Carta #43

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Escrito por John Ronald Reuel Tolkien
Sobre o assunto casamento e relacionamento entre os sexos.

Os interesses de um homem pelas mulheres podem ser puramente físicos (realmente não podem, é claro: mas quero dizer que ele pode recusa-se a levar em conta outras coisas, para o grande dano de sua alma (e corpo) e delas); ou “amigável”; ou ele pode ser um “amante” (empenhando e misturando todos seus afetos e poderes da mente e corpo em uma emoção poderosamente complexa e energizada pelo “sexo”). Este é um mundo caído. A desarticulação do instinto-sexo é um dos sintomas principais da Queda. O mundo tem ido “de mal a pior” por muitas eras. As várias formas sociais mudam, e cada novo modo tem seus perigos especiais: mas o “duro espírito da concupiscência” vem caminhando por todas as ruas, e se instalou em todas as casas, desde que Adão caiu. Deixaremos de lado os resultados “imorais”. Estes que para o quais você não deseja ser arrastado. Para a renúncia você não teve nenhuma chamada. “Amizade” então? Neste mundo caído a “amizade” que deveria ser possível entre todos os seres humanos, é virtualmente impossível entre o homem e mulher. O diabo é eternamente engenhoso, e sexo é o assunto favorito dele. Ele é bom tanto pegando-o através de generosos motivos românticos ou tenros, quanto através daqueles mais básicos ou animais. Esta “amizade” tem sido freqüentemente tentada: um lado ou o outro quase sempre falha. Mais tarde na vida quando sexo acalma-se, pode ser possível. Pode acontecer entre santos. Para a pessoa comum pode acontecer só raramente: duas mentes que realmente têm uma afinidade principalmente mental e espiritual podem por acidente residir em um corpo de um macho e de uma fêmea, e ainda podem desejar e alcançar um “amizade” totalmente independente de sexo. Mas ninguém pode contar com isto. A outra parte deixará ele (ou ela) mal, é quase certo, por “apaixonar-se”. Mas um rapaz realmente não quer (como via de•regra) “amizade”, até mesmo se ele diz que quer. Existe um monte de rapazes (como•via de•regra). Ele quer amor: inocente, e ainda irresponsável talvez. “Ai de mim! Ai de mim! o amor sempre foi pecaminoso!” como Chaucer diz. Então se ele é um Cristão e é alertado que existe tal coisa como pecado, ele quer saber o que fazer sobre isto.

Existe em nossa cultura Ocidental a romântica tradição cavalheiresca ainda forte, entretanto como um produto da Cristandade (contudo por nenhum meio igual a ética Cristã) mas os tempos são outros. Ela idealiza “amor” – e até onde vai pode ser muito bom, desde que compreenda-se que é mais que prazer físico, e impõe se não pureza, pelo menos fidelidade, e assim abnegação, “serviço”, cortesia, honra, e coragem. Sua fraqueza, certamente, é ter começado como um elegante jogo artificial, um modo de desfrutar amor em benefício próprio sem interesse para (e realmente ao contrário de) o matrimônio. Seu centro não era Deus, mas Deidades imaginárias, Amor e a Dama. Ainda tende a fazer a Dama um tipo de estrela guia ou divindade – do antiquado “sua divindade” = a mulher que ele ama – o objeto ou razão da conduta nobre. Isto é, certamente, falso e na melhor as hipóteses fictício. A mulher é outro humano caído – ser com uma alma em perigo. Mas combinada e harmonizada com religião (como há muito tempo tem sido, produzindo muita desta bela devoção a Nossa Senhora que foi o modo de Deus de refinar nossas naturezas e emoções tão brutas, e também de aquecer e colorir nossa dura, amarga, religião) pode ser muito nobre. Então produz o que eu suponho que ainda é sentido, entre esses que retêm ainda que um vestígio de Cristianismo, ser o ideal mais alto de amor entre o homem e mulher. Porém eu ainda acho que tem perigos. Não é completamente verdade, e não é perfeitamente “teocêntrico”. Leva, ou de qualquer modo tem no passado levado, os rapazes a não verem as mulheres como elas são, como companheiras em um naufrágio que sem estrelas guias. (Um resultado observado é que na verdade faz o rapaz tornar-se cínico). Leva-os a esquecer os desejos, necessidades e tentações delas. Impõe noções exageradas de “amor verdadeiro”, como um fogo sem origem, uma exaltação permanente, não relacionado a idade, procriação, e vida simples, e sem relação a vontade e propósito. (Um resulta disso é fazer os jovens procurarem um “amor” que sempre os manterá satisfeitos e aquecidos em um mundo frio, sem qualquer esforço próprio; e o incuravelmente romântico procura até mesmo na sordidez das cortes de divórcio).

Mulheres realmente não têm muita parte em tudo isso, embora elas possam usar a linguagem do amor romântico, uma vez que está tão entrelaçada em todos os nossos idiomas. O impulso sexual faz as mulheres (naturalmente quando não estragadas pelo egoísmo) muito solidárias e compreensivas, ou especialmente desejosas de assim o serem (ou de assim parecerem), e muito predispostas a entrar em todos os interesses, até onde elas possam, de gravatas à religião, do jovem por quem elas estão atraídas. Necessariamente sem qualquer intenção de enganar: puro instinto: o servidor, instinto de colaborador, generosamente estimulado pelo desejo e pelo sangue jovem. Sob esse impulso elas de fato podem alcançar freqüentemente perspicácia e entendimento extraordinários, até mesmo de coisas contrárias aos seus assuntos naturais: porque é o seu dom por serem receptivas, estimuladas, fertilizadas (em muitos outros aspectos que o físico) pelo macho. Todo professor sabe isso. Como tão rápido uma mulher inteligente pode ser ensinada, captar as idéias dele, ponto de vista – e como (com raras exceções) elas podem ir a lugar nenhum, quando elas largam sua mão, ou quando elas deixam de se interessar por ele. Mas este é o caminho natural delas para amar. Antes que a jovem saiba onde ela está (e enquanto o jovem romântico, quando ele existe, é ainda só um sonho) ela pode de fato “apaixonar-se”. O que para ela, uma jovem ainda pura, significa querer se tornar a mãe dos filhos do jovem, até mesmo se este desejo não está de alguma maneira claro ou explícito para ela. E então coisas vão acontecer: e elas podem ser muito dolorosas e prejudiciais, se as coisas saírem errado. Particularmente se o jovem só quisesse uma estrela guia e divindade temporárias (até que ele achasse uma mais brilhante), e só estivesse desfrutando uma agradável relação temporária com uma titilação de sexo – tudo bastante inocente, é claro, e mundos longe de “sedução”.

Você pode encontrar na vida (como na literatura) mulheres que são inconstantes, ou até mesmo claramente libertinas – eu não me refiro a mero namorico, a prática da luta para o combate real, mas as mulheres que são tolas demais para levar até mesmo o amor a sério, ou são na verdade tão depravadas que se divertem com “conquistas”, ou até mesmo em causar dor – mas estas são anormalidades, embora mesmo educação errada, má criação, e modas deturpadas possa encorajá-las. Muito embora as condições modernas tenham mudado as circunstâncias femininas, e o detalhe do que é considerado decoro, elas não mudaram instinto natural. Um homem tem um trabalho, uma carreira, (e amigos homens) tudo com o qual poderia (e faz quando ele tem qualquer brio) sobreviver ao naufrágio do “amor”. Uma mulher jovem, até aquela “economicamente independente”, como dizem agora (isto na verdade significa realmente subserviência econômica a um macho empregador em vez de um pai ou uma família), começa a pensar no “pé-de-meia” e sonha com uma casa, quase imediatamente. Se ela realmente se apaixona, o naufrágio pode realmente terminar nas pedras. De qualquer maneira mulheres são em geral muito menos românticas e mais práticas. Não se engane pelo fato delas serem mais “sentimentais” no uso das palavras – mais espontâneas com “querido”, e tudo mais. Elas não querem uma estrela guiando. Elas podem idealizar um simples jovem como um herói; mas elas realmente não precisam de qualquer deslumbramento como este para se apaixonar ou assim permanecer. Se elas têm qualquer ilusão é de que elas podem “remodelar” os homens. Elas se darão conta que não, e até mesmo quando a ilusão se desfaz, continua a amá-lo. Elas são, é claro, muito mais realistas sobre a relação sexual. A menos que pervertidas pelos maus costumes contemporâneos elas não falam como via de regra “obscenidades”; não porque elas são mais puras que os homens (elas não são) mas porque elas não acham isto engraçado. Eu soube de algumas que fingiam achar, mas é um fingimento. Pode ser intrigante, interessante, absorvente (até uma grande vantagem também absorver) para elas: mas é só curiosidade natural, um interesse sério, óbvio; onde está a graça?

Elas têm que ser, é claro, ainda mais cuidadosas nas relações sexuais, no que diz respeito a todos os contraceptivos. Enganos são fisicamente e socialmente (e matrimonialmente) prejudiciais. Mas elas são instintivamente, quando não corrompidas, monogâmicas. Homens não são. …. Nem pretendem sê-lo. Os homens só não são, não pela sua natureza animal. Monogamia (embora tenha sido por muito tempo fundamental a nossas idéias herdadas) é para nós homens uma parte da ética “revelada”, de acordo com fé e não com a carne. Cada um de nós poderia procriar sadiamente, em nossos 30 e tantos anos de pleno vigor físico, umas cem crianças, e desfrutar o processo. Brigham Young (eu acredito) era um homem saudável e feliz. É um mundo caído, e não há nenhuma consonância entre nossos corpos, mentes, e almas.

Porém, a essência de um mundo caído é que o melhor não pode ser atingido pelo prazer livre, ou pelo que é chamado “auto-realização ” (normalmente um nome agradável para auto-indulgência, completamente hostil à realização de outros); mas pela negação, pelo sofrimento. Fidelidade em casamentos Cristãos requer isso: grande sacrifício. Para um homem Cristão não há fuga. Matrimônio pode ajudar a santificar & direcionar ao seu objetivo característico seus desejos sexuais; sua condição pode ajudá-lo na luta; mas a luta permanece. Isso não o satisfará – já que a fome pode ser afastada através de refeições regulares. Oferecerá tanto muitas dificuldades à pureza característica daquele estado, quanto provê alívios. Nenhum homem, por mais que verdadeiramente amasse sua noiva e esposa como um homem jovem, viveu fielmente para ela como uma esposa em mente e corpo sem que deliberasse exercício consciente de vontade, sem abnegação. Contam-se muitos poucos – até mesmo aqueles educados “na Igreja”. Daqueles que não, raramente tenho ouvido. Quando o deslumbramento passa, ou simplesmente não atendeu às espectativas, eles pensam que cometeram um engano, e que a sua verdadeira alma-gêmea ainda não foi encontrada. A verdadeira alma-gêmea também muito freqüentemente prova ser a próxima pessoa sexualmente atraente que vier. Alguém com a qual eles na verdade poderiam muito provavelmente casar, se -. Conseqüentemente o divórcio, para prover o “se”. E é claro que eles estão como via de regra totalmente certos: eles cometeram um engano. Só um homem muito sábio no final de sua vida poderia fazer um julgamento são a respeito de quem, entre todas as chances possíveis, ele deveria mais provavelmente ter desposado! Quase todos os matrimônios, até mesmo os felizes, são equivocados: no sentido de que quase certamente (em um mundo mais perfeito, ou até mesmo com um pouco mais de cuidado neste muito defeituoso) ambas as partes poderiam ter achado companheiros mais satisfatórios. Mas a “verdadeira alma-gêmea” é aquela com a qual você está de fato casado. Você realmente não escolhe muito: vida e circunstância fazem a maior parte disso (entretanto se há um Deus esses devem ser seus instrumentos, ou como ele se apresenta). É notório que de fato matrimônios felizes são mais comuns onde a “escolha” pelos jovens é até mesmo mais limitada, por autoridade paterna ou familiar, contanto que haja uma moral social de pura responsabilidade e fidelidade conjugal não romântica. Mas até mesmo em países onde a tradição romântica tem afetado tanto os arranjos sociais que faz com que as pessoas acreditem que a escolha de um companheiro diz respeito somente ao jovem, só a mais rara boa sorte reúne o homem e mulher que realmente estão “destinados” um ao outro, e capazes de um enorme e esplêndido amor. A idéia ainda nos deslumbra, nos pega pela garganta: foram escritos poemas e histórias aos milhares sobre o tema, mais, provavelmente, que o total de tais amores na vida real (ainda que o maior desses contos não fale do casamento feliz de tais grandes amantes, mas da trágica separação deles; como se até mesmo nesta esfera o verdadeiramente grande e esplêndido neste mundo caído esteja mais propício a terminar em “fracasso” e sofrimento). Em tal grande e inevitável amor, freqüentemente amor à primeira vista, nós temos uma visão, eu suponho, do casamento como deveria ter sido em um mundo perfeito. Neste mundo caído nós temos como nossos únicos guias, prudência, sabedoria (rara na mocidade, muito tardia com a idade), um coração puro, e fidelidade de sentimentos….. {mospagebreak} Minha própria história é tão excepcional, tão errada e imprudente em quase todos os pontos que a faz difícil para aconselhar prudência. Ainda que casos difíceis façam uma lei ruim; e casos excepcionais não são sempre bons guias para outros. Para o que serve aqui é como autobiografia – nesta ocasião principalmente direcionada aos detalhes da idade, e finanças.

Me apaixonei por sua mãe na idade aproximada de 18. Completamente verdadeiro, como tem sido mostrado – embora é claro falhas de caráter e temperamento tenham me levado freqüentemente a me desviar do ideal com que eu comecei. Sua mãe era mais velha que eu, e não era católica. Completamente desastroso, já que era tutelado por um guardião¹. E era de certo modo muito desafortunado; e de certo modo muito ruim para mim. Estas coisas são interessantes e nervosamente exaustivas. Eu era um garoto inteligente na agonia do trabalho para uma (muito necessária) bolsa de estudos em Oxford. As tensões combinadas quase produziram um colapso nervoso. Eu não tive sucesso nos meus exames e embora (como anos depois meu Reitor me contou) eu tenha conseguido uma boa bolsa de estudos, só a ganhei por um triz depois da exibição de 60 libras a Exeter: o suficiente com uma bolsa de estudos da escola remanescente] da mesma quantia (ajudada por meu querido antigo guardião). É claro que havia um lado de crédito, não tão facilmente visto pelo guardião. Eu era inteligente, mas não laborioso ou de grande intelecto; uma grande parte do meu fracasso simplesmente era devida a não trabalhar (pelo menos não os clássicos) não porque eu estava apaixonado, mas porque eu estava estudando uma outra coisa: Gótico². Tendo a educação romântica, levei a sério o romance menino-e-menina, e fiz dele a origem do esforço. Naturalmente antes um covarde físico, eu passei de um coelho menosprezado em uma casa de segunda categoria para as cores da escola em dois períodos. Todo aquele tipo de coisa. Porém, um problema surgiu: e eu tive que escolher entre desobedecer e magoar (ou enganar) um guardião que tinha sido um pai para mim, mais que a maioria dos pais verdadeiros, mas sem qualquer obrigação, e “perder” o caso-amoroso até que eu tivesse 21. Eu não lamento minha decisão, entretanto foi muito difícil para minha amada. Mas isso não•foi minha culpa. Ela estava perfeitamente livre e não tinha feito nenhum voto para mim, e eu não teria tido nenhuma reclamação justa (exclua de acordo com o código romântico irreal) se ela tivesse casado com outra pessoa. Durante quase três anos não vi ou escrevi para minha amada. Era extremamente difícil, doloroso e amargo, especialmente no início. Os efeitos não foram muito bons: caí na leviandade e negligência e desperdicei uma boa parte do meu primeiro ano na Faculdade. Mas eu não acho que qualquer outra coisa teria justificado casamento baseado no romance de um garoto; e provavelmente nada mais teria fortificado a vontade o suficiente para garantir a um romance (embora um genuíno caso de verdadeiro amor) permanência. Na noite de meu 21º aniversário eu escrevi novamente a sua mãe – 3 de janeiro de 1913. Em 8 de janeiro eu regressei para ela, e ficamos noivos, e informei à uma família atônita. Eu juntei o que tinha em minhas meias e fiz um anúncio de emprego (tarde demais para salvar Hon. Mods.³ do desastre) – e então guerra começou no ano seguinte, enquanto eu ainda tinha um ano para completar a faculdade. Naqueles dias os camaradas se uniam, ou eram desprezados publicamente. Era uma lugar sórdido para se estar, especialmente para um jovem com muita imaginação e pouca coragem física. Sem diploma: sem dinheiro: noivo. Eu suportei a censura, e sugestões de parentes tornavam-se sinceras, ficava acordado, e vieram os Exames Finais em 1915. Fugi para o exército: julho de 1915. Eu achei a situação intolerável e casei em 22 de março de 1916. Pode me encontrar cruzando o Canal (eu ainda tenho o verso que eu escrevi na ocasião!4 ) para o massacre de Somme.

Pense em sua mãe! Ainda sim hoje não sinto que ela estava fazendo mais do que lhe tinha sido pedido que fizesse – não que isso diminua do crédito disto. Eu era um jovem rapaz, com um diploma razoável, e hábil em escrever versos, algumas libras minguadas (£20 – 40)5, e nenhum perspectiva, um Segundo Tenente seis dias na semana na infantaria onde as chances de sobrevivência estavam severamente contra você (como um subalterno). Ela casou-se comigo em 1916 e John nasceu em 1917 (concebeu e esteve grávida durante o período de fome de 1917 e da grande campanha U-BoatA) na época da batalha de Cambrai, quando o fim da guerra parecia tão distante quanto agoraB. Eu vendi, e usei para pagar a casa de saúde, as últimas de minhas poucas ações Sul-Africanas, “meu patrimônio”.

Fora a escuridão de minha vida, tão frustrada, eu ponho diante de você a única grande coisa para amar na terra: o Santo Sacramento. …. Lá você achará romance, glória, honra, fidelidade, e a verdadeira forma de todos os seus amores em terra, e mais que isso: Morte: pelo paradoxo divino aquela que termina com a vida, e exige a renúncia de tudo, e ainda pelo gosto (ou antegosto) de que sozinha pode o que você busca em suas relações terrestres (amor, fidelidade, alegria) seja mantido, ou assuma aquela aparência de realidade, de duração eterna, que o coração de todo homem deseja.

Notas do Autor

1. O guardião de Tolkien, Padre Francis Morgan, desaprovava seu caso amoroso clandestino com Edith Bratt.

2. Tolkien ficou empolgado durante tempo de escola ao descobrir a existência do idioma Gótico; ver carta #272.

3. Classical Honour Moderations, prêmio com o qual Tolkien foi premiado em segundo lugar.

4. A data real da travessia de Tolkien e seu batalhão pelo Canal foi 6 de junho de 1916. O poema ao qual ele se refere, ´Étaples, Pas de Calais, Junho 1916´, é intitulado ´A Ilha Solitária´, e é sub-intitulado ´Para Inglaterra´, entretanto ele também se relaciona à mitologia de O Silmarillion. O poema foi publicado no Leeds University Vene entre 1914-1924.B – A carta foi escrita durante a Segunda Guerra Mundial, que só terminaria quatro anos mais tarde.

5. Tolkien herdou uma pequena renda de seus pais, proveniente de ações de minas Sul Africanas.

Notas da Tradução

A – “U-Boat” era a designação dada aos submarinos alemães. Em fevereiro de 1917 a Alemanha declarou guerra submarina com esperança de subjulgar a Inglaterra. Esta neutralizou os ataques graças a um sistema de comboios posto em prática em maio de 1917. A ofensiva com submarinos precipitou a entrada dos EUA na guerra em abril de 1917, que constitui uma ajuda decisiva aos aliados.

B – A carta foi escrita durante a Segunda Guerra Mundial, que só terminaria quatro anos mais tarde.

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