Saruman

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Escrito por Anica
Saruman, o Branco, era o Chefe da Ordem dos Magos. Ele era sábio e
poderoso, mas também era arrogante e tornou-se corrompido com o desejo
pelo Um Anel e foi seduzido pela vontade de Sauron. Ele criou exércitos
e maquinários e buscou expandir seu poder, mas no final as obras de
Saruman foram arruinadas por um poder maior do que qualquer um que ele
pudesse desenvolver e ele foi morto por um de seus próprios escravos.
 
 
Saruman era originalmente um Maia, conhecido como Curumo. Os Maiar eram
espíritos que ajudavam e serviam os Valar nas terras Imortais. Curumo
era um dos Maiar de Aulë, o Vala cujo domínio eram as substâncias das
quais a terra era feita. Aulë era um ferreiro e um mestre de todos os
ofícios, e dele Curumo adquiriu muito conhecimento.

Sauron também fora um Maia de Aulë. Ele virou-se para o mal e tentou
estabelecer um domínio sobre a Terra-média e os Valar decidiram enviar
emissários para se opor a ele. Curumo foi escolhido por Aulë e
tornou-se um dos Istari, ou Magos. A missão dos Magos era ajudar os
povos livres da Terra-média em sua luta contra Sauron sem procurar
dominação ou poder para si mesmos.

Curumo foi para a Terra-média por volta do ano 1000 da Terceira Era. É
dito que ele foi o primeiro dos Magos a chegar a Terra-média, embora,
de acordo com outra história, Yavanna, esposa de Aulë, pediu a Curumo
que levasse o Mago Radagast junto com ele.

Curumo foi chamado de Saruman pelos Homens, entre os quais ele passava
a maior parte de seu tempo. Os Elfos o chamavam de Curunír. Como os
demais Magos, ele tomou a forma de um homem velho. Saruman era alto e
de comportamento nobre. Seu cabelo era preto inicialmente, e apesar
dele ter ficado branco com o tempo, listras pretas permaneceram.
Saruman possuía uma bela voz e uma maneira sutil de falar que ele podia
usar para persuadir os outros. Seus mantos eram brancos, significando
que ele era o maior da Ordem dos Magos.

Bem cedo Saruman partiu em muitas jornadas por toda a Terra-média. Ele
viajou para Rhûn no distante Leste com os dois Magos Azuis, mas
enquanto eles permaneceram por lá, Saruman retornou para o ocidente da
Terra-média.

Em 2463 o Conselho Branco foi formado pelos líderes dos Magos e Elfos –
incluindo Saruman, Gandalf, Elrond, Galadriel e Círdan. Sua principal
preocupação era o poder maligno que estava ocupando a fortaleza de Dol
Guldur na Floresta das Trevas, que eles temiam ser Sauron. Quando
chegou o momento de escolher um líder para o Conselho, Galadriel apoiou
Gandalf, Mas Gandalf recusou e Saruman tornou-se o presidente do
Conselho Branco então.

Saruman tornou-se avesso e desconfiado de Gandalf. Ele percebeu que
Gandalf era mais forte do que ele era, apesar de ser mais humilde, e
possuía grande influência entre os povos da Terra-média. Saruman também
estava ciente de que Gandalf havia ganho Narya, um dos Três Anéis
Élficos, e isso deixou Saruman particularmente invejoso, pois ele
considerava os Anéis de Poder como sendo sua área de especialidade.
Saruman estudou por muito tempo a história dos Anéis e sua fabricação e
eventualmente ele mesmo usou suas perícias com trabalhos manuais para
testar seu poder como fazedor de Anéis em pequena escala.

Era de especial interesse de Saruman a localidade do Um Anel – o Anel
Governante forjado por Sauron que havia sido tomado por Isildur e
perdido nos Campos de Lis, onde Isildur foi morto. Saruman fez muitas
visitas aos arquivos de Minas Tirith e aprendeu tudo que poderia sobre
Isildur. Entre os pergaminhos descobertos por Saruman havia um escrito
por Isildur que descrevia o Anel e a inscrição que ele carregava.

Nos arquivos, Saruman também descobriu sobre os palantíri, as Pedras
Videntes – dispositivos que poderiam ser usados para conseguir
informação e comunicação a grandes distâncias. Saruman sabia que havia
um palantír na Torre de Orthanc em Isengard – uma fortaleza no
Desfiladeiro de Rohan no limite sul das Montanhas da Névoa. Apesar de
Isengard estar em Rohan, ela pertencia a Gondor, mas a guarda lá havia
se tornado fraca. Em 2759 Saruman ofereceu-se para residir em Isengard
e reparar e manter suas defesas. A ele foram dadas as Chaves de Orthanc
por Beren, o Regente de Gondor.

Nesse mesmo ano, Saruman compareceu à coroação do Rei Fréalaf de Rohan.
Ele levou presentes e elogiou o valor dos Rohirrim. Rohan havia acabado
de resistir a uma invasão de Terra Parda, além do Inverno Longo. Nos
anos de dificuldades que se seguiram eles se beneficiaram de sua nova
amizade com Saruman e estavam felizes por haver um Mago de grande poder
na fortaleza em sua fronteira ocidental.

Saruman também ficou familiar de Barbárvore, o mais velho dos Ents na
Floresta de Fangorn que ficava ali próxima. Ele caminhava pela floresta
e conversava com Barbárvore e aprendeu muitas coisas com ele, apesar de
que ele não compartilhava informações da mesma maneira.

O Conselho Branco encontrou-se em Valfenda em 2851. Gandalf reportou
que ele havia ido a Dol Guldur e determinou que o ocupando maligno era
de fato Sauron. Gandalf recomendou que o Conselho Branco atacasse Dol
Guldur, mas Saruman rejeitou. Saruman disse ao Conselho que ele
acreditava que o Um Anel havia sido levado até o Mar, de onde ele não
poderia ser recuperado, e que sem ele Sauron não poderia reganhar sua
força. O Conselho concordou em continuar esperando observando, apesar
de Gandalf permanecer preocupado.

Na verdade, Saruman começou a procurar pelo Um Anel nos Campos de Lis
com o objetivo de tomá-lo para si. Em seu longo estudo sobre o Anel de
Sauron, Saruman tornou-se corrompido pela sedução de seu poder e ele
pretendia substituir Sauron a quem ele começou a ver como um rival.
Saruman acreditava que se encontrasse o Um Anel ele seria capaz de
usá-lo para estabelecer a ordem como ele achasse melhor e governar o
mundo dos Homens.

Saruman pensou que se Sauron permanecesse em Dol Guldur, o Anel poderia
se revelar na procura por seu Mestre. Mas em 2939 Saruman descobriu que
Sauron também estava procurando pelo Anel nos Campos de Lis. Então,
quando Gandalf novamente propôs um ataque a Dol Guldur ao Conselho, em
2941, Saruman concordou. Foi devido aos artifícios de Saruman que o
ataque foi bem sucedido e Saruman fugiu de Dol Guldur.

O Conselho não sabia, mas Sauron estava preparado para o ataque e
retornou para sua antiga fortaleza em Mordor, e começou a reunir suas
forças. Ele declarou-se abertamente em 2951, e em 2953 o Conselho
Branco reuniu-se pela última vez. Eles descobriram que Sauron estava
efetivamente procurando o Anel. Saruman assegurou que o Anel estava de
fato no fundo do Mar onde Sauron nunca poderia encontrá-lo.

Nem Sauron nem Saruman encontraram o Anel nos Campos de Lis. Saruman
encontrou a caixa vazia em uma corrente que outrora carregara o Anel,
bem como a Elendilmir – o símbolo de realeza do Reino do norte – que
Isildur estava usando quando morreu. Saruman escondeu esses itens em
Orthanc junto com outros tesouros que ele reunira. Mas o Anel há muito
tempo havia desaparecido. Gollum o levou para as profundezas das
Montanhas da Névoa, onde ele foi descoberto por um Hobbit chamado Bilbo
Bolseiro.

Saruman não sabia da descoberta de Bilbo, apesar de estar consciente do
interesse de Gandalf pelos Hobbits e suspeitar de tudo que Gandalf
fazia. Saruman visitou o Condado disfarçado, mas ele temeu ser
descoberto por Gandalf, então ele mandou agentes para Bri e para a
Quarta Sul para descobrirem o que pudessem sobre o interesse de Gandalf
no Condado.

Saruman também começou a secretamente consumir erva-de-fumo do Condado,
apesar dele geralmente zombar do fato de Gandalf usá-la. Ele comprou
erva-de-fumo de plantações possuídas pelos Justa-Correias e
Sacola-Bolseiros, e ele usou seus pagamentos para corromper alguns
deles para espionar seus amigos Hobbits.

Após o último encontro do Conselho Branco, Saruman se isolou em
Isengard. Ele originalmente recebeu Isengard como um assistente do
Regente e um guardião da torre, mas agora ele reivindicava a fortaleza
para si e começou a aumentar suas fortificações. Ele destruiu os belos
jardins de Isengard e cavou buracos que ele preencheu com forjas e
maquinários. Para alimentar o fogo, Saruman começou a cortar árvores na
Floresta de Fangorn.

Saruman começou a construir seu próprio exército. Ele recrutou Homens
da Terra Parda que odiavam Rohan, e ele também reuniu Lobos e Orcs o
seu comando. Entre esses Orcs havia a raça especial dos Uruk-hai, que
eram grandes e fortes e podiam suportar a luz do sol. Também havia
alguns homens a serviço de Saruman que aparentavam, possuir sangue
órquico. Essas raças poderiam ser o resultado do cruzamento entre Orcs
e Homens conduzidos por Saruman. Também é dito que Saruman alimentava
seus Uruk-hai com carne humana.

Por volta do ano 3000 Saruman começou a usar o palantír. Inicialmente,
Saruman pôde ter visões de lugares ou eventos distantes na pedra de
Orthanc, mas eventualmente ele entrou em contato com outro palantír – a
pedra de Ithil, que era mantida na Torre Negra por Sauron. A
integridade de Saruman foi enfraquecida pelo abandono de seus
princípios morais em seu desejo por poder, e assim ele estava
vulnerável a dominação pela vontade superior de Sauron. Em pouco tempo,
Saruman se sentiu compelido a fazer relatos para Sauron através do
palantír. Os usuários do palantír se comunicavam por pensamento, e
provavelmente Sauron descobriu mais de Saruman do que ele desejava
revelar.

Saruman continuou seu plano de expandir seu poder, começando pela
conquista de Rohan. Rohan era o aliado mais forte de Gondor e isso
também beneficiaria os planos de Sauron. Os Uruks de Saruman desceram
das Montanhas da Névoa e atacaram os cavalos dos Rohirrim, e os Orcs de
Sauron conduziram ataques em Rohan pelo leste.

Saruman escolheu um Homem de Rohan chamado Gríma para ser seu agente na
corte do Rei Théoden. Gríma tornou-se conselheiro de Théoden e começou
a exercer sua influência sobre o Rei a favor de Saruman. Em 3014
Théoden ficou doente, possivelmente devido aos venenos administrador
por Gríma. Théoden pareceu envelhecer prematuramente e seu julgamento
tornou-se nebuloso e dependente dos conselhos de Gríma. Era intenção de
Saruman enfraquecer o Rei Théoden e através disso deixar Rohan aberta
para o ataque.

Acima de tudo Saruman desejava encontrar o Um Anel, que ele ainda
esperava reivindicar para si. Ele aumentou suas suspeitas de que
Gandalf estava informado sobre a localização do Anel e que de alguma
maneira os Hobbits do Condado estavam envolvidos. Os espiões de Saruman
reportaram que os Guardiões do Norte estavam vigiando o Condado de
perto, e em 3001 essa guarda foi redobrada.

No verão de 3018 Saruman descobriu que os Nove Nazgûl haviam deixado
Mordor e estavam procurando o Anel que estaria em posse de uma pessoa
chamada Bolseiro no Condado. Saruman decidiu preparar uma armadilha
para Gandalf para descobrir o que ele sabia. Ele enviou Radagast com
uma mensagem para Gandalf, informando-o da busca dos Nazgûl e
convidando-o a ir a Isengard para consultar-se sobre o assunto.

Gandalf chegou a Isengard em 10 de Julho. Saruman abertamente usava um
Anel que ele criara e revelou-se a Gandalf como não sendo mais Saruman
o Branco, e sim Saruman de Muitas Cores e seus mantos eram de cores
alternantes.

Saruman propôs a Gandalf que eles deveriam governar o mundo dos Homens
e que o meio para alcançar esse objetivo era uma aliança com Sauron.

“Um novo Poder se levanta. Contra ele, as velhas alianças e
políticas não nos ajudarão em nada. Não há mais esperança nos elfos ou
na agonizante Númenor. Esta então é uma escolha diante de você, diante
de nós. Podemos nos unir a esse Poder. Seria uma sábia decisão,
Gandalf. Existe esperança por esse caminho. A vitória dele se aproxima,
e haverá grandes recompensas para aqueles que o ajudarem. Enquanto o
Poder crescer, os que se mostrarem seus amigos também crescerão; e os
Sábios, como você e eu, poderão, com paciência, vir finalmente a
governar seus rumos, e a controlá-lo. Podemos esperar nossa hora,
podemos guardar o que pensamos em nossos corações, talvez deplorando as
maldades feitas incidentalmente, mas aprovando o propósito final e mais
alto: Conhecimento, Liderança, Ordem; todas as coisas que até agora
lutamos em vão para conseguir, mais atrapalhados que ajudados por
nossos amigos fracos e inúteis. Não precisaria haver, e não haveria,
qualquer mudança em nossos propósitos, só em nossos meios.”

A Sociedade do Anel: “O Conselho de Elrond,” p. 274

Quando Gandalf rejeitou essa proposta, Saruman sugeriu que eles
poderiam suplantar Sauron se eles reivindicassem o Um Anel para eles, e
ele pediu que Gandalf revelasse sua localização. Gandalf novamente
recusou e Saruman o aprisionou no pináculo de Orthanc.

Com Gandalf fora do caminho, Saruman esperava conseguir encontrar o
Portador do Anel. Saruman possuía muitos agentes viajando entre
Isengard e o Condado, arrumando provisões em preparação para a guerra.
Ele mandou o mais confiável destes – um Sulista vesgo – para informar
sobre qualquer Hobbit que deixasse o Condado. Mas antes que o agente de
Saruman pudesse reportar algo, Gandalf escapou. Ele foi resgatado do
topo de Orthanc em 18 de Setembro por Gwaihir, o Senhor dos Ventos, que
estava levando novidades a pedido de Radagast, sem saber que Gandalf
estava sendo mantido prisioneiro.

Então o Senhor dos Nazgûl veio a Isengard, enviado por Sauron que
estava ciente da captura de Gandalf por Saruman. Existem diferentes
relatos dessa visita. Segundo um relato, o Nazgûl veio dois dias depois
da fuga de Gandalf e Saruman usou sua voz para persuadir o Senhor dos
Nazgûl de que ele não sabia a localização do Anel, mas que Gandalf
sabia e que eles deviam procurá-lo nas proximidades. Foi o que o Nazgûl
fez, e acabou encontrando Gríma, que revelou que Saruman estava
escondendo seu conhecimento sobre o Condado deles. Segundo outro
relato, Saruman só descobriu que Gandalf fugira quando o Nazgûl chegou,
mas ele alegou que Gandalf ainda estava lá e apenas disse a ele a
localização do Condado. O Nazgûl mais tarde descobriu com o Sulista
vesgo que Saruman sabia muito mais do que ele revelara.

Em ambos os casos, Saruman encontrou-se em uma situação difícil, pois
ele era sabidamente um traidor para ambos os lados. Saruman acreditou
que ele ainda teria tempo para encontrar o Anel, pois ele acreditava
que o Portador do Anel já havia deixado o Condado. Mas o Sulista vesgo
foi surpreendido pelo Nazgûl e forçado ao seu serviço. Do agente de
Saruman, o Nazgûl descobriu que um Hobbit chamado Bolseiro vivia na
Vila dos Hobbits, e eles iniciaram sua rígida perseguição por Frodo
Bolseiro enquanto o Portador do Anel fugia para Valfenda.

Enquanto isso, Saruman começou a levar adiante seu plano de conquistar
Rohan. Gandalf havia ido a Edoras após sua fuga para advertir o Rei
Théoden, mas foi mandado embora pelo conselho de Gríma. Saruman
reivindicou autoridade sobre as terras de Rohan e aproximou-se do
Desfiladeiro de Rohan e companhias de Orcs portando seu emblema da Mão
Branca começaram a perturbar os Rohirrim.

Os espiões de Saruman continuaram caçando o Portador do Anel. Em 8 de
Janeiro de 3019, um grupo de crebain passou sobre a Comitiva em Eregion
diversas vezes como se caçassem algo. É provável que estas aves
malignas estivessem a serviço de Saruman e lhe comunicaram sobre o
avanço do Portador do Anel para o Sul.

Em Rohan, as forças de Saruman sofreram resistência dos Rohirrim
liderados por Théodred, o filho do Rei, e Éomer, sobrinho do Rei.
Saruman decidiu que Théodred deveria se eliminado, e em 25 de Fevereiro
ele enviou uma companhia com ordens de matar o filho do Rei. Na
Primeira Batalha dos Vaus do Isen, a posição de Théodred foi cruelmente
atacada e no final ele foi morto. Mas então Saruman cometeu um erro
estratégico e não se moveu imediatamente para dominar o Folde
Ocidental, em parte por causa da força de resistência liderada por
Grimbold e Elfhelm.

No dia seguinte, 26 de Fevereiro, uma companhia de Uruk-hai de Saruman
liderados por Uglúk chegou ao Amon Hen, onde a Sociedade estava
acampada. Saruman ordenou a Uglúk que matassem todos, menos os
Pequenos, que deveriam ser levados para Isengard com vida e intactos. A
companhia de Uglúk capturou Merry Brandebuque e Pippin Tûk e matou
Boromir de Gondor, que tentou defender os Hobbits. Um Orc de Mordor
chamado Grishnákh queria levar os Hobbits para Sauron, mas Uglúk
prevaleceu e carregou seus prisioneiros para Isengard.

Nos limites de Fangorn, em 28 de Fevereiro, a companhia de Uglúk foi
cercada pelos Cavaleiros de Rohan, liderados por Éomer. Na aurora do
dia seguinte, os Cavaleiros atacaram e mataram todos. Mas pior para
Saruman foi o fato de que Merry e Pippin escaparam para a Floresta de
Fangorn, onde eles encontraram Barbárvore. Barbárvore há muito tempo
estava perturbado com a perversa destruição das árvores em Fangorn,
promovida por Saruman, e a chegada de Merry e Pippin o despertou para
tomar uma atitude.

Saruman não tinha conhecimento sobre o que havia acontecido aos seus
Uruk-hai, e ele estava tão ávido para obter o Anel que ele veio
pessoalmente aos limites de Fangorn na noite de 30 de Fevereiro, onde
foi visto por Gimli, Aragorn e Legolas. Saruman encontrou as carcaças
queimadas de sua companhia, mas ele não sabia se eles estavam lhe
levando o Anel e, nesse caso, o que teria acontecido com o mesmo.

Temendo que os Rohirrim pudessem ter tomado posse do Anel, Saruman
retornou para Isengard para desferir um ataque complete contra Rohan.
Antes do meio-dia do dia 2 de Março, Saruman enviou uma parte de suas
forças que combateram os Rohirrim na Segunda Batalha dos Vaus do Isen.
Os Rohirrim ofereceram uma resistência obstinada, mas à meia-noite
Saruman liberou a força total de Isengard: um exército de dez mil Orcs,
alguns montados em Lobos, bem como Homens, Alguns da Terra Parda, e
outros que pareciam possuir sangue Órquico. Os defensores dos Vaus do
Isen foram dispersos enquanto o exército de Saruman continuou em
direção à fortaleza do Abismo de Helm, onde o Rei Théoden estava
refugiado.

Saruman estava nos portões para ver a partida de suas tropas, mas
quando a última companhia havia partido, os portões foram
repentinamente atacados pelos Ents. Saruman não havia percebido que os
Ents se levantariam contra ele, e ele não tinha idéia de como lidar com
essa antiga força da natureza. Os Ents arremessaram os portões e
destruíram as muralhas de Isengard. Saruman fugiu para Orthanc,
perseguido por Tronquesperto, um Ent cujas amadas árvores haviam sido
destruídas pelos Orcs de Saruman.

Saruman trancou-se na torre, que os Ents eram incapazes de destruir.
Ele atacou os Ents com líquidos incandescentes e vapores dos poços e
aberturas no solo de Isengard. Os Ents ficaram enraivecidos e se
arremessaram contra Orthanc, e Saruman respondeu com uma risada
assustadora. Isso fez os Ents ficarem calmos e determinados. Eles
desviaram as águas do Rio Isen para Isengard e os fogos de Saruman
foram apagados, e sua sujeira foi levada embora.

Na manhã de 4 de Março o exército de Saruman foi derrotado na Batalha
do Abismo de Helm, graças à chegada na hora certa dos reforços reunidos
por Gandalf e da floresta de Huorns enviada por Barbárvore. Muitos dos
Homens de Saruman se renderam e obtiveram misericórdia, mas seus Orcs
fugiram para a floresta de Huorns e nenhum saiu de lá vivo.

Gandalf e o Rei Théoden vieram para Orthanc para uma conversa com
Saruman em 5 de Março. Saruman tentou persuadir o Rei Théoden a unir-se
a ele, usando o poder de sua voz cativante.

As pessoas que escutavam aquela voz desavisadamente mal conseguiam
depois reportar as palavras que tinham ouvido; e quando conseguiam
titubeavam, pois pouca força restava nelas. A maior parte do que
conseguiam lembrar era o prazer que sentiram ao ouvir a voz falando, e
que tudo o que ela dissera parecera sábio e razoável, despertando neles
um desejo de, mediante um acordo rápido, parecerem sábios também.
Quando outras vozes falavam, pareciam por contraste rudes e grosseiras;
e se se opusessem à o voz o ódio se acendia no coração dos que estavam
sob o efeito do encanto. Para alguns o encanto durava apenas enquanto a
voz lhes falava, e quando ela se dirigia aos outros eles sorriam, como
os homens fazem quando percebem o truque de um ilusionista diante do
qual os outros ficam pasmos. Para muitos, apenas a voz era o suficiente
para mantê-los cativos; mas para aqueles que eram seduzidos por ela o
encantamento perdurava mesmo quando estava longe, e eles continuavam
escutando a voz suave sussurrando e incitando-os. Mas ninguém ficava
impassível; ninguém conseguia recusar seus pedidos e seus comandos sem
um esforço de mente e de vontade, enquanto seu mestre tivesse controle
dela.

As Duas Torres: “A voz de Saruman,” p. 183

Mas Théoden não foi enganado. Ele lembrou-se da crueldade do exército
de Saruman e percebeu que Saruman não era mais do que uma ferramenta de
Sauron. Quando Théoden rejeitou sua proposta, Saruman voltou sua
atenção para Gandalf, mas Gandalf apenas riu. Gandalf deu a Saruman a
escolha de descer de sua torre e abandonar sua aliança com Sauron.
Saruman teve um momento de dúvida, mas o orgulho e o ódio venceram, e
ele recusou. Então Gandalf revelou que ele havia se tornado Gandalf o
Branco, quebrou o cajado de Saruman e expulsou-o da Ordem dos Magos e
do Conselho Branco. Saruman arrastou-se de volta para Orthanc.

Gríma atirou o palantír da torre e o mesmo foi pego por Pippin. Saruman
ficou furioso quando ele percebeu o que Gríma havia feito, pois agora
ele não possuía meios de se comunicar com Sauron. Um Nazgûl alado já
estava a caminho de Isengard para determinar o que Saruman deveria
fazer. Quando Pippin olhou no palantír, Sauron acreditou que Saruman
estava mantendo o Portador do Anel em cativeiro. Mais tarde naquele
dia, Aragorn olhou na pedra de Orthanc e confrontou Sauron, atraindo a
atenção do Inimigo para o retorno do herdeiro de Isildur e
incidentalmente dando a Saruman um alívio da ira de Sauron.

Saruman permaneceu aprisionado em Orthanc guardado pelos Ents durante o
período que durou a Guerra do Anel. Em 25 de Março o Anel foi destruído
e o domínio de Sauron caiu em ruínas. Barbárvore manteve sua vigilância
por vários meses após isso e ele deu a Saruman relatos detalhados da
queda de Sauron, falando com grande lentidão até Saruman se cansar. O
poder de Saruman decaíra muito desde que seu cajado fora quebrado, mas
ele ainda possuía sua Voz. Ele foi capaz de se aproveitar da relutância
de Barbárvore em aprisionar qualquer criatura viva, e convenceu o velho
Ent que ele não era mais ameaça para ninguém. Saruman foi libertado em
15 de Agosto. Ele entregou as Chaves de Orthanc para Barbárvore e
partiu para o norte com Gríma.

Em 28 de Agosto, Saruman e Gríma foram alcançados por Gandalf, os
Hobbits, Galadriel, Celeborn e Elrond. Gandalf e Galadriel ofereceram
ajuda a Saruman, mas Saruman recusou e demonstrou satisfação, pois os
Três Anéis dos Elfos haviam perdido seu poder quando o Um Anel foi
destruído. Merry deu a Saruman um pouco de erva-de-fumo e Saruman disse
aos Hobbits que eles poderiam descobrir que as coisas haviam mudado no
Condado em sua ausência.

Saruman ficou irritado ao ver os Hobbits parecendo bem-sucedidos e
seguros sob a proteção de Gandalf, e decidiu ensinar-lhes uma lição.
Ele viajou para o Condado com Gríma, chegando em 22 de Setembro. Muitos
de seus agentes já estavam lá, a convite de Lotho Sacola-Bolseiro, um
dos Hobbits que Saruman corrompera. Lotho proclamou-se Condestável
Chefe, mas na realidade os Homens do Chefe eram responsáveis pelo
Condado, e eles estabeleceram várias regras injustas. Quando Saruman –
o verdadeiro mestre dos Homens – chegou, ele assumiu o comando como o
Chefe. Lotho foi morto por uma punhalada enquanto dormia por Gríma, a
pedido de Saruman.

Saruman queria se vingar pela destruição de Isengard tentando arruinar
o Condado. Os Homens do Chefe começaram a destruir e queimar casas,
árvores e plantações desenfreadamente. O Novo Moinho foi usado para
propósitos industriais e O Água ficou poluído por dejetos. Saruman
dirigiu-se ao lar de Frodo em Bolsão e encheu os jardins de lixo e
barracões. As provisões tornaram-se escassas, e as regras tornaram-se
mais duras, e os Hobbits que eram presos nos Tocadeados eram
frequentemente agredidos.

Frodo, Sam, Merry e Pippin retornaram ao Condado em 30 de Outubro.
Saruman ficou sabendo de sua chegada e mandou uma mensagem à casa dos
Condestáveis em Sapântano de que eles estavam presos e deveriam ser
levados a ele. Mas os quatro Hobbits adiantaram-se aos seus captores e
foram até Beirágua, onde eles reuniram seus companheiros Hobbits para
se levantarem contra os Homens do Chefe. Na Batalha de Beirágua, em 3
de Novembro, os Hobbits derrotaram os Homens do Chefe e os expulsaram
do Condado.

Frodo então foi a Bolsão e encontrou Saruman. O Mago exultou-se com a
destruição que causara, e alguns dos Hobbits no local exigiram sua
morte. Mas Frodo declarou que a vida de Saruman deveria ser poupada e o
ordenou a partir. Saruman tentou apunhalar Frodo, e ainda assim Frodo
não permitiu que os outros matassem o outrora grande Mago.

Saruman ficou de pé e olhou para Frodo. Havia uma expressão estranha
em seus olhos, um misto de surpresa, respeito e ódio. “Você cresceu,
Pequeno” disse ele. “Sim, você cresceu muito. É sábio e cruel. Roubou a
doçura de minha vingança, e agora parto amargurado, em dívida para com
a sua clemência. Odeio você e sua demência! Bem, vou embora e não o
incomodarei mais. Mas não espere de mim que lhe deseje saúde e vida
longa. Não terá nenhuma das duas coisas. Mas isso não será por obra
minha. Estou apenas prevendo.”

O Retorno do Rei: “O Expurgo do Condado,” p. 302

Saruman preparou-se para partir e ordenou a Gríma que o acompanhasse, e
Frodo disse a Gríma que ele poderia permanecer, se desejasse. Saruman
revelou que Gríma havia matado Lotho, e quando Gríma replicou que ele o
fizera por ordem de Saruman, Saruman o ridicularizou e chutou-o no
rosto. Então Gríma saltou sobre Saruman e cortou-lhe o pescoço. Saruman
morreu e seu espírito deixou seu corpo, para nunca mais voltar para a
Terra-média, nem para as Terras Imortais de onde ele viera.
Para assombro daqueles que estavam por ali, uma névoa cinzenta
formou-se ao redor do corpo de Saruman, subindo lentamente a uma grande
altura, como fumaça de uma fogueira, e como um vulto pálido pairou
sobre a Colina. Por um momento hesitou, olhando para o Oeste; mas do
Oeste veio um vento gélido, e o vulto curvou-se, e com um suspiro
dissolveu-se em nada.

Frodo olhou para o corpo com pena e terror, pois enquanto olhava
pareceu que de repente longos anos de morte se relevavam nele, e o
corpo encolheu, e o rosto enrugado transformou-se em trapos de pele
sobre um crânio hediondo. Erguendo a barra da capa suja que estava
caída ao lado dele, Frodo o cobriu, e deu-lhe as costas.

O Retorno do Rei: “O Expurgo do Condado,” p. 303

Fontes Adicionais

O Silmarillion: “Dos Anéis de Poder e da Terceira Era” (p.
382-86 ) fala sobre os primeiros encontros do Conselho Branco e da
decepção de Saruman.

Contos Inacabados: “O Desastre dos Campos de Lis” (p.312-13) menciona a descoberta do estojo do Anel e da Elendilmir por Saruman.
“A Caçada ao Anel” dá diferentes versões sobre a visita do Rei-bruxo a
Saruman e inclui o ensaio “Acerca de Gandalf, de Saruman e do Condado”
sobre o uso que Saruman fazia da erva-de-fumo e de seus espiões no
Condado.
“As Batalhas dos Vaus do Isen” dá mais detalhes sobre o controle que
Gríma exercia sobre Théoden, bem como a estratégia militar de Saruman,
e o “Apêndice” fala sobre a ocupação de Isengard por Saruman.
“Os Istari” dá informações adicionais sobre Saruman como Curumo, o Maia de Aulë.
“Os Palantíri” possui informações gerais sobre o funcionamento dos Palantíri bem como sobre a Pedra de Orthanc de Saruman.

The History of Middle-earth, vol. X, Morgoth’s Ring (p. 418-19) menciona o cruzamento entre Orcs e Homens realizado por Saruman.

Datas Importantes



1000

Por volta dessa época Saruman chega a Terra-média.

1100
O Sábio descobre que um poder maligno construiu uma fortaleza em Dol Guldur, na Floresta das Trevas.

2060
O Sábio teme que o poder em Dol Guldur seja Sauron.

2463
O Conselho Branco é formado e Saruman torna-se presidente do mesmo.

2759
Saruman estabelece residência em Isengard.

2851
O Conselho Branco se reúne. Gandalf relata que Sauron está em Dol
Guldur e propõe um ataque, mas Saruman rejeita. Saruman começa a
desejar o Um Anel para si e começa a procura-lo nos Campos de Lis.

2939
Saruman descobre que os servos de Sauron estão procurando pelo Um Anel nos Campos de Lis.

2941
O Conselho Branco se reúne. Saruman concorda em atacar Dol Guldur,
esperando prevenir que Sauron encontre o Um Anel. O Conselho Branco
expulsa Sauron de Dol Guldur.

2942
Sauron vai, em segredo, para Mordor.

2951
Sauron declara-se abertamente em Mordor.

2953
O Conselho Branco se reúne pela última vez. Saruman mente para o
Conselho, dizendo que ele descobriu que o Anel foi levado Anduin abaixo
até o Mar. Ele fortifica Isengard e começa a espionar Gandalf, e envia
agentes para Bri e para o Condado.

2990
Por volta dessa época Sauron pode ter começado a cruzar Orcs e Homens.

3000
Saruman usa o Palantír de Orthanc e é seduzido por Sauron, tornando-se
um traidor para o Conselho. Saruman descobre com seus espiões que os
Guardiões estão protegendo o Condado.

3001
Os Guardiões duplicam sua guarda sobre o Condado.

3014
O Rei Théoden de Rohan começa a cair sob influência de Saruman através de seu agente Gríma Língua de Cobra.

3018
10 de Julho: Saruman aprisiona Gandalf em Isengard

18 de Setembro: Gandalf é resgatado do pináculo de Orthanc por Gwaihir.

3019

8 de Janeiro:
um grupo de crebain sobrevoa a Sociedade
em Eregion. Os pássaros podem ter levado notícias sobre a jornada do
Portador do Anel para Saruman.

25 de Fevereiro: As forças de Saruman atacam os Rohirrim e conseguem matar Théodred, o filho do Rei, na Primeira Batalha dos Vaus do Isen.
26 de Fevereiro: Uma companhia de Uruk-hai de Saruman ataca a Sociedade no Amon Hen, e capturam Merry e Pippin.
29 de Fevereiro: Os Uruk-hai são mortos pelos Cavaleiros de Éomer. Merry e Pippin escapam para a Floresta de Fangorn e encontram Barbárvore.

2 de Março: As forças de Saruman derrotam os Cavaleiros de
Erkenbrand na Segunda Batalha dos Vaus do Isen e continuam em direção
ao Abismo de Helm. Gandalf liberta Théoden da influência de Saruman e
Théoden decide cavalgar para a guerra contra Saruman. Barbárvore e os
Ents também decidem ir à guerra e marcham para Isengard. Os Ents chegam
à noite e Saruman se tranca em Orthanc enquanto Isengard é destruída.
3 de Março: A Batalha do Abismo de Helm começa. Os Ents completam a destruição de Isengard.
4 de Março: As forças de Saruman são derrotadas ao amanhecer no Abismo de Helm.
5 de Março: Gandalf e Théoden conversam com Saruman. Gandalf
quebra o cajado de Saruman e o expulsa da Ordem dos Magos. Gríma atira
o palantír para baixo. Saruman é aprisionado em Orthanc.

15 de Agosto: Barbárvore liberta Saruman de Orthanc. Saruman e Gríma se dirigem para o norte.
28 de Agosto: Os Hobbits e Gandalf encontram Saruman na estrada. Saruman e Gríma partem em direção ao Condado.

22 de Setembro: Saruman chega ao Condado. Ele se dirige a Bolsão e toma o comando de Chefe de Lotho Sacola-Bolseiro.

3 de Novembro: Os Hobbits derrotam os Homens de Saruman na Batalha de Beirágua. Frodo poupa a vida de Saruman, mas o Mago é morto por Gríma.

Nomes e Títulos

Saruman o Branco
O nome Saruman significa “Homem Habilidoso”. Este era seu nome na lingua dos Homens do Norte. No Inglês Antigo, a palavra searu
significa tanto “arte, habilidade, inteligência, perspicácia” quanto
“artifício, truque, cilada, emboscada, trama, traição”. A cor original
de Saruman era branca, e ele usava mantos brancos.
Contos Inacabados: “Os Istari,” p. 427, 430, 512 – nota 6; Old English Made Easy

Curunír
Curunír significa “O das invenções astuciosas” ou “homem de habilidade ou arte” em Sindarin. O elemento curu significa “arte, habilidade” e nír é uma forma lenizada de dir, uma terminação masculina. Ele também era Chamado de Curunír ‘Lân, onde ‘Lân vem de glân, significando “branco”.
Contos Inacabados: “Os Istari,” p. 427, 430 e Glossário
The History of Middle-earth, vol. V, The Lost Road and Other Writings: "The Etymologies," entry for DER and KUR
Selected Sindarin Vocabulary

Curumo

Curumo
é o equivalente Quenya de Curunír. Este é o nome pelo qual Saruman era conhecido como Maia.
Contos Inacabados: “Os Istari,” p. 432-3, 512 – nota 6.

Mensageiro Branco
Quando Saruman chegou a Terra-média ele era referido como o Mensageiro Branco, por causa que ele era um mensageiro dos Valar e usava branco.
Contos Inacabados: “Os Istari,” p. 427-8

Chefe da Ordem dos Magos
Saruman era o Chefe da Ordem dos Magos, que também incluía Gandalf, Radagast e os Magos Azuis.
A Sociedade do Anel: “A sombra do passado,” p. 49
Contos Inacabados: “Os Istari,” p. 427

Presidente do Conselho Branco
Após a formação do Conselho Branco – composto pelos principais Magos e Elfos – Saruman tornou-se o Presidente do Conselho Branco.
A Sociedade do Anel: “A sombra do passado,” p. 49

Saruman, o Sábio
Saruman era chamado – e se auto-denominava – Saruman, o Sábio.
A Sociedade do Anel: “O Conselho de Elrond,” p. 265, 274

Saruman, o Fazedor de Anéis
Saruman refere-se a si mesmo dessa forma pois ele fez pelo menos um Anel de Poder menor.
A Sociedade do Anel: “O Conselho de Elrond,” p. 274

Saruman de Muitas Cores
Saruman abandonou sua cor original, branco, em favor de um manto de várias cores que se alteravam.

“Branco!” zombou ele. “Serve para começar. O pano branco pode ser
tingido. Pode-se escrever sobre a página em branco; a luz branca pode
ser decomposta.”

A Sociedade do Anel: “O Conselho de Elrond,” p. 274

Chefe
Saruman chegou ao Condado em Setembro de 3019 e tomou o comando como Chefe de Lotho Sacola-Bolseiro. Ele também era chamado de Patrão.
O Retorno do Rei: “O expurgo do Condado,” p. 279

Charcote
Saruman também era chamado de Charcote por
seu povo em Isengard, bem como pelos Homens do Chefe no Condado.
Saruman acreditava que era um termo de afeto, mas era provavelmente
derivado da palavra Órquica sharkû, significando “homem velho”
O Retorno do Rei: “O expurgo do Condado,” p. 286

 
Traduzido de: The Thain’s Book
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