Dia dos Professores – Uma Homenagem a Tolkien

Escrito por Fábio Bettega
Dia 15 de Outubro é uma data comum para muitos, que passa por
despercebida, mas para professores de todo o Brasil é uma data para se
comemorar. Nada tão belo quanto tornar uma simples data dos professores
em algo mágico. Portanto, mais uma vez, estamos aqui para fazer uma
homenagem a um professor especial, ele é J. R. R. Tolkien, o filólogo
naturalizado inglês que durante sua vida nos ensinou muito e seus
frutos foram bem aproveitados. Reunimos então algumas das informações
mais importantes na carreira de Tolkien, com as devidas fontes citadas
abaixo.
 

 

John Ronald Reuel Tolkien além de ser conhecido pela sua área de
escritor, foi antes de tudo, um professor no ramo da filologia, na
universidade de Oxford, Inglaterra.

Tolkien, quando estava na Universidade de Oxford, foi um dos criadores de um grupo denominado Inklings
(nome de origem anglo-saxã), o qual os componentes (tais como Coghill,
Dyson e Charles Williams) tinha interesses literários semelhantes. E
este tinha como integrante mais especial C.S. Lewis (autor de
As Crônicas de Nárnia), um dos maiores amigos do Professor nessa época.
Lewis ajudava Tolkien ouvindo os contos recém feitos pelo mesmo, e
dando opiniões, e assim, vice versa. O grupo se encontrava num bar,
para tomar uma cerveja, perto da Universidade de Oxford, este chamado
The Eagle and Child, também conhecido como The Bird and the Baby.

Depois da primeira guerra mundial, Tolkien evoluiu na carreira
acadêmica: em 1920 ele foi escolhido para Leitor (Professor Associado)
de Língua Inglesa na Universidade de Leeds. Em 1925, passou a exercer o
posto de professor de Anglo-saxão na sua universidade. Como professor,
Tolkien se dedicou principalmente ao estudo da literatura em inglês
antigo e médio e também às aulas na graduação. Pode-se perceber em seus
estudos, que Tolkien tinha um grande apego à mitologia nórdica, a qual
é palco de várias discussões aqui mesmo na Valinor.

Um dos mais grandiosos trabalhos de J.R.R. Tolkien com certeza foi a
criação de novas línguas. E não foi apenas uma, mas pelo menos duas
línguas bem estruturadas, e mais umas tantas das quais não se possui
tanta informação, que são Entes, Adûnaico, Khuzdul, entre outras. Há
quem diga que as futuras obras de Tolkien foram apenas para ambientar
as línguas que ele havia criado (principalmente o quenya ou
alto-élfico).

Em 1972, um ano antes de morrer, a universidade de Oxford o conferiu o
Doutorado em Letras Honorário, deixando claro que premiavam seus
trabalhos filológicos e não suas histórias. No fim de sua vida, quando
morreu em 2 de Setembro de 1973, deixou umas obras inacabadas, e algum
tempo depois, editada por seu filho Christopher: O Silmarillion & Contos Inacabados, além de vários textos e histórias reunidos nas HoMe.

Para entendermos a vida de Tolkien, temos o poema Mythopoeia (do livro Tree and leaf e traduzido por Imrahil),
o qual é de tamanha importância para que possamos entender a causa do
trabalho de Tolkien e o que o próprio pensava. Durante a obra pode-se
notar bem a colisão de idéias de Philomythus, o que ama mitos, e seria
Tolkien; e Misomythus, o que odeia mitos e seria Lewis.

Fontes:

Biografia de Tolkien – em espanhol

Artigo Valinor

D̼vendor РBiografia Tolkien

The Eagle and Child

Mythopoeia – o poema

Devir – Biografia Tolkien

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