A Guerra do Anel & Suas Datas – Parte 2

Escrito por Fábio Bettega
Apresentação:

Estamos de volta com a 2º Parte de “A Guerra do Anel & Suas Datas�?. Após O Conselho de Elrond, ocorrido dia 25 de Outubro, onde representantes dos povos livres da Terra-média contaram suas histórias ligadas ao Anel de Sauron, e A Partida da Sociedade onde foi relatado como a Sociedade foi formada e da saída dela de Valfenda, na noite do dia 25 de Dezembro, agora chegamos nas primeiras partes emocionantes e empolgantes da jornada.

O leitor irá ter nesta parte uma breve passagem por Azevim, um rápido encontro com wargs, passará por Caradhas, uma montanha de neve que torna-se o primeiro problema da Sociedade. Logo entrará junto com a Comitiva em Moria, um antigo reino de anões, onde é travada uma batalha com um demônio do mundo antigo.

Estas e outras aventuras, que ocorreram desde a saída da comitiva até dia 17 de Janeiro, você acompanha agora com a 2º Parte da “Guerra do Anel & Suas Datas�?. Boa Leitura!

 

 

Parte II – De Azevim à Caras Galadhon:

No dia 8 do primeiro mês do ano, a comitiva chega a Azevim, antigamente chamada de Eregion, onde os três anéis élficos foram forjados. Apesar de ninguém mais residir na região, Aragorn e Gandalf estranham o silêncio absoluto e o fato de não haver nem pássaros ou qualquer animal na região. Durante a noite, um enorme grupo de corvos crebain passa sobre suas cabeça e eles podem notar que estão sendo vigiados, mas mesmo assim seguem para o Passo do Chifre Vermelho na encosta sul da Montanha de Caradhras.

No dia 11 de janeiro, Gandalf guia a Comitiva do Anel através do Passo do Chifre Vermelho. Apesar dos esforços de Gandalf, Boromir, Aragorn e Legolas contra o mau tempo, a neve vence a comitiva e eles não podem continuar. Eles não têm muita alternativa do que fazer a seguir a não ser atravessar Moria.

Porém, enquanto acampam, na noite do dia 12, percebem que wargs estão se aproximando. Eles se refugiam no topo duma colina e acendem uma fogueira. Alguns wargs atacam, a Comitiva se defende como pode. Gandalf faz uso de seu poder como mago para matar o líder e espantar os outros. 

 
 
No fim da tarde do dia 13 de janeiro de 3018, a Comitiva chega aos Portões de Moria, a última alternativa após o fracasso na travessia de Caradhras. O perigo associado ao nome de Moria é famoso, e muitas incertezas pairam sobre a cabeça de Gandalf. Ele cogita, para a alegria de Gimli, que talvez Balin, seu primo, esteja morando lá. O Portão Oeste, que outrora permanecia aberto para elfos e anões, encontra-se fechado agora. Finalmente, após alguns insucessos, Gandalf resolve a charada inscrita no Portão e consegue abri-lo. Porém, uma criatura com muitos tentáculos verde-claros agarra Frodo e espanta Bill, o pônei. Frodo se desprende do monstro com a ajuda de Sam, e a Comitiva corre para dentro de Moria fechando o portão para manter o monstro do lado de fora.

Apenas Aragorn e Gandalf haviam entrado em Moria antes, e Gandalf é o que melhor conhece o local. Portanto, ele vai à frente da Comitiva, conduzindo-os pelos caminhos escuros, rumo ao Portão Leste.

Eles seguem descendo até chegarem a um lugar com três portas, a da direita sobe, a do meio continua reto e a da esquerda desce. Gandalf descide parar para descançar numa sala que outrora foi uma guarita, onde há um poço. Pippin joga uma pedra lá e leva uma bronca de Gandalf por isso. De manhã, dia 13 de janeiro, Gandalf leva-os pela porta da direita. Eles caminham durante o dia todo até chegarem num grande salão com colunas. Essa salão tem uma porta dando para o norte, outra para o leste, outra para o sul e outra para o oeste, de onde eles vieram. Lá eles passam a noite. Quando amanhece, eles percebem que vem luz do leste, e que também há um pouco vindo de além da porta norte. Eles decidem ir para lá, e encontram uma sala.

É a Câmara de Mazarbul, onde está o Túmulo de Balin, o que faz Gimli perder suas últimas esperanças de encontrar seus parentes vivos. Lá eles são surpreendidos pelos orcs de Moria, acompanhados de um troll das cavernas, algo ainda mais nefasto.

Quase toda a comitiva prossegue, mas Gandalf fica na sala tentando fazer com que algo muito poderoso não consiga passar. Porém o poder do mago não é o suficiente e a sala desmorona, soterrando o túmulo de Balin e alimentando esperanças no mago de que o mal tivesse sido soterrado também, esperança essa que não se cumpre.

O mago segue atrás de seus amigos, mas não por muito tempo. Na ponte de Khazad-dûm, Gandalf encontra-se com a fonte de seus temores em Moria, um terrível balrog, que avança em direção ao mago. Gandalf, que ficara por último para proteger a fuga de seus companheiros, faz a ponte se quebrar, derrubando o balrog. Entretanto, acaba sendo levado junto, laçado pelo chicote do demônio de fogo, desaparecendo no abismo da ponte.

O restante da comitiva consegue fugir de Moria, saindo finalmente pelo Portão Leste, ao som dos tambores dos orcs atrás deles. Agora, do outro lado das montanhas sombrias, o sol brilhava novamente para eles. Mas a tristeza pela queda de Gandalf era maior, e a comitiva derramou suas lágrimas.

Mesmo minguadas as esperanças, eles não podiam parar ali. Continuaram então, liderados agora por Aragorn, passando por Kheled-zâram, o Lago-Espelho.

Seguindo na direção do Rio Veio de Prata, eles avistaram a floresta de Lothlórien. Aragorn indicou cinco léguas de distância, e eles respiraram aliviados por encontrarem um lugar seguro. Prosseguiram. Entraram na primeira milha da floresta. E Legolas lhes apresentou o Nimrodel, um riacho lembrado em várias canções dos elfos.

Mas a ponte sobre o riacho estava quebrada, então guiados pelo elfo, eles atravessaram a água, que segundo ele tinha um alto poder curativo. Continuaram na direção Oeste, para longe do veio de Prata. Foi então que se encontraram com os elfos da floresta e Legolas conversou com seus parentes.

Legolas conversou com Haldir, apresentando os membros, e ao falar do anão, Haldir ficou preo
cupado e decidiu falar com os outros elfos. Propôs que ele fosse vendado, mas o anão não concordou com isso. Aragorn então resolveu que todos os membros da comitiva, inclusive Legolas, deveriam ir de olhos vendados.

Depois de um pouco de caminhada, um elfo veio avisar Haldir que um grupo de orcs havia sido exterminado e uma criatura que andava como um animal, mas se parecia com um humano, havia fugido a salvo – era a segunda vez que Gollum escapava com vida.

Após isso, outro mensageiro, desta vez da Senhora Galadriel, veio avisar que toda a comitiva poderia andar sem as vendas nos olhos, o que deixou todos muito mais confortáveis.

Ao tirar as vendas, os viajantes notaram que estavam num lugar aberto, a esquerda ficava um grande monte, coberto por um gramado verde e a sobre ele cresciam dois círculos de árvores, como uma coroa dupla. Era Cerin Amroth.

Depois de mais alguns dias de caminhada, a comitiva finalmente chegou a Caras Galadhon, onde residia Galadriel, a senhora de Lothórien.

Continua…

Mais Imagens:

Confira mais ilustrações que os desenhistas profissionais de Tolkien fizeram para estas passagens que você leu no texto:

No Portão de Moria, de Ted Nasmith.
O Portão de Moria, de Alan Lee.
A Comitiva em Frente ao Portão, de Alan Lee.
Vista Aérea de Lothlórien

Fontes das Imagens:

Aumania
Fas Zination
Ted Nasmith
Imered

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Rafael

Excelente Texto. Bem explicado.
Esperando a próxima parte.

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