Um review de O Hobbit: Uma Jornada Inesperada – por Fëanor

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Escrito por Cassiano Ricardo Dalberto

O Hobbit: Uma Jornada Inesperada - Poster OficialApós 9 anos do fim da trilogia do SdA, aquela sensação de novo: entrar numa sala de cinema para ver as criações de Tolkien tomando forma na tela. E novamente pelas mãos de Peter Jackson. Como não manter altas expectativas?

Então vou trazer a pergunta que deveria estar no final de um review normal aqui para o começo: as expectativas foram atendidas?
E a minha resposta é: em grande parte sim. Naturalmente tenho minhas ressalvas, e vou fazê-las abaixo, pontuando algumas partes do filme. Se você ainda não o assistiu, não leia (i.e., spoilers ahead!).

A introdução é de tirar o fôlego. Talvez a melhor parte do filme, com cenários muito bem construídos, uma Erebor magnífica e a ótima sacada de não mostrar Smaug: apenas partes do lagartão aparecem, deixando todo mundo com altas expectativas, que deverão aguentar até os próximos filmes. Primeiro ponto pra você, PJ!

A transição do Bilbo velho contando a história para o Bilbo novo à porta de casa é bem bacana, e o diálogo com Gandalf ficou excelente. A discussão sobre o significado do “bom dia” arrancou boas risadas do público.

A reunião dos Anões em Bolsão também é muito bem retratada, e é possível sentir a perturbação de um Bilbo que nunca recebeu tais companhias para um jantar daqueles em seu lar. E as canções? Ótimas! Misty Mountains foi de arrepiar. PJ scores again.

Pulando para a parte em que Balin conta a história de Thorin: essa foi a primeira grande mudança que não me agradou muito. Azog maneta que fica vivo? Para quem não lembra das obras, Azog foi morto na Batalha de Azanulbizar por Dáin. Quem deveria aparecer mais tarde na história seria seu filho, Bolg. Mas essa escolha por um segundo antagonista para os filmes bagunçou um pouco a história. Por um lado, eu entendo o PJ: sustentar um filme de quase 3 horas sem um antagonista presente seria dureza. Para não cair no marasmo, a escolha foi dar ao filme várias cenas de ação, e nesse aspecto Azog tem um papel importante. Ok, vilão justificado. Mas ainda assim não curti muito. Talvez eu ainda mude de opinião com os demais filmes. Veremos. Aqui você não pontuou comigo, PJ.

Chegamos aos trolls e numa parte que eu julgava delicada: como retratá-los de modo a não parecerem tão bobos a ponto de descaracterizar os trolls que vimos na trilogia do Anel, mas ao mesmo tempo mantendo aquele elemento mais “infantil”? Seria preciso uma boa dose de sutileza. E acho que no fim das contas o PJ conseguiu dosar bem a mão. Outro ponto pro baixinho na direção.
Quanto ao Radagast: a caracterização visual dele me agradou, mas não o personagem em si. Ele passou mais um ar de lunático do que de um mago preocupado com a natureza. E aquele trenó puxado por coelhos foi um tanto quanto, hm, forçado. O Radagast que tem minha simpatia nos livros não a conseguiu na tela. Pô, PJ!

Vamos à Valfenda. A última casa amiga continua deslumbrante aos olhos. Temos uma pequena dose da antipatia entre elfos e anões, mas que logo se resolve com comida. E temos também o encontro de Gandalf com os demais membros do Conselho Branco: Elrond, Galadriel e Saruman. Em relação à trilogia do Anel Elrond pareceu-me exatamente igual, Galadriel teve um up no visual e Saruman causou-me uma estranheza inicial, possivelmente graças a uma barba um pouco mais escura. Nada que prejudicasse a sensação de ver quatro fodões da Terra-média juntos num debate.

Próxima parada: montanhas. Começando com uma cena que realmente não gostei: os gigantes. Talvez não seja nem pelo fato de que PJ resolveu interpretar literalmente aquilo que tinha sentido figurado (e eu não vou me aprofundar sobre esse ponto aqui), mas pela dimensão que ele deu à coisa. Gigantes do tamanho de montanhas envolvidos em um conflito que desde o começo parece completamente sem sentido e que torna a sobrevivência dos anões algo extremamente improvável. Sinceramente, pura encheção de linguiça pra ver se ganha mais uns pontinhos pra levar a estatueta de efeitos visuais.

Dentro da montanha, um misto de coisas boas e ruins. Por um lado, a representação da cidade dos orcs é muito boa, e eu gostei do Grão-orc-da-papada-grotesca – o feioso ficou muito parecido com a imagem mental que eu tinha do livro. Por outro, a fuga dos anões é recheada de momentos inverossímeis. Não dá pra engolir aquelas quedas abismais que não causam sequer um arranhão na companhia. Não é por se tratar de uma obra de ficção fantástica que você pode sair por aí extrapolando sem critérios o limite do que é real. Mesmo em uma obra de tom mais infantil como é O Hobbit, Tolkien tem um cuidado todo especial com esse tipo de coisa. Mas nosso amigo PJ, nesse ponto, perdeu a mão.

Ainda na montanha, também não me agradou a maneira como Bilbo encontra o Anel. Custava deixar igual à descrição dada no livro, que por sinal é igual àquela que vemos em A Sociedade do Anel? Não teria alterado em nada a compreensão dos leigos, e funcionaria como mais um elo entre os dois filmes (além da introdução). PJ vacilão!

Mas ao menos essa falha é compensada na sequência com um dos pontos altos do filme: as adivinhas no escuro entre Bilbo e Gollum. Gollum está ótimo, e ele fazendo lanchinho de orc foi uma sacada muito boa para dar ao contexto do personagem um tom mais sinistro. A dupla se sai muito bem na parte das adivinhas em si, e a parte final, quando Bilbo poupa a vida de Gollum, é o ápice. Claro que na hora todo lembrou da frase de Gandalf, mas o mais tocante é o close na cara do Gollum – quem não ficou com pena ao ver aquele olhar?

Por fim, a companhia sai da frigideira para o fogo, perseguidos por Azog e sua tropa de orcs e wargs, e temos mais uma cena saída da cabeça do PJ, mas que não ficou ruim. Não, eu não concordei com o Azog no filme como já disse, mas já que o orc albino é o principal antagonista desta primeira parte, então foi uma boa dar-lhe mais vulto usando-o nesse final – se PJ não o fizesse teria falhado em falhar.  Thorin leva uma surra do orc (ou seria do warg?) e quanto tá todo ferrado, surgem as águias. É um momento de êxtase ver as aves gigantes chegando pra acabar com a farra dos orcs e salvar a companhia. E nem preciso dizer que elas ficaram belíssimas, né?

No fim das contas, o filme me agradou bastante (eu não senti as quase 3 horas passarem!), apesar de algumas falhas que me causaram desconforto. E ainda tem um ponto que não mencionei, mas merece destaque: a trilha sonora. Howard Shore fez mais um trabalho impecável, conseguindo recuperar a magia sonora que já nos deliciou na trilogia anterior, mas ao mesmo tempo imprimindo uma característica própria para essa nova. Toda vez que surgia o leitmotif da companhia eu me arrepiava!

Agora é esperar mais um ano para ver o que mais nos aguarda. Quem aí não está louco para ver Smaug, Beorn, a Cidade do Lago?

Minha nota: 8/10

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Cacaw

Pessoal, me tirem uma dúvida:
Assisti primeiro O Hobbit e hoje assisti A Sociedade do Anel.
Em o Hobbit, Bilbo está jovem (60 anos antes) e encontra o anel de Gollum. Os dois fazem uma disputa de adivinhas e por ai vai… Já em A Sociedade do Anel mostra uma cena de Bilbo está velho e encontra o anel próximo a um lago e vai embora, ao fundo escutamos Gollum gritar “preciosooooo”.
Foi um erro, os filmes não estão necessariamente ligados ou que houve?
Alguém me ajuda?
Desde já agradeço!
Beijo :*

alexandre

Cacaw,é o seguinte,a cena da sociedade do anel só precisava ter as adivinhas para se completar,pois bilbo realmente achou o anel enquanto tateava o chão.No hobbit eles mudaram isso,fazendo uma cena em que Bilbo ve o anel caindo do bolso de gollum.Nesse caso ,sim os filmes não estão ligados,mas na história do SDA este é um ponto crítico que liga o hobbit e o Senhor dos Anéis.Espero ter ajudado 🙂

Andre

No filme o Bilbo não viu o anel caindo no chão, ele vê o gollum batendo no orc e o arrastando, e pela violência que ele presencia nem percebe o anel caindo, no filme só enfatizam isso para entendermos como ele vai achar o anel, só após o Bilbo se levantar do meio dos cogumelos e pegar a espada que estava iluminada é que ele percebe o anel caído no chão e o pega. Ele só se da conta que era do gollum no final do jogo de adivinhações que eles estavam fazendo.
Realmente ficou diferente do livro e do exibido na primeira trilogia, mas acredito que não era necessário mostrar a cena toda novamente. Isso é algo que pode ficar para as versões estendidas que sempre são lançadas após um tempo. Lembre-se que filmes longos como esse são odiados por donos de cinema por terem menor numero de exibição por dia. Mesmo tendo grande procura não supre as seções a mais que eles deixam de exibir por dia. Já é fantástico podermos ver um filme bem contado em 174 minutos de exibição no cinema, e podemos nos deliciar ainda mais com as versões estendidas que chegam a 240 minutos de filme.

Leandro

Não sei se aqui é o melhor lugar pra tocar nesse assunto (ou se alguém já o fez), mas li um comentário em outro site que me chamou a atenção… a pessoa citou que, ao assistir O Hobbit, teve a sensação de estar revendo a Sociedade do Anel, pelo formato da história. Aí, parei pra pensar, e me liguei que, realmente, a forma como PJ fez O Hobbit traz muuutos paralelos com a SdA. Tudo bem que o Bilbo faz um percurso até semelhante ao da comitiva do anel durante um tempo, mas acho que o PJ quis mesmo seguir o “modelo de sucesso” da SdA. Vejam só:

– Prologo animal mostrando o passado e contextualizando como Smaug destruiu Erebor e tomou a Montanha Solitária (BATALHA ÉPICA) e as suas consequências/ Prólogo animal mostrando a batalha contra os exércitos de Sauron (BATALHA ÉPICA) e as suas consequências

– Corta para o Condado, mostrando a calmaria e a vida bucólica dos hobbits (nos dois filmes). Gandalf faz com que um hobbit aceite tomar parte em uma grande aventura.

– Enquanto n’O Hobbit, o grupo tem um momento de perigo com os Trolls, na SdA esse momento ocorre em Bri (e os Trolls aparecem depois, já petrificados).

– Em seguida, os heróis são perseguidos (ORCS / NAZGULS), salvos por um aliado inesperado (ARWEN / RADAGAST) e chegam a Valfenda, onde definem seus planos para a sequência da aventura (inclusive com reuniões CONSELHO BRANCO / CONSELHO DE ELROND)

– Chegam à montanhas, e ao tentar cruzá-las “por cima”, são atacados (GIGANTES DE PEDRA / MAGIA DE SARUMAN). Posteriormente, eles entram na montanha.

– Dentro da Montanha, eles ficam presos (nos dois filmes), e são perseguidos por muitos orcs. Muita correria e efeitos especiais, coisas despencando, etc. Eles enfrentam um chefão (BALROG / GRAO ORC), que é destruído por Gandalf. Um dos aliados fica para trás, mas eles finalmente conseguem escapar.

– Depois de cruzar as montanhas, um breve momento de calmaria (LOTHLORIEN / FLORESTA NO PÉ DA MONTANHA), até que chega o momento do ataque final dos orcs (EXERCITO DE AZOG / OS URUK HAI). Um dos heróis é seriamente ferido (BOROMIR / THORIN). Passado essa luta, o filme termina com os personagens olhando para o horizonte, pensando no que os espera…

Leandro

Eu li que esse era o interesse do PJ, mesmo. Não me lembro onde, mas era.

Puddifoot

Incrivel….os mesmos pontos que achei e comentei com amigos fans da saga….otima resenha. Esperar um ano e mais outro será uma tortura…

Leandro

Acho que sou um dos poucos a não ter gostado do Grão-Orc… Sei lá… achei ele muito bobalhão (a cena da morte é muito boba), e o visual não me convenceu, não é nada parecido com qualquer orc/goblin que já tenhamos visto nos filmes… parece uma criatura muito “à parte”, uma raça totalmente distinta (o visual certamente é fruto da mente do Guillermo Del Toro, porque parece muito uma criatura do Labirinto do Fauno ou do Hellboy)… enfim…

Aliás, me desagradou também a opção por tornar os orcs totalmente digitais (incluindo o Azog), em vez de priorizar as maquiagens, como na trilogia do Senhor dos Anéis… acabou ficando com um aspecto de desenho animado um pouco incômodo…

Outro ponto, esse a meu ver gravíssimo: muitos anões não se parecem em NADA com anões, incluindo aí o Thorin! Tudo bem ele ser mais “imponente”, mas tá muito com cara de humano. Mas ele pelo menos tem barba (ainda que curta)… outros nem isso tem!! Onde já se viu, anões que raspam as barbas em vez de exibi-las com orgulho? Isso sem falar nos anões magros…

Por tudo isso, minha nota acaba sendo apenas um 6,5… parecem detalhes bobos, mas que acho que acabam de certa forma manchando o universo cinematográfico que o próprio PJ criou para a Terra Média…

Leandro

Uma coisa que o PJ fez no SdA foi distinguir muito raças e etnias de cada raça. O Grão-orc é somente um orc exageradamente grande (assim como há seres humanos muito altos) e bem semelhante ao seu próprio povo, os orcs daquelas montanhas, que são bem diferentes dos orcs apresentados no SdA, menores…

Sobre os anões, a mesma coisa. Fili e Kili, que provavelmente são quem você se está se referindo, são anões jovens. Nada mais natural que suas barbas sejam mais curtas e seu corpo seja mais magro. As raças tem caracteristicas próprias, distintas, mas há, também, variação em cada indivíduo, assim como há entre os homens. Eu não lembro de nenhum anão com barba raspada…

Alargue mais a sua concepção biológica. Não é porque Tolkien definiu características bem marcadas para as raças de sua Terra-média que elas não tenham diferentes exemplares.

Igor

O filme esta ESPETACULAR com falhas bobas e como já sabemos algumas mudanças (PJ adora isso) que não interferem em nada na essência do livro…

Agora o pessoal querer compara o Hobbit com A sociedade do Anel (filmes), pó não da né, pois o Senhor dos Anéis é um livro perfeito em quanto o Hobbit é um livro espetacular, acho que as pessoas quererem que o filme o Hobbit supere a Sociedade do Anel meio forçado, por tudo que ambas as historias representam… E o melhor estar por vim nos próximos filmes kkk

danilo

Gostei muito do filme e acho sinceramente que foi o melhor de 2013.
Ha realmente detalhes da trama que ha equívocos, mas em regra se trata de uma grande produção, o mais file possível da obra original. Ocorre que, certos detalhes introduzidos incomodam, como por exemplo, manter Azog vivo quando este já esta mortinho da silva. Já que P.J, resolveu modificar a historia, o mais sensato é que a morte de Azog seja apenas no final do filme, na batalha dos cinco exércitos e que esta ocorra por meio de Dain, pelo menos para seguir a obra original neste ponto. Outro ponto importante diz respeito a Radagast, pois este até teve um visual legal, contudo, parecia mais um abestalhado do que um mago, acho que isso atrapalhou o filme.
Por fim, volto a dizer que isso nao estraga o brilho do filme, pois se trata de uma obre bastante extensa e interessante e que todos tem sua maneira de tentar visualizar em suas mente como deveria ser o filme e a caracterização dos personagens,
Abraço.

Sergio Martins

Bela crítica, muito lúcida. Também me deliciei com muitas coisas e me incomodei com outras. Mas uma é digna de nota: não gostei quando Gandalf disse, na toca do Hobbit, que “foi assim que surgiu o golf”. Mencionar um esporte da atualidade num filme de ficção fantástica soou estranho, fora de sintonia com a trama. Seria o memso que, num filme de hoje, alguém mencionar que é assim que se joga Croninbol*.
* Esporte hipotético num futuro deste ou de outro mundo. Como esse esporte não existe (aqui, na trama) soa ininteligível em qualquer discurso. Achei realmente estranho.
Abraços

Amras

Isso é uma prova de que você nunca leu o livro, pois essa explicação para a origem do golfe (a cabeça do orc Golfimbul caindo em uma toca de coelho) consta nele, exatamente como Gandalf fala no filme. E o futebol também aparece, citado por Thorin, como mencionei no primeiro comentário.

Sergio Martins

Obrigado pelo esclarecimento, Amras. Li o livro sim, mas realmente não lembrava dessa parte. Abraços. 😉

Leandro

Essa parte do golf está nos livros, mesmo, Sérgio, mas algumas coisas me pareceram anacrônicas, também, como o Bilbo falar que é ‘alérgico’ e o Gandalf dizer ‘interesses acadêmicos’. O primeiro é mais marcado na dublagem, mas, ainda assim, soa estranho.

Sérvulo

Eu também senti um certo desconforto quando ouvi Gandalf citar o jogo de golfe. Me lembro que no livro essa passagem é narrada pelo autor, e não por nenhum personagem, e essa é uma característica constante no Hobbit: o narrador está sempre se dirigindo ao leitor do livro, que no caso esperava-se que fosse uma criança do século XX, familiarizada com o jogo citado ( apesar de o próprio Tolkien ter criado essa história de que o Livro Vermelho, de onde se “originou” as sagas do Hobbit e do Senhor dos Anéis, tenha sido escrito pelo punho do próprio Bilbo) e tenha sido apenas traduzido para o Inglês no século XX.

Leandro 2

No lugar de PJ, eu também não incluiria essa passagem sobre a origem do golfe (embora realmente o narrador a cite no livro). Mas uma coisa que me pareceu mais fora de lugar do que isso foram os anões enterrando uma parte do tesouro dos Trolls, e justificando: “Estamos fazendo um investimento de longo prazo”…. Sei lá… essa citação “bancária” me desconfortou bastante…

Carla A.

Perfeita essa resenha!!!!
Foi tipo isso que senti ao ver o filme….
assisti em 3D normal e em 3D HRF, e a versão com 48 quadros, embora tenha me causado muita estranheza no inicio e uma sensação de novelão, depois me acostumei e ficou muito legal!
nota 10 pro PJ, como sempre (no que diz respeito as obras de Tolkien)
dez/2013 chega logo!!

BlackMoon
Thaillon

Sobre as “quedas abismais que não causam nenhum arranhão na companhia” … Os anões são um povo de grande resistência e força física, sendo estes mais fortes do que homens ou elfos…

Acho que dá pra engolir um pouquinho as cenas sim… rsrs

Rosgobel

Bem! Vendo, observando e questionando todos comentarios, preciso dizer o q sei, ou o q penso q sei…. primeiro analisei o primeiro trailer do filme e a primeira cena q vi q nao estava no primeiro filme foi a de Gloin 0:38 mostrando a foto d sua esposa e filho (Gimli) ao q parece ser um elfo, e alem disso ele estah coberto d teia d aranha e isso significa q essa cena estah no segundo filme. A segunda cena q vi e q nao estava no filme foi a d Bombur 0:41 se agaichando para desviar d alguma coisa, e o cenario pelo q me parece eh Valfenda, entao essa deve ser uma cena da versao estendida. A terceira eh a d Gandalf em Dol Guldur, q eh uma cena 1:17 do segundo filme pois Gandalf esta usando Glandring. A quarta cena eh a d Bilbo 1:21 em Valfenda “visitando” a espada ddo pai d Isildur e q tbm deve estar na versao estendida. A quinta e sexta cenna eh d Gandalf em Dol Guldur novamente . A setima 1:57e a d Gandalf lutando com oq alguns dizem ser o pai d thorin, mas pra mim parece um orc, mas esta cena estta apenas no segundo filme .e a ultima do primeiro trailer eh a d Bilbo 2:11olhando o anel d longe caido, e rodeado e teia d aranha, o q deve estqr no segundo filme. E analisando o segundo trailer encontrei apenas uma cena d Gandalf em Dol Guldur 0:58, oq eh estr
anho pois o segundo trailer jah eh somente no primeiro filme q ao contrario do primeiro trailer mostrava cenas da desolavao d smaug. e isso ! depois preciso dizer sobre os personagens. um por um!

Roberto

Quando o trailer foi lançado, o filme seria em duas partes. Por isso algumas cenas
do segundo no trailer.

Roberto.

Sena

é verdade, não vemos a hora . pós o filme tá bem gardado por PJ e Warner bros, e quase não tem nem uma imagem oficial da parte 2 a não ser do Bilbo no meio do ouro onde deve tar olhando pra Smaug.Então tá um filme bem gardado pela produção, pós em dezembro de 2011 ja tava estreando o primeiro trailer de O Hobbit. Então provávelmente não terá trailer nesse mes, como teve ano passado, acho que porque hobbit ainda ta em cartaz no cinema , então só 2013 , mas gosto desse tipos de segredo sobre o filme , pós temos mais expectativa pelo filme, que a desolação vai ser “extraordinário“.

Philippe

Com certeza o melhor filme do ano!
Eu assisti ontem no cinema em HFR 3D – High Frame Rate (48 Quadros por segundo), legendado. Épico!!!!!!!

Um filme feito de fã para fã! Já vi umas 3 vezes! Ficou perfeito!

Agora haja coração para esperar até dezembro de 2013 para ver: “O Hobbit – A Desolação de Smaug”.

Sena

eu gostei do visual do Azog, pós no livro tá escrito um Orc pálido, i esse e i muito, e a voz na primeira fala dele e muito boa e o tamanho tambem. me lembrou o gigante de 2m e meio do filme 300 e os movimentos tambem, gostei.

ozzy

também me lembrou esse personagem, porém pela forma como se movimentava parecia que o Azog seria mais um gigante estupido, talvez se fosse retratado de forma mais “gerreiro” e não tão “destruir geral” eu nao tivesse essa impressão

Roliço-Bolseiro

Meus pontos negativos:

– Radagast: Realmente parece um lunático. Pra piorar, usa um trenó puxado por coelhos.
– Azog: Não gostei do visual do orc, além de tudo ele está vivo sem estar. Aquele gancho rudimentar que ele enfiou toscamente do próprio braço ficou ridículo.
– Thranduil montado em um cervo.
– A fuga dos anões na caverna dos orcs também ficou muito pirotécnica e irreal.
– Bilbo se interpondo entre Thorin e Azog e consequentemente salvando a vida do primeiro deu um heroísmo enorme ao personagem muito cedo.
– Abraço de Thorin em Bilbo.

Meus pontos positivos:

– Erebor
– Trolls
– Adivinhas no escuro
– Bilbo poupando a vida de Gollum
– Thorin
– Grão-Orc
– Trilha sonora
– Smaug no final

Jr.

Esse lance do heroísmo muito cedo de Bilbo talvez tenha uma explicação: no livro, Bilbo começa a ganhar o respeito dos anões depois de livra-los das aranhas, na Floresta das Trevas. Na trilogia, parece que nesse episódio serão os elfos Legolas e Tauriel a fazer o serviço (introduzindo assim os personagens não originais na trama). E mais: na lógica do primeiro filme, eu acho que Bilbo deveria “provar” a preferência de Gandalf, mostrando-se útil logo no início da jornada. Deve ter sido um recurso de roteiro.

Leandro

Concordei em tudo. Isso aí! haha

Ah, achei inútil e muito sem sentido a piadinha dos dentes amarelos. Piadinha na boca do Saruman? Mesmos se tratando de O Hobbit…

Bruno T

Interpretar como gigantes literais foi uma boa sacada do PJ. Acho que o problema foi como a transição para a sequencia de ação deles foi feita, além de, como já comentado acima, tornar a “sobrevivência dos anões extremamente improvável”. Gostei muito do filme mas, por esses e alguns outros motivos, não tem um roteiro sólido. Se for comparar com A sociedade do anel (e nem tem como não comparar) eu diria que enquanto neste a história flui, com um roteiro bem “interligado”, em o Hobbit o roteiro dá uns solavancos, com faltas de conexão entre as sequencias (porém não muitas).
As cenas entre Bilbo e Gollum ficaram perfeitas, bem como a sequencia das águias.

Mas infelizmente acho que dificilmente saem indicações nas categorias mais importantes do Oscar.
Esperar para ver.

Roliço-Bolseiro

A sociedade do anel me deixou extasiado, diferentemente do Hobbit, uma jornada inesperada.

É um bom filme, mas algumas coisas me incomodaram bastante. Concordo com você sobre o ritmo do filme, realmente ele não flui bem em algumas partes, senti isso também.

rodrigo

muitos de vocês ja devem ter ouvido que o diretor Peter Jackson deu mais participação para os gigantes de pedra no filme do que no livro e ja que o hobbit e so um livro e , vão ser trés filmes ele quer deixar tudo bem explicado por isso a participação dos gigantes de pedra ( me corrijam se eu estiver errado)

Fëanor

Os gigantes realmente existiam não é questão de metafora e como Tolkien disse existe um gigante em O Senhor dos anéis tbm, ele é mais conhecido como Barbarvore!!

Leandro

Fontes?

Roberto

Video do Neil Finn ao vivo na HOBBIT PREMIERE.

Roberto

Concordo em grande parte com o texto, mas com ressalvas.

“Misty Mountains foi de arrepiar. PJ scores again. ”

Todo o crédito, vai para Howard Shore, que é um mago na composição e abstração da obra de Tolkien, foi
assim com as canções de Ênya na Sociedade do Anel e Annie Lennox no Retorno do Rei. E agora com Neil Finn (Song of The Lonely Mountain) nos créditos do filme.

Sobre os gigantes de pedra, também achei desnecessário. Meu filho estava comigo e automaticamente me questionou sobre os transformers.. Na minha opinião essa cena poderia ser cortada e inserida na versão estendida do Hobbit.

Mas no restante o filme é bom, assisti com meu filho dublado (horrível) e legendado (que tinha mais público do que na versão dublada).

Roberto.

higor ciryatan

Concordo com o amras os gigantes existiam no meio tolkieano e eu gostei da cena do filme em que eles aparecem. concordo com a resenha acima a não ser pela parte que diz respeito a fuga da companhia das cavernas dos goblins. Gostei muito dessa cena e foi uma que me fez arrepiar quando assisti…apesar de algumas partes não fazerem muito sentido.
Adorei o filme de modo geral e acredito que fará o mesmo sucesso de o senhor dos anési.

Amras

Ótima crítica, entretanto, gostaria de fazer uma ressalva. Não entendo o porquê de algumas pessoas considerarem a passagem dos gigantes de pedra como uma simples metáfora. Não somente Bilbo, mas toda a Companhia vê os gigantes. Como explicar a afirmação de Thorin, de que se não saíssem logo dali um gigante os apanharia e os chutaria para o céu como uma bola de futebol; ou o fato de Gandalf estar chateado com os gigantes? Sem contar que quando todos já estão a salvo fora das Montanhas, Gandalf afirma que precisava encontrar um gigante mais ou menos confiável para tapar a entrada da caverna. Enfim, os gigantes de pedra existem em sentido literal, não em sentido figurado.

Roliço-Bolseiro

Também nunca entendi como sentido figurado. Acho que no livro está claro que se tratavam de gigantes de pedra. Agora se eles tinham essa imponência que é apresentada no filme, aí é outra história.

João Thiago

Além do que, é um livro infantil. Tolkien provavelmente não tinha intenção de causar confusão com uma liguagem figurada que atrapalha as idéias até de adultos. Pra mim sempre foi claro tratar-se de gigantes, assim coma a maioria das interpretações dos livros por diversos artistas.

alexandre

Também acho que se tratam de gigantes,apesar da cena dos anões estarem nos joelhos deles foi um meio forçada, mas ainda acho uma cena muito legal e parcialmente plausível com o livro

Ageu

Concordo com Amras, roliço-boleiro, João thiago e Alexandre. Pessoal, os gigantes existem mesmo!

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