataques contra eles, então o Líder dos Goblins tomou a frente montado em um escorpião gigante e falou em voz alta para os Ents com uma risada maligna:

– Não adianta!, Estamos em grande maioria se tentarem lutar perecerão aos pés da torre, porém eu estou disposto a negociar.

Fangorn tomou a frente e gritou:

-Acordos com criaturas malignas nunca são cumpridos!

-Dessa vez cumpriremos. (disse Gorkil)

Fangorn parou um pouco e ficou pensativo com si: “Estamos em menor numero se decidirmos guerrear seremos derrotados…”, algum tempo depois…
.
-Fale qual a sua proposta, eu estou disposto a negociar dependendo das circunstâncias?
Enquanto eles conversavam Bem do alto da torre olhava tudo aquilo, aquela imensidão de goblins que cobriam o chão como tapetes e mais à frente os ents que mesmo em pouco numero pareciam formar uma micro-floresta, eram cerca de dois mil Goblins contra aproximadamente cento e ciquenta ents, Gorkil era mais robusto tinham um manto vermelho queimado e uma coroa de aço com adornos de ouro, em sua mão direita empunhava uma espada e na sua mão esquerda algo semelhante a um cajado, com o crânio de um goblins encravado, o ferrão do escorpião gigante escorria veneno pronto para dar o bote em combate, quando Ben levantou a vista viu uma forma larga e gigante no topo de uma das montanhas próximas, porém como já estava anoitecendo ele não pode identificar que seria aquilo, porém Fangorn olhou para Bem e seguiu sua visão e viu a mesma forma, no entanto a visão dele era mais aguçada e ele reconheceu, era Dargortt o dragão filho de Dargorot, eles eram os últimos dragões da terra média, os anões os tinham aprisionados nas proximidades das colinas de ferro e numa das investidas dos goblins os anões fugiram e eles foram libertados, os anões nunca revelaram esse segredo para nenhuma das outras raça da terra média, nem mesmo os goblins sabiam e descobriram nessa investida, então libertaram ambos e os levaram para Moria, e apesar dos dragões preferirem as montanhas eles quiseram ficar nas profudenzas delas para evitarem serem vistos principalmente por Ghwair e suas águias gigantes e se tornaram os dois em comando dos Goblins.

-O que houve Fangorn? (indagou Golrkil em tom de deboche) ah…Aquilo, ali em cima…, É Dargortt Filho de Dargorot, dois dragões que encontramos aprisionados pelos anões, vocês não sabiam…?(continuou gorkil sarcástico), então deu uma gargalhada gritante com sua voz aguda e gasgita, vocês não querem morrer queimados querem, madeira não gosta de fogo e continuou rindo…

-Vamos Gorkil fale a proposta disse Fangorn o ignorando!

-Nós só queremos a chave de Orthanc para pegarmos os restos dos tesouros deixados pelo mago Branco quando vivia aqui.

-O rei elessar levou tudo. Não há mais nada aqui pra vocês…

-Gorkil riu…Não sou idiota Fangorn sei que o mago era muito astuto e que há tesouros escondidos ainda aí. Vamos me de a chave ou você quer que eu perca a paciência?

-Nós não estamos com ela, como já falei o rei Elessar elevou levou tudo inclusive a chave.

Fangorn temia por Bem, e não entregou o pequeno que estava na torre com a chave, ele sabia que se entregasse Bem jamais poderia sair da torre e poderia morrer de fome cede ou qualquer ou coisa que o acometesse.

-Não adianta mentir!(disse Gorkil se enfurecendo), vamos me de a chave agora! E não tentem fugir, serão perseguidos até a morte!!!

Fangorn percebeu que era inevitável e teria que lutar, até para tentar derrotar o maximo de soldados inimigos para que Bem avisasse a Elessear de algum modo sem contratempos, então virou para os ents e falou e voz alta:

-Ents da floresta de Fangorn é chegada à hora da nossa Ultima batalha, dessa vez não temos escolha, a ultima marcha e diferente da ultima batalha e vocês sabem o por que, lembram-se do que fizemos contra Saruman. Devemos fazer melhor, pois a situação é mais complicada e mais difícil, Isengard naquele tempo quase estava sem proteção e agora iremos lutar contra milhares de inimigos enquanto estamos apenas em centena, estamos cansados do mundo, estamos condenados a perecer por velhice e a nossa raça será extinta, as enteposas sumiram e entinhos não vão reaparecer, não sabemos o paradeiro delas talvez até criaturas malignas como eles tenham sido os responsáveis pela morte de nossas enteposas, vamos ents! Até o fim. Se perecermos em batalha a nossa história será lembrada e essa perda não vai ser em vão por que de qualquer forma o rei elessar será avisado…E essas criaturas malignas sumirão da face de arda. Vamos Ents com todas as nossas forças e toda a força de vontade Yavanna pode nos oferecer.
Os ents então começaram a se agitar e a gritar, Fangorn olhou discretamente para Bem achando que esse teira de avisar ao rei elessar sobre a situação, sem saber qual era a real intenção de bem.

Vendo a agitação do ents Gorkil começou também seu discurso:

– Vamos Goblins!!!, Eles não têm chance estão em muito menor numero e, além disso, Dargortt está do nosso lado o fogo consumirá essas árvores malditas. Dargorott juntamente com nossas flechas de fogo extinguirão essa raça que não merece viver, pensem no prazer que teremos em matá-los, pensem na fama que teremos, seremos os seres a derrotar uma das raças mais poderosas de arda. Gorkil parou um momento enquanto os goblins gritavam e se agitavam, logo em seguida gritou:

-Arqueiros!!!. Os arqueiros tomaram a frente e se prepararam.

-Fangorn!!, tomaremos essa chave à força. Atirar!

Imediatamente os goblins atiraram suas flechas que à noite pareciam uma chuva de fogo derramando-se sobre os ents, muitos deles foram atingidos por elas, alguns deles por muitas e rapidamente ficaram em chamas, mas esses não corriam desesperados por água, pelo contrario agüentavam a dor como se nada os tivesse atingido e sem titubear arrancaram grandes rochas do chão e começaram a arremessar contra os goblins, as pedras quando caiam pareciam terem sido arremessadas do céu pelo próprio eru, pois o chão tremia com cada pedra que o atingia esmagando dezenas deles, os goblins começavam a se espalhar procurando serem menos atingidos pelas pedras.

-Infantaria. Infantaria! (gritava Gorkil desesperado), ataquem!

Apesar de grande maioria os goblins eram fracos e os ents fortes demais e caso não tivessem o mínimo de organização seriam dizimados, todos os goblins da infantaria iam pra cima deles, esse goblins estavam armados com machados e na lâmina do machado algo meio esverdeado se via.

Porém eles eram muito numerosos e apesar de muitos deles perecerem antes de se aproximarem dos ents a quantidade vencia e alguns dos ents foram atingidos pelas chamas das flechas, estavam sendo destruídos por dentro e por fora e ao mesmo tempo cercados por milhares de goblins de machados, mas não era tão simples assim cercar os ents, pois um golpe de cada ente arremessava muitos de goblins de uma única vez, porém era a estratégia mais efetiva, evitar que os ents se aproximassem dos arqueiros de fogo para que aqueles fossem cada vez mais atingidos pelas flechas em chamas, porém vendo tudo aquilo gorkil se assusto, pois muitos goblins eram perdidos para matar um ent apenas, então gritou:

-Separem-se. Separem se. Fiquem numa distância razoável um do outro para sofremos menos perda.

De repente um ent se aproxima de Gorkil ele percebe a aproximação e vai pra combate em cima de seu escorpião gigante, Gorkil Golpeia o ent com sua espada e as garras do escorpião, de imediato o ent prepara um chute, mas o escorpião é mais rápido e salta para traz sob o comando de gorkil, rapidamente com suas garras agarra e arremessa algumas pedras grandes de duas em duas atingindo o ent que se desequilibra, quando Gorkil se aproxima o ent com os pés acerta o escorpião, derrubando gorkil e atordoando o escorpião, Gorkil levanta-se monta no escorpião e pula pra cima do ent puxando suas penas com as garras do escorpião derrubando o ent, rapidamente o ent é ferroado, não há mais jeito, sabendo disso Gorkil se afasta e vai por combate, enquanto o ent se debate ao chão.
Do alto da torre Bem observa e estuda as táticas de batalhas adotadas pelos ents e pelos Goblins, de repente um estrondo chamou atenção de bem, este levanta sua visão e vê os Arqueiros sendo atingidos por pedras vindo de trás, gorkil também vê e grita!

-Emboscada. Emboscada dos ents, na retaguarda na retaguarda, espalhem-se arqueiros!

-Lutem ents Lutem!! cairam em nossa armadilha, ainda temos chance. (disse fangorn).

O chão já estava repleto de corpos de ents e goblins em muito maior número, os goblins tinham se desorganizado devido à emboscada.

-Dargortt. Dargortt. Gritava Gorkil desesperado, olhou pra a montanha e nada viu, o medo o acometeu, mas de repente uma sobra alada refletida pela luz da lua, sobra essa que se aproximava dos ents que estavam atacando os arqueiros, era Dargortt, como um raio ele mergulha e atinge alguns dos ents que estavam na emboscada derrubando-os, subiu mais uma vez e descia lançando chamas para todos os lados onde estavam ents, alguns deles eram instantaneamente mortos.

Dargortt era um Dragão grande Alado negro com adornos azuis escuros em seu corpo, tinha dois grandes Chifres na sua cabeça e na ponta de seu rapo existia uma algo como uma bola cheia de espinhos, parecia ser feita de seus próprios ossos, no momento que Dargortt chegou à luta começo a desequilibra completamente, alguns ents o atacavam com pedras, mas ele desviava de ambas ou as destruía no ar com sua cauda, e matava cada vez mais e mais ents com apenas um ataque de chamas, Dargortt era poderosíssimo, mas não tão quando seu pai Dargorot.

Vendo a situação desequilibrar fangorn ordenou que os ents se concentrassem de Dargortt, muitos o atacavam, mas não obtiveram sucesso, alguns se concentravam nas tropas e outros a sua grande maioria no dragão, nessa oras os ents eram pouquíssimos e Dargortt decidiu atacar fangorn, veio em sua direção rapidamente desviando das pedras e quando se aproximou uma delas o atingiu de raspão, rapidamente Fangorn pegou outra pedra e atirou contra o Dragão, este conseguiu se re-equilibrar e destruiu a pedra com sua cauda e descendo acertou fangorn com a mesma, fangorn se desequilibrou, mas não caiu, não havia mais ents, apenas Fangorn e Dargortt e algumas dezenas de Goblins, Dargortt então gritou:

-Deixem esse comigo. (sua voz era grossa e imponente)

Quando Dargortt voltou e preparou-se para as chamas, com a mão esquerda fangorn arremessou-lhe uma pedra pegando-o despercebido atordoando, então com a direita ele arremessou mais uma atingindo em cheio a cabeça de dargortt que desacordado caiu de uma grande altura e no impacto no chão a terra tremeu e todos pararam, fangorn caiu para traz exausto e muito ferido, os goblins se aproximaram de Dargortt e constataram que ele estava morto.

Assim pereceu Dargortt “o terrível”, filho de Dargoroth agora Senhor dos Dragões afinal só existia ele que era senhor de si mesmo.
-Não pode ser! (Gritou Gorkil), Dargortt morto!? Parou um pouco e pensou, “Pelo menos ele levou o ent maldito com ele”. Virou-se para o resto das tropas e falou:

-Tivemos uma Grande Perda Goblins…E teremos que enfrentar a fúria de Dargorott vamos, achem essa chave maldita abram a torre e levem tudo temos que diminuir a ira de Dargorott.

Após procurar por todos os ents não encontraram nada…

-Nada senhor (falou um dos goblins)

-Como nada!!! (Gritou Gorkil)Maldição! Vamos de mãos vazias para moria sem grande parte das tropas e principalmente sem Dargortt vivo…, Vocês vão pagar! todos vocês, Dargorott não vai perdoa-los, se preparem para morte…, Agora peguem o corpo do dragão e vamos levá-lo.
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Cap 5 – Segredos Descobertos

Ben observava com espanto todos aqueles corpos no chão, e pela primeira vez viu uma batalha de grandes proporções, os goblins ferroavam o chão como um cobertor negro gigante e os ents estavam em sua grande maioria carbonizados, apenas Fangorn estava com poucas partes do seu corpo queimado, porém estava lá no chão caído aparentemente morto.
-Malditos Goblins!! Os ents poderiam ser de grande valia para minha proteção e meu conhecimento, esse mizeráveis ainda estão por perto, vou ter que esperar algum tempo para sair daqui.
Ben então se virou e se retirou da janela, ele entrava de porta em porta na torre procurando uma cama ou algum lugar para dormir, depois de um tempo entrou em uma das portas e lá achou o que procurava estava uma cama e algumas poltronas, criados mudos, cômodas entre outras coisas ainda não levadas pelo rei elessar, todos os moveis estavam cobertos por um pano branco muito empoeirado e com algumas teias de aranha, o quarto era sombrio, bem então se aproximou da cama e puxou o lençol, ao ver a cama ele ficou maravilhado, era uma cama grande muito parecida com as tão faladas camas dos reis, os pés eram enormes para o pequenino vinham do chão quase até o teto, nas quatro pontas eram amarradas quatro pontas de um lençol, sendo este pendurado ao centro por um fio ligado ao teto fazendo com que o lençol tomasse uma forma pontiaguda ao centro que se erguia acima dos pés, eram dois tons de negro com dourado, a madeira era de um tom escuro e aos olhos de bem parecia ser madeira de lei, haviam ainda dois travesseiros dourados com negro, diferentemente de uma cama pequena a qual ele viu a algumas portas atrás.
-Essa deve ter sido a cama do Saruman, enquanto a outra acho que era do Grima… é essa que eu vou dormir, o Jone está bem Instalado lá embaixo… . Deitou-se e dormiu.
No dia seguinte bem levantou cedo, pouca comida lhe restara, mas o suficiente para pelo menos duas semanas segundo seus cálculos, então foi procurar pela torre se tinha sobrado algo, porém sem sucesso o que tinha estava estragado, algumas frutas e verduras.
-Será que na Floresta tem árvores frutíferas?-Pensou ele.
Então seguiu para a janela com o intuito de verificar se goblins ainda estavam por lá e se via alguma árvore frutífera, chegando lá não havia nada de suspeito, os corpos estavam todos lá dos ents e dos goblins, com exceção de alguns detalhes que só puderam ser visto a luz do dia, porém algo chamou muito a atenção de Ben, o suposto corpo de Fangorn não estava lá, Bem se espantou…
-Fangorn não está morto? Mas…para onde lê foi?, ou será que levaram seu corpo durante a noite?
Então Ben gritou:
-Fangorn! Fangorn!
De repente ele houve uma voz Grave falando calmamente:
– Aqui pequeno…
Ben olhou mais a frente e lá estava Fangorn em pé, ultimo remanescente dos ents aquele que matou Dargortt “ O Terrível”, Fangorn estava olhando atentamente para cada corpo de ent, na esperança de encontrar algum vivo.
-Você está bem?
– Não tão bem como antes da batalha…, porém, não tão mal como meus irmãos…(disse com profunda tristeza)
Ben parou um pouco e perguntou:
-Será que os Goblins voltarão?
-Não tão cedo pequenino…, não tão cedo…, eles tiveram muitas perdas consideráveis e devem agora estar enfrentando a fúria de seu líder Dargorot, esse que é mais poderoso ainda que seu Filho Dagortt, morto aqui por mim, ele é uma arma poderosíssima que está apenas esperando a hora para agir com força total…, mas não devemos ficar aqui, não é seguro, vamos pequeno desça com seu animal e vamos para o Abismo de Helm, lá estaremos seguros e você poderá voltar para sua casa…
Bem então pesou:
-Se eu for com ele agora toda a minha viagem será em vão e meu objetivo não será cumprido, não perdi tanto tempo e corri muitos riscos a toas para desistir assim…
Olhou para Fangorn e falou:
– Eu me preocupo com você fangorn…, seu estado ainda não é dos melhores e como você falou temos alguns dias para nos recuperarmos, e além disso ,minha comida está escassa…
-Eu imaginei isso e colhi algumas frutas para você, mesmo não sendo do meu agrado, mas sua vida não se compara a umas frutas e por isso colhi algumas para vocês, estão na porta da torre desça e pegue.
Bem conversou um pouco com fangorn enquanto comia com Jone, ao terminar ele entrou e subiu.
-Eu vou cuidar dos corpos de meus irmãos, enquanto isso descanse bastante (Disse o ent).
Bem subiu e já começou a procurar que queria, depois de muitas horas o hobbit já estava exausto e sentou em uma poltrona no quanto o qual dormiu, quando encostou a cabeça, o apoio da cabeça da poltrona quebrou e sua cabeça atingiu uma runa desenhada em forma de mão na parede, de imediato tudo começou a tremer e algo como uma passagem secreta se abriu por trás da cama, bem olhou com atenção mesmo assustado e se aproximou, então viu algo como uma grande biblioteca e deposito de entulhos, atravessou a parede e parou…
-Finalmente!, tudo o que eu procurava deve estar aqui e começou a averiguar tudo.
Depois de muito procurar encontrou alguns pergaminhos que falavam justamente a respeito do poder dos anéis e da forja dos mesmos, nem o próprio rei elessar sabia dessa sala secreta em Orthanc, Saruman a fez a escondida com o máximo de segredo que pode guardar, morreu e o lavou consigo.
Ben passou toda a noite estudando os papéis e observando os desenhos, ele descobriu quase tudo o que saruman sabia sobre anéis e forjas, e aprendeu muito sobre maquinarias, e finalmente encontrou a gravura do anel que estava agora em seu dedo anel que outrora foi de Saruman a qual bem pegou para si após sua morte, começou a ler sobre esse até que algo o chamou atenção, Saruman tinha escrito:
“…muitos anos eu passei pesquisando sobre anéis e forja e logo agora que consegui criar meu anel parece que falhei, no entanto sinto que meu poder caiu bruscamente desde que me revelei e principalmente depois de fazer esse objeto, sei que esse anel tem culpa nisso, porém, não tenho certeza disso e mesmo se tivesse não sabia como corrigir…, o próprio Saurom enfraqueceu quando criou os anéis um sacrifício momentâneo para prolongar sua vida mesmo com parte de seu poder destruído, se o um estiver inteiro Saurom também está é uma conexão inevitável e isso está acima de meu conhecimento…”
-É isso!! Ele fala que seus poderes caíram bruscamente após tentar forjar esse anel, e poder é o que sinto quando o tenho, Saruman conseguiu sim impregnar grande parte de seu poder aqui nesse anel e seu espírito está vagando por arda sem poder, mas cresce pois apesar de o anel não sair tão perfeito quanto o um o mínimo e mais importante lê conseguiu…!!(disse bem com felicidade), logo como Saurom, Saruman pode voltar.., afinal não foi completamente destruído, preciso trazer Saruman de volta, serei recompensado e bem recompensado e ficarei rico e famoso …(deu uma gargalhada de felicidade), naqueles pergaminhos também se falou de necromancia, a arte que mexe com os mortos e é através delas que eu vou trazer Saruman de volta, para harad, local de poderosos necromantes é pra lá que eu vou…

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